Pequenos textos sobre Morte
O morte é o pecado forçando a porta de nossas vidas todos os dias querendo entrar, a vida é Jesus batendo educadamente à porta da nossa casa, também querendo entrar, só precisamos manter a casa aberta para o que decidimos para a vida vindoura, ou a morte através do pecado ou a vida através de Jesus, simples assim.
Suspeito que o homem votou pela morte de Deus decretando seu " fim ", não por motivo supostamente nobre que o valha, tendo em vista uma mudança de rumos e atitude quanto à própria evolução. Creio que isso seja improvável, e que sua escolha se baseia no medo e no pavor! DEUS NÃO ESTÁ MORTO.
Diante da morte não há nada que possamos fazer a não ser rezar. É preciso rezar por aquele que amamos e que partiu, para que descanse em paz e encontre a luz para continuar crescendo espiritualmente. Mas é preciso rezar também por aqueles que ficam, para que encontrem conforto e consigam enviar pensamentos de paz para quem agora já não está entre nós.
Às vezes sentimos perder pessoas amadas, não necessariamente por morte ou partida física, mas por elas se transformam tanto que não mais as reconhecemos. Não sabemos porque... Se algo específico as fizeram partir pra longe de si ou a se aproximarem mais de si... ou apenas a transformarem-se em outra pessoa... Situaçõs que caracterizam o distanciamento delas de nós. Resta-nos então nos adaptarmos a novos seres que nascem ou se revelam, amando-os... Ou simplesmente partir ou deixar que partam. Outras vezes as transformações ocorrem em nós... mesmos... #humanodemasiadohumano
"Pior que a própria morte, é o homem perder as suas raízes, suas memórias e sua história. Dar as costas para aqueles que são de sua casa, às vezes por motivos fúteis e mesquinhos, leva a enfermidade para sua alma, seu coração e sua vida. O tempo perdido jamais se recupera, mas o remédio e a cura Deus nos dá: a graça e poder de voltar atrás, converter-se em direção onde a semente foi lançada um dia, e de reencontrar-se consigo mesmo, com sua história e as pessoas que verdadeiramente nos ama, e o milagre de sempre, sempre poder recomeçar."
Há quase um conforto na morte, quando se pensa que ela é sua. E de tão utópica, por vezes parece inalcançável. Há coragem também, em se mostrar disposto ao desconhecido, ou apenas em mais nada. E se a morte é só o recomeço? não o fim.. de uma nova visão de tudo, da revelação da completa consciência. Talvez a morte não fosse tão assustadora, se a vida não fosse também. Talvez fosse só belos passarinhos em grandes jardins.
Morrer não é o fim pois existe vida além da morte,mas é muito difícil para muita gente acreditar,pois teimam em acreditar na dor da separação daqueles que partiram,deixam a dor ficar enraizada lá no fundo da alma punindo-se,crucificando-se deixando -se sofrer e fazendo sofrer quem se foi por não acreditar que a paz de quem se foi depende da paz de quem ficou,e que lá do outro lado a luz brilha mas perde o brilho por causa de quem não acredita que Deus cuida de todos nós aqui ,lá ou em qualquer lugar que a gente esteja ou vá.
Dizem que é o medo da morte, e do que vem depois da morte, que leva os homens a voltar-se para a religião à medida que os anos se acumulam. (...) Sim, voltamo-nos inevitavelmente para Deus, pois esse sentimento religioso é por natureza tão puro, tão delicado para a alma que o experimenta, que compensa todas as nossas outras perdas.
Nossa condição humana faz-nos cheios de pavor face ao inevitável evento morte. E nesse sentido, muitos procuram subterfúgios, quando não, deuses para suprir-lhes tal necessidade de subsistir quando sua vida terrena enfrenta a terrível ameaça de extinção. Muitos se apegam no deus mamom, o dinheiro, e cometem por este ídolo as maiores loucuras as quais possamos imaginar. Mas existem os que buscam o extraordinário, o indizível, o soberano e supremo ser, Eterno Criador. Aquele ao qual todas as coisas criou, e ao homem, sua imagem e semelhança enfim formou.
