Perda de um Amor
De mentirinha em mentirinha, você pode perder um grande amor ou uma grande amizade. Pensa nisso!
Os ideais que um dia perduraram, outrora tradicionais, mesmo hoje, ainda prevalece a honra no amor.
Uma Canção de Amor Silencioso
Seus olhos, pérolas perdidas na vastidão,
Com a tarde que se esvai em tons de aquarela,
O sol já não é fogo, mas sim delírio terno,
De quem anseia se entregar, mas teme a revelação.
Queria ter coragem, mas a hora ainda não chegou,
Imagino te beijar, mas o medo me acorrenta,
Temo que se afaste se a verdade eu revelar,
Assim, disfarço meu amor sob a máscara do "anônimo".
Persisto nessa loucura, de te confessar meus sentimentos,
Mas a coragem é como onda que vem e vai, incerta,
Em pensamentos, ecoa teu nome, meu doce tormento,
E o quanto te desejo, meu anjo, minha secreta oferta.
Quero ser teu amigo, confidente e protetor,
Teu anjo da guarda, em silêncio e devoção,
Te desejo intensamente, com fervor e ardor,
Esperando o dia em que me amarás, com profunda emoção.
Sou teu admirador secreto, silencioso e apaixonado,
Com amor puro e sincero, em meu peito guardado.
Perdendo-te Aos Poucos
Perdendo-te aos poucos, meu amor,
Vejo a distância crescer,
Um vazio invade o peito,
E não sei o que fazer.
Cada dia parece um adeus,
Cada olhar, uma despedida,
Como se o tempo roubasse
A essência de nossa vida.
Amo-te ainda com fervor,
Mas sinto-te escapar entre os dedos,
Como areia fina ao vento,
Levando consigo nossos segredos.
Coração apertado, olhos marejados,
Pergunto-me onde errei,
Se posso trazer-te de volta,
Ou se para sempre te perderei
No sepulcro gelado do meu ser desfeito,
Sou apenas o eco de um amor que se perdeu.
Não sou vivo, nem morto, apenas um sujeito,
Afogado em lembranças do que já se dissolveu.
Meus passos ressoam como suspiros ao vento,
Nas ruas vazias da despedida e da saudade.
Alimento-me de silêncios, lembranças de um lamento,
Onde sonhos desvanecem na cruel realidade.
Oh, como é amargo o gosto deste fim inevitável,
Onde meus olhos buscam somente o vazio.
Meus dias se esvaem na sombra indesejável,
De um coração que sabe que está sozinho neste rio.
À luz trêmula da lua, procuro um alívio breve,
Mas só encontro o frio da solidão que me assombra.
Neste corpo cansado e triste, um naufrágio leve,
Para a certeza amarga de que morrerei sem sombra.
Sou o espectro de um amor que já não arde,
Afundado nas águas profundas da desilusão.
Onde tudo se desfaz no adeus que não tarda,
De uma história que termina sem perdão.
Não me chame de vivo, pois já não sinto a vida,
Sou apenas um eco de um tempo que já foi.
Fragmentos de um amor que se despedida,
Sou o que resta de um sonho que já não ecoa mais em mim.
Como palavras escritas em um papel sem cor,
Sou a dor que caminha na estrada da solidão.
Um destino traçado pela dor do dissabor,
Busco em cada adeus um novo caminho, uma nova razão.
Mas só encontro o vazio, a certeza de um adeus,
Neste mundo onde ser é um fardo, uma sina.
E assim sigo, sem vida, sem morte, sem um novo adeus,
No labirinto do destino que insiste na dor que destina
Canção do amor impossível
Como não te perderia
se te amei perdidamente
se em teus lábios eu sorvia
néctar quando sorrias
se quando estavas presente
era eu que não me achava
e quando tu não estavas
eu também ficava ausente
se eras minha fantasia
elevada à poesia
se nasceste em meu poente
como não te perderia
Ele pensava que, ao entregar o coração, perderia o direito de ser amado, como se o amor exigisse reserva ou cautela. Mas a verdade é que só quem se entrega por completo pode sentir o amor em toda sua profundidade. Afinal, a beleza do amor não está em retê-lo, mas em permitir que ele floresça em meio às entregas, ainda que isso traga um toque de vulnerabilidade.
Parece ser tarde demais, ando cansado. Parece que me perdi no excesso do afeto.
O amor, sempre como uma lâmina de dois gumes, flutua entre
as sensações da paixão e a realidade.
As vezes, mentimos para nós mesmos, tentando abafar a dor, mas cada mentira cria um abismo entre nós e a verdade.
No fim, somos como
objetos numa prateleira - ora desejados, ora esquecidos.
Talvez o amor, no fundo, seja um esforço compartilhado, algo que precisa de cuidado mútuo para realmente crescer.
Que possamos nutrir o que é bom e aprender com as tempestades do excesso e a secura da falta.
Antes de ser luz para o outro, preciso iluminar a mim mesmo, meu próprio caminho.
Quando o Amor Escolhe Perdoar: Entre a Dor, a Esperança e a Possibilidade de Mudança
Perdoar uma traição é uma das decisões mais difíceis que alguém pode enfrentar, pois envolve confrontar uma dor imensa, a quebra da confiança e o desafio de manter o amor por alguém que causou uma ferida tão profunda. O coração de quem perdoa muitas vezes se divide entre o desejo de continuar amando, o medo da vulnerabilidade e a esperança de que o outro possa realmente mudar. Esse processo de perdão exige uma força interior tremenda, além de uma disposição para reconhecer a complexidade da condição humana.
