Pequenos Trechos de Amizade

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A primeira lei da amizade consiste em pedir aos amigos coisas honesta,em fazer por eles coisas honetas.O amigo certo conhe-se nos momentos incertos.

Inserida por Jan-10-Anjos

Por que em segredo gemes, as desgraças dos gregos e Teucros escutando?
O céu quis sucumbissem tais GUERREIROS,
PARA MATÉRIA A PÓSTEROS POEMAS.
Junto a ílion morreu-te algum parente?
Morreu-te um genro, um sogro, os mais diletos
Após os consanguíneos? Ou pranteias um camarada?
O sócio íntimo e SÉRIO
Não é menos que irmão no amor e ESTIMA.

Infelizmente, eu possuo uma infeliz mente. Crise existencial, sempre existe mal. Queria a felicidade da simplicidade de uma simples cidade. Não tenho nada, mas continuo a nadar.

A simplicidade, de uma simples cidade, contagia, enquanto agia, me surpreendeu, e ela super ardeu. A simplicidade é algo raro e exótico, tudo gira em torno de um caos caótico.

Inserida por TrechosECaminhos

Sempre fui paciente. Só nunca soube se tratava-se de paciência ou sobre meus próprios problemas.

Inserida por TrechosECaminhos

O desejo de desejar se esconde atrás da timidez. Outra vez.

Inserida por TrechosECaminhos

A vida nos prega peças. A vida nos prende em peças. Com janelas e paredes grossas. Cada vez mais fortes sem vontades nossas. Você está trancada sem a chave. Já não consegue mais ficar suave. Já pensou como é o mundo lá fora? Um dia você vê, vai chegar sua hora.

Inserida por TrechosECaminhos

I want more than words can describe..."Jason Mraz"
Courage is the triumph of the soul"Coragem é o triunfo da alma"

Inserida por Deise94

⁠Folhas secas e Poesias
grandes emoções
Vividas!

Inserida por carolina_goes

⁠sou luar...
sou mar...
sou poesia,
sem fim.

Inserida por carolina_goes

⁠A Vida tem simplicidade em tudo.
Na verdade a única parte que muitos tem medo é não saber a hora que você vai partir.
Eu vivo a minha com se não houvesse amanhã, tem dias que acordo e penso “Me dá forças porque hoje o dia não vai ser fácil’.
Sou estudante e tenho uma rotina bem cansativa, chegar super cansada e ainda ter diversas coisas para fazer. Tento ao máximo tirar um tempinho para mim quando preciso.
Você cuida de você quando precisa? Talvez essa seja uma pergunta bem frequente, porém muito importante ser feita. Sou o tipo de pessoa que se importa muito com as pessoas ao meu redor e esqueço do principal que sou eu.
Quando escrevo sobre essas coisas eu me sinto mais aliviada, nunca sei quantas pessoas de verdade param para ler isso. Nunca publiquei quem sou para me sentir mais livre, escrever me trás uma sensação tão incrível.
Já parei milhares de vezes em dias ruins abri meu bloco de nota e simplesmente desabafei lá, percebi que eu estava péssima depois de ler todos os desabafos que fiz ali, percebi que eu nunca me importei e olhei para meu interior, percebi que me importava demais com quem nem ligava para mim, percebi que nem tudo é como a gente quer.
É necessário passar por essas coisas para enxergar o lado bom da vida, tudo faz parte do processo! Aprendi com aquela frase que muitos se referem ao amor “nem tudo é flores”, que na vida existem espinhos que é necessário combate-los no dia a dia, e depois tudo vai FLORESCER.
Quanto mais demorar, maior a conquista. Quando desmoronar, tenta novamente. Quando parecer que vai dar errado, vai dar certo. Quando não tiver forças, lembre-se você é capaz de lutar contra isso.
Acorde o dragão que tem ai dentro e LUTE para conquistar todas as suas coisas. Não tenha medo da vida, ela é lindaa. A caminhada é sua faça dela um jardim.

Inserida por trechosdavida

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor.
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles.
Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase :
'- Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!'
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas?
Sim? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Eu não vou estranhar o céu. Sabe porque? Porque ser seu amigo já é um pedaço dele!

Padre Zezinho
Amizade talvez seja isso... São Paulo: Paulus Editora, 1988.

Nota: Apesar de muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Chico Xavier, Vinicius de Moraes ou a Fernando Pessoa, o texto é da autoria de José Fernandes de Oliveira (conhecido como Padre Zezinho) e está publicado em seu livro de 1988 "Amizade talvez seja isso..."

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Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Almany Falcão - Poeta do sol

Nota: Apesar de muitas vezes ser atribuído a Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa, trata-se de uma adaptação de "Eram nossos amigos", cuja autoria é de Almany Falcão.

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BENDITOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Isabel Machado

Nota: O texto costuma ser repassado com o título "Bons amigos" e com a autoria atribuída erroneamente a Machado de Assis.

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Há certas horas, em que não precisamos de um amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou aqui!

Desconhecido

Nota: Apesar de muitas vezes atribuído a William Shakespeare, não existe qualquer referência a esse texto em inglês, a língua materna do autor.

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Loucos e Santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Desconhecido

Nota: Esse texto vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Marcos Lara Resende ou Oscar Wilde. No entanto é uma adaptação do texto “Crônica para os Amigos” de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.

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Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida... Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos,
Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!

Glácia Daibert

Nota: Texto frequentemente atribuído à Cecília Meireles.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

Adriana Britto

Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.

DEFINIÇÕES

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.

Adriana Falcão

Nota: Versão adaptada de Link

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!

Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.

Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos.

Paulo Sant'Ana

Nota: Crônica intitulada "Meus secretos amigos" publicada por Paulo Sant'Ana no jornal Zero Hora de 15/04/1994 e que faz parte do seu primeiro livro "O Gênio Idiota". Muitas vezes atribuída, de forma errônea, a Vinicius de Moraes, sob o título "Amigos"

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