Questionamos sobre a razão pela qual perdemos entes queridos para a morte esquecendo-nos de considerar que a morte é parte da vida, mas pouco, ou quase nunca, nos questionamos sobre perder pessoas, que nos foram ou ainda nos queridas, para a vida, e que ainda, com vida, estão ao nosso redor. Este talvez seja o questionamento chave da existência dos encontros.
Soluções momentâneas, todos querem conceber. Para alguns, até morte, é o melhor conceber. Mas para os que ainda crêem no Altíssimo, importa seguir lutando, em vida perseverante, aguardando por fim, o eterno livramento. Onde se espera alcançar vida eterna, e finalmente, livrar -se de todo o tormento.
Nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte. Ela é irremediável, por mais que esteja sofrendo a perda ou a separação. Se alguém que vc ama já partiu, visualize essa pessoa em sua frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto a ama e do bem que lhe deseja. Despeça-se dela com alegria, e quando recordá-la, veja há feliz e refeita. A morte não é o fim e a separação é temporária.
Na minha opinião, depois da morte, a matéria deveria ser aniquilada. Seria o método mais adequado para lidar com o corpo. Assim, os corpos aniquilados voltariam diretamente para os buracos negros de onde vieram. As almas viajariam para a luz com a velocidade da luz. Isso se de fato existir algo como a alma.
A vida, é claro, jamais captura toda a atenção de alguém. A morte é sempre interessante e nos atrai. Assim como o sono é necessário à nossa fisiologia, a depressão parece ser necessária à nossa economia psíquica. De alguma forma secreta, Tânatos, além de se opor a Eros, também o nutre. Os dois princípios atuam em oculta harmonia; embora Eros predomine na maioria de nós, em ninguém Tânatos está totalmente subjugado.
Quem escreve corre tanto perigo de morte, como qualquer um que não escreva ou não diga nada. Obviamente os que manifestam se colocam conscientemente em risco maior, portanto é pela escolha de si mesmo que incorre em perigo. Tudo na vida é mental, em um jogo de inteligência divina... Por trás de toda consequência, uma causa pensante em variados graus de arbítrio.
A morte não tem preconceitos. A cor da pele pouco importa para ela. Só que esqueceram de informar isso aos homens, então por banalidades, a morte tem parecido cada vez mais preconceituosa. Porque não me leve a mal, ela leva o branco sim, mas o negro é de uma recorrência absurda, por motivos mais absurdos ainda. Por que será, Sra Morte?
As pessoas que estão de luto, mesmo aquelas que testemunharam a morte aparentemente pacífica de um ente querido, muitas vezes precisam contar sua história repetidamente, e isso é uma parte importante da transferência da experiência que eles sofreram para a memória, em vez de revivê-la como uma realidade paralela a cada vez que pensam sobre isso.
Íntimo, intenso, profundo, belo e triste... e nessa arte de poetizar a vida; a morte, a dor, paramos para observar; sentir, tentar entender, meditar, tomar alento e depois; depois prosseguir. Há quem ignore que só compreendemos os sinais, quando já é tarde. Difícil é sentir na pele e não ter mais o abraço.
A morte foi invetada com a tentativa de negar esta vida, alegando que após a vida teremos uma outra vida eterna, os fracos com essa invenção pretendia subjugar os fortes, aqueles que acreditam no eterno retorno da vida, que é deixar de viver a vida, mas sim passar a viver a própria morte. Mas para tal é necessário fazer um pacto com a morte, isto é, a morte não te procurar e nem você a procurar, isso só os fortes pode fazer, os nihilistas
os jovens não sabem nada da morte e têm sempre uma vertiginosa pressa de chegar...são como tocha a arder, só dão conta do tempo à custa de se irem consumindo porque o tempo é senhor do espanto e não perdoa nada nem ninguém ... a vida é tão breve como uma chama e a exaltação da Juventude é uma ilusão passageira. Deixei-me a pensar numa dobra do tempo e reparei como a vida medra tão rápidamente e eu que não me demorei tempo algum, cheguei sem norte, também pouco sabendo, quase nada sobre a morte.