Continuar amando alguém após uma traição pode parecer um ato de sacrifício e teimosia para muitos, mas para quem vive essa experiência, é um reflexo de uma conexão profunda, um vínculo que nem mesmo a dor parece ser capaz de romper completamente. O amor, nesse caso, se torna um campo de batalha entre o desejo de reconstruir e o receio de se machucar novamente. Há uma mistura de fragilidade e esperança: acreditar que a pessoa que errou possa se redimir e que o relacionamento, embora transformado, tenha a chance de florescer de novo.
A esperança de que a mudança seja genuína é como segurar uma chama em meio a uma tempestade. A pessoa que perdoa se pergunta se a dor e a decepção poderão um dia ser substituídas por segurança e confiança. Haverá noites insones, pensamentos conflitantes, momentos em que o perdão parece um fardo pesado demais. Mas ainda assim, o amor insiste, e há um fio tênue de fé na capacidade humana de aprender com os erros e se tornar melhor.
No entanto, essa espera por mudança exige sabedoria. Não se trata de ignorar os comportamentos destrutivos ou de aceitar tudo em nome do amor, mas sim de reconhecer que o perdão verdadeiro também exige mudanças concretas e um comprometimento profundo de ambas as partes. Aquele que traiu precisa se dedicar ao processo de se reconquistar e de reconstruir, pedra por pedra, aquilo que destruiu. A mudança genuína não é apenas uma promessa, mas um conjunto de ações que mostram respeito, consideração e um esforço constante para se tornar a versão mais íntegra de si mesmo.
Por outro lado, quem perdoa precisa aprender a lidar com as cicatrizes. O perdão não apaga a dor, mas é um caminho para a libertação, uma escolha de não deixar que a mágoa consuma tudo. Amar alguém que falhou é reconhecer que o amor é imperfeito, mas também é buscar estabelecer limites que protejam a própria dignidade e saúde emocional.
Continuar amando é, então, um ato de coragem. É acreditar na possibilidade de que o amor pode ser maior do que o erro, mas também aceitar que, mesmo se a mudança não vier, o perdão foi um presente que você deu a si mesmo para se libertar do peso do ressentimento. É um lembrete de que, ao fim de tudo, você fez o que pôde, mesmo que o resultado final esteja além do seu controle. E talvez o maior aprendizado seja entender que o amor verdadeiro também inclui amar a si mesmo, mesmo enquanto espera o outro mudar.
Falando de Amor
O que estamos fazendo?
Ainda falamos de amor?
Eu acho que não.
Perdemos tudo...
Tantas vezes te ligar de madrugada
tudo pra dar ocupado,
nem ao menos
me dar um oi.
O que ainda temos?
Você não sabe né
tão pouco eu,
as palavras se perderam
nosso amor também,
as coisa saíram dos trilhos,
e nós não soubemos recolocar.
Hoje é mais um dia,
o que vc quer de mim?
nem vc mesmo sabe,
muito menos eu...
Ainda estamos falando de amor?
Eu acho que não.
Geometria do Amor
Te encontrei como ponto no espaço,
um vértice perdido, num leve compasso.
Na linha invisível que a mente traçou,
meu eixo se alinha onde o teu começou.
Plano de projeção onde a alma revela,
a profundidade oculta, a imagem mais bela.
Somos retas que buscam se unir,
no espaço do afeto, tentando existir.
Teus ângulos, perfeitos, delineiam o traço,
e eu sou a curva que encontra o abraço.
Nos planos cruzados, no eixo a girar,
somos formas complexas que tentam se encaixar.
Tua presença, ponto de fuga no olhar,
me puxa em projeção, me faz deslizar.
Desenhamos um mundo que ainda não vimos,
em linhas e curvas, onde juntos existimos.
Que amor é esse?
Que perdoa, o imperdoável!
Que supera a amargura,
E transforma feridas em cura.
Que amor é esse?
Que não envaidece,
Nem ensoberbece.
Amor que compreende,
Que entende,
E não mente.
Amor que perdoa,
Amor que acolhe,
Amor que envolve.
Que trás esperança,
Que renova, que inspira,
E fortalece.
Entre as brechas que haviam na vida, eu fugia do amor, acabei encontrando você, perdida sem saber por onde ir e a única coisa que você precisava era um guia, e você seguiu cada passo meu, até nós tornarmos um só, hoje andamos juntos, eu aprendi a amar e você achou o caminho que procurava.
**Sem Carinho e Sem Amor**
Estou sozinho, perdido na dor,
Sem teu carinho, sem teu calor,
As noites são longas, sem teu olhar,
Meu coração vaga, sem um lugar.
Os dias se arrastam, frios e vazios,
Sem teu abraço, sem os nossos sorrisos,
Cada lembrança é uma ferida aberta,
Sem teu amor, a vida é deserta.
O vento murmura teu nome ao passar,
Mas é só silêncio que vem me abraçar,
Sem teu afago, meu mundo desfez,
Tudo é saudade, desde que te perdi de vez.
Estou sozinho, sem rumo e sem cor,
Minha alma chora, implora por amor,
Mas em teus braços não posso mais estar,
Sou só um náufrago neste vasto mar.
A dor da ausência é um peso que fica,
um eco de riso perdido no ar,
mas o amor, forte, nunca se enfraquece,
guarda memórias que vêm confortar.
Cada lembrança é um toque suave,
uma chama que insiste em não se apagar,
pois quem tem saudade traz força e coragem
pra honrar o amor que não vai mais voltar.
"Só quem ama sente saudades,
só quem perdeu sente a dor forte.
Não importa se é a distância que separa
ou é a própria morte.
Tendências indispensáveis para o ano novo: fé, amor, gratidão, perdão e uma pitada exagerada de humanismo.