Percurso
A vida é um percurso do dia a dia,
para além de ser um horizonte alcançar como meta...é um processo que passa pela conquista do nosso pensar e viver.
vivendo meu itinerário
tentando a fuga
é insano o percurso
estou preso numa cúpula
a dor vai te ensinar
a ir devagar
não tem o que fazer
não adianta se revoltar
a realidade
é igual merthiolate
ninguém te conta
mas ela arde
não só arde
ela te mata
te encurrala com a foice
e te da um cheque-mate
Aproveita cada instante da vida, faça de cada percurso uma conquista e conquista o acidente do percurso.
O percurso da natureza pode nos ensinar a perceber que tudo só acontece quando chega o tempo, não adianta forçar a barra.
A vida é feita de caminhos,
Eu escolhi o caminho para felicidade, as vezes durante o percurso nos desviamos do caminho, mais devemos sempre manter o foco e seguir..🙌🏻
'PERCURSO...'
Ele sempre caminhava pelas ruas observando a crueldade.
Numa de suas andanças,
percebeu uma pobre criança,
a pedir comida a um senhor que o rejeitou.
Mas à frente,
um vetusto de idade,
já sem conhecer a cidade,
tentando atravessar a rua sem que ninguém o ajudasse.
Mas à frente,
observou um nasocômio,
Ali presenciou pessoas enfermas!
Outras truculentas.
Pessoas sofrendo nas filas ali formadas.
Olhares abatidos,
desesperadas...
Voando pelos lados,
viu pessoas jogadas ao chão.
Cheiro de fome e frio,
sem brio perdidas no vício.
Amotinação de carne humana,
sem ação.
Céleres andando de um lugar para o outro,
andar sem direção.
Caminhando em volta da pequena praça,
ninhos de celeiros à céu aberto...
Cidade metropolitana com seus metropolitanos fantasmas.
Passou na igreja e presenciou uma porção de tristezas espalhadas.
Refúgio de ludibriados,
pensando ser desanuviados.
E a nuvem de truculências e idolatrias estavam seguidas juntas.
A partir de então,
o homem resolveu ser triste por excelência.
Um mundo triste,
cheio de pessoas tristes.
Tristeza refletindo adolescentes contemporâneos.
As tantas guerras entre si,
sementes cultivadas pelo esboço humano...
O homem triste sempre chora ao perceber que os milagres não mais existem.
E que as enfermidades escurecem o amanhecer.
Toda sua tristeza percorre-lhe novamente à alma como um menino nascendo.
E lembra do pequeno parto que é a vida,
dos pequenos verbetes que lhe atingem a alma olhando fotografias antigas.
Pequenas descobertas parecem tão reais,
triviais,
fortalecendo o percurso.
Ele toma seu café da manhã como se fosse o primeiro,
talvez o último.
Cheiro de 'novo'.
Mas novamente faz o mesmo decurso,
cheio de atalhos,
sem pássaros para mostrar-lhe as melodias.
Percursos que ainda podem reviram um coração cheio de dor...
Acredite num final, seja feliz ele ou não, apenas almeje algo concreto
Sabe aquele percurso que parece não ter fim…quando até o cansaço se satura
Do “Desistir” tire o “D” e coloque “R” do retroceder que ficará Resistir
Estique o braço e abrace…porque o amor fortalece o espirito e saberá prosperar
Cré que no fim está o recomeço
O amar…só será amado se saber que vale a pena amar.
A cada dia que passa mais velhos vamos ficando e não há quem possa mudar,eis o percurso natural do tempo em q Deus quis assim
A vida é uma viagem. Seja ela de carro, de trem, de avião ou na nossa imaginação. Durante o percurso, toda a experiência servirá de aprendizado para o crescimento e a evolução da espécie humana.
A vitória, o diploma, são consequência. O gostoso é o percurso e aprendizado com pessoas que viveram essa etapa.
Ao longo
de todo o percurso
Há coisas
que se movem
Tão devagar
Quanto a ferrugem
Mas o curso de tudo
As cores da luz
O ar, o vapor
A percepção
de que um dia pode voltar
A doer
A dor que nem mais doía
Esteja ela onde estiver
No movimento calado
A paisagem desbota
O lento acinzentar das folhas
No voltar atrás
O pranto que brota
Na incerteza, as escolhas
A beleza, o declínio
Nem se nota
O fascínio que não mais exerce
A quase ausência de pressa
Nessa fase da existência
A tocha nas mãos do Sol
A graça do tanto faz
Fragmentos de rocha
Calçamentos de estrada
Um muro, o quintal
As roupas secando no escuro
O varal
Até mesmo o número três
Nem sempre se encontra
Tampouco se os acha
Depois do número dois
Pois esse não volta mais
Quando o nada é tanta coisa
Pelo menos uma vez há de se ver
Assombrações na madrugada
A graça da vida
Tempestuosa, no breu na noite
Procura
Tudo passa
No curso das águas
Move pedras profundas
Pra que essas um dia
Se confundam
Com aquelas que o Sol rachou
O tempo, que resfria o próprio Sol
O encontro da noite com o dia
Solidão da madrugada fria
Até que se quede o Céu.
Mas, tem coisas
Que não há de se ver jamais
Nem no fim
Por que é que será
Que tem coisas na vida
Que pra sempre serão assim?
Edson Ricardo Paiva.
Inocência
Este mal a dificultar o meu percurso
diante da realidade do atual mundo
me distancia cada vez mais
da convivência em meio a uma sociedade tão sagaz
tão independente e moderna
é a inocência a me tirar a maldade
e me trazendo a crença do amor
a vagar na estrada da eternidade
sob uma terra existente apenas em minha mente
nesta terra, descrevo tristemente
a perfeição a beirar este lugar
o romantismo inconsequente
o vento perfumado a pairar
afirmo tristemente
pois depois de tantas experiências
é inevitável não saber o tombo inconsequente
quando se está frente a realidade
do globo não mais a tolerar...
... a inocência
esta inocência
que já ganhou o título do pior dos males de minha vida
ela mesmo me trazendo a inspiração em minhas escritas
me expondo como alguem diferente
me traz tambem a dor ríspida e o incomodo ominoso
de não ser mais um, um ser comum em meio aos tantos outros
a ruminar e vivenciar a sua existência sem se questionar a si mesmo
esta droga de inocência
sempre a me rondar
e quando eu creio erroneamente ter escapado
lá vem de novo a inocência
com sua armadilha novamente me deixando enjaulado
enjaulado em meus lamentáveis porém belos ângulos
de enxergar um alicerce tão belo a ponto de desviar
os perigos da sua frágil estrutura facilmente a desabar
em cima de nossos aprazíveis devaneios pelos quais
são meros fantasiosos e artificiais
onde na primeira absorção do solo tangível
se desintegra como fumaça de fusível
esta inocência...
na qual gostaria
mesmo sabendo que meu talento e sensibilidade em jogo estaria
eu juro contorcendo meus dedos
cerrando meus dentes
de revolta a pertencer a este universo
que a mataria!
obtendo o conhecimento completo
de que talvez meus sentidos por cosmos
não mais estaria!
quem sabe abaixo da sepultura
ou cinzas a se espalharem guardando a lisura
de uma gente tão suja repleta de espuria
essa inocência
talvez o destino me escolheste a carrega-la
para que assim a esperança da pureza
por mais pequena que seja sob vias tão estreitas
ainda vague mesmo invisível a todos
a demonstrar o romanticismo mesmo a me prejudicar.
este bendita inocência.