Pequenos Trechos de Amor

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Não é o gênio, nem a glória, nem o amor que medem a elevação da alma: é a bondade.

No amor, quem se cura primeiro é quem fica mais bem curado.

O amor é estarmos sempre preocupados com o outro.

Pouco saber exalta o nosso amor-próprio, muito saber humilha-o.

O amor é um sentimento tirânico e zeloso, que somente se satisfaz quando a pessoa amada lhe sacrifica todos os seus gostos e todas as suas paixões. Nada se faz, se não se faz tudo.

É apenas por falta de amor que, muitas vezes, julgamos ter encontrado a paz.

Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto.

O amor é um rio onde as águas de dois ribeiros se misturam sem se confundir.

O amor é o melhor padrinho do casamento, e a estima recíproca o seu amigo mais fiel.

Uma vida longa e intensa muito dificilmente se pode caracterizar por um único amor.

Aqueles que falam das alegrias do amor, por certo, nunca amaram. Amar um ser é senti-lo necessário, portanto, sentirmo-nos nós próprios numa incessante precariedade.

O adultério é a curiosidade do amor e dos prazeres ilícitos.

Amámos e amámos tanto tempo quanto pudemos até que o nosso amor se consumiu nos dois; o nosso casamento morreu quando o prazer se foi; foi o prazer que fez um juramento.

O amor causa verdadeiros levantamentos geológicos do pensamento.

Atrás da poesia do amor vem a prosa do casamento.

O amor. Claro, o amor. Fogo e chamas por um ano, cinzas por trinta. Ele bem sabia o que era o amor.

O amor, para durar, reclama incerteza.

A liberdade absoluta conquista-se pelo amor: só o amor liberta o homem da sua natureza e expulsa o animal e o demônio.

Retribui-se honra com honra e amor com amor.

A vida em abundância vem apenas através do amor.