Perceber
Ás vezes é preciso parar, desnudar a alma e perceber um coração ao lado, um respirar ao lado.O sussurrar de uma voz,somente uma,
a segredar: coração andarilho é hora de se aquietar.
"O segredo da sabedoria da iluminação é perceber que a essência da vida é a simplicidade e que devemos praticar esta filosofia todos os dias."
(agosto, 2018)
in Búzio do Coração
Solo infertíl!!
Mesmo qdo perceber que o solo está infertil, não te oponhas a semear.
Não se canse
Sempre existe uma parte onde o terreno consegue captar, receber, onde a semente não se perde
A água há de correr, há de germinar
Redobre, acredite, e faça o maxímo que puder.
Faça o melhor
A propría natureza ajuda a realizar a semeadura, qdo existe bons propósitos e disposição, onde há amor.
Com amor, nada se perde.
Simone Vercosa.
O homem não é suicida. Se ele realmente perceber que está sendo ameaçado de morte, vai mudar. Por enquanto, a questão do meio ambiente parece coisa de ecologista que abraça árvore. Acredito na possibilidade de mudança, mas o mundo já será outro, com a natureza bastante danificada.
Um dia vou tá um passo a sua frente e você vai perceber que mesmo tão perto estamos tão distante um do outro...
Há quem saiba reconhecer um real sentimento. O segredo está em perceber o que se externaliza, os pequenos detalhes, onde cada atitude é como uma peça de um quebra-cabeça.
Se um dia não me encontrares
Olhe para o céu e verá um sinal
Poderá perceber e lembrar
Que eu estarei em algum lugar
Meu amor vou dar um choque de realidade para que você possa perceber que não estou mais sintonizada na mesma estação.
Meu coração sabe sempre todas as direções e me faz perceber três coisas das quais não posso ter medo:
de tentar, de amar, de ser muito feliz.
Podemos perceber a extensão de uma amizade quando vivemos algo que nos chama a atenção e sentimos juntos a mesma emoção...
Cada dia inquieto-me mais, ao perceber o aumento da inversão de valores e do desaparecimento de certos princípios.
Hoje, só hoje, comecei a perceber o quão incrível o deserto é. Estive andando nele... comecei a dar alguns passos, andei milhas de distância; as miragens começaram a aparecer. Estava sedento! sedento de você. Neste deserto, comecei a imaginar como seria se tivesse um jardim. Os pensamentos foram a mil... imaginei você. Você era a flor mais bela. Comecei a cultivá-la. Cheguei e você já estava. Linda. Formosa. Exuberante. Exalante. Um brilho incrível. Indizível. Pensei que fosse uma rosa, uma orquídea, ou outra flor invejável. Andei nesse deserto, fiz morada. Queria ser eterno. Esse deserto me reservava grandes surpresas, assim como o universo vai se revelando aos poucos, vai mostrando as suas nuances, os buracos negros, as suas constelações, as suas dimensões – você se revelou a mim. Viajei no deserto, no tempo, nesta imensidão árida, arenosa. Nele, estava você. Você sempre esteve lá. Agora, te vejo diferente, começo a te regar, cultivar, cativar, ceifar, te pegar. Pego no inimaginável. Na penumbra. Naquilo que um dia ousei pegar, cheirar, sentir, florir. No final da caminhada, percebo que você não era uma rosa, tampouco uma orquídea. Surgiram-me indícios que eu estava cultivando no jardim errado. Eu estava a capinar em um terreno que não era para mim. Reguei, cultivei, cativei, dei amor, podei, flori, ajudei a criar os pendões, as pétalas, as sépalas, o botão... ledo engano. Descobri que a minha tão sonhada rosa, na verdade, era um girassol. Gira, GIRASSOL. Enquanto eu a cultivava, lhe nutria, lhe beijava – mesmo na miragem – ela estava a olhar para outro jardim, para outro beija-flor, estava inclinada para outra direção. Senti-me indiferente. Percebi que ela o acompanhava, ela se inclinava em sua direção, a sua luz invisível o chamara a atenção. Creio que não me restava nada mais a fazer a não ser guardar os meus instrumentos de jardineiro e contemplar a miragem que criei deste deserto árido com status de jardim fértil em um solo arenoso num momento de sequidão. A minha rosa era um girassol, ela estava a olhar para outem, para outro sol, outro beija-flor. Enquanto eu a regava, ela acordava todos os dias pela manhã e procurava esse sol e ia a sua direção, ao seu encontro, se voltava para ele, ficava mais amarela e irradiante ao receber as luzes desse sol que a deixava em um amarelo ouro impecável. Do deserto, fica em mim a lembrança da rosa que um dia reguei, cativei, cultivei; a mesma rosa que virou um girassol em um belo raiar do dia. Recolhi-me ao meu jardim. Antes, florido, agora, em botão. Daqui, contemplo o girassol que um dia foi rosa em meu jardim. Neste momento, este girassol está tremendamente feliz sendo cultivado por outrem, por outro jardineiro, sendo beijado por outro beija-flor. O beija-flor a alimenta do néctar da vida, o almejado, o tão sonhado momento florescedor. Por um momento, quisera eu te ter como minha rosa, porém o sol me fez uma surpresa e te apanhou quando eu menos esperei, nesta miragem sentimental deste deserto árido que neste momento nomeio de você, o girassol que um dia foi a minha rosa, a minha rosa cheia de espinho o qual me deleitava em seu néctar, nas suas pétalas, na usa beleza impecável.
Que eu renove sempre em mim essa capacidade de olhar as pessoas com amor, de perceber suas fragilidades e me condoler.
Que o fato do desamor se tornar usual, não me faça perder o brilho, nem o hábito me unir a outros corações sem reservas de amar!
-Lanna Borges.
Não me preocupa mais encabeçar um projeto e com pouco tempo, perceber que não deu certo, o que me preocupa é o fato de não ter mais motivação para novos projetos.