Pequenos textos sobre Morte
Há momentos em que pensamos na morte de forma tão nítida e com uma aparência tão assustadora que não conseguimos compreender como, com tal perspectiva à nossa frente, se possa ter um só minuto de sossego e não fiquem todos se lamentando a vida inteira pela sua inexorável aproximação. Em outros momentos, pensamos na morte como uma alegria tranquila e até mesmo ansiamos por ela. Em ambos os casos, temos plena razão.
A cada vez que respiramos, estamos rechaçando a morte, mas nem por isso ela deixa de retornar; de tal modo que temos de lutar com ela a cada segundo; em extensões temporais mais amplas, lutamos com a morte a cada refeição que nos renova, e cada momento de sono que nos descansa, a cada vez que nos aquecemos contra a frialdade e assim por diante. Contudo desde o dia de nosso nascimento fomos votados a ela sem remissão e nossa vida inteira não é senão um adiamento da morte.
Uma coisa é preocuparmo-nos com a morte de outro, ao longe. Outra é, de súbito, tomar consciência da própria putrescibilidade, de viver na vizinhança da própria morte, de contemplá-la enquanto possibilidade real. À partida, é esse o terror suscitado pelo confinamento a muita gente, a obrigação de, por fim, responder pela sua vida e nome.
A morte tudo finda. O amor, a amizade, os abraços. A morte finda o convívio entre familiares, amigos, finda um futuro. E ainda hoje as pessoas vivem a achar que não tiveram tempo para realizar tudo, a morte lhes dá sentido para viver. O paradoxo humano mais simples de todos, não viva pelo medo de não ter o amanhã, viva pela dádiva de ter o hoje. A vida é um presente!
[...] as palavras parecem esperar a morte e o esquecimento; permanecem soterradas, petrificadas, em estado latente, para depois, em lenta combustão, ascenderem em nós o desejo de contar passagens que o tempo dissipou. E o tempo, que nos faz esquecer, também é cúmplice delas. Só o tempo transforma nosso sentimento em palavras mais verdadeiras [...]
De igual não temos nada além da vida e da morte, no máximo somos similares. Por esta razão, no alfabeto não há apenas as vogais, e na aquarela há, também, o branco, que é a junção de todas as cores. Cada um se expressa, através da arte, ou da literatura, conforme os seus sentimentos ou inspiração, e não somos obrigados a concordar, apenas respeitar sem a obrigação de conviver
Entre a morte de um ente querido e a sua reaparição, existe um ato milagroso, chamando de ressurreição, que se dará quando da vinda do Senhor e Salvador Cristo Jesus, para consolidar a última das vitórias, a vitória sobre a morte. Por tanto, deve-se crer nEle, antes que a morte assuma o seu papel.
Vida com medo é morte disfarçada. Não há nada mais natural do que a morte. Goste ou não ela faz parte da vida e a cada dia estamos mais próximos dela. Tão importante quanto não desejá-la é preparar-se para sua chegada. Para alguns esse dia será o começo da vida eterna e para outros um encontro permanente com o que se teme. Tema a Deus e viva!
«Se um morto se inquieta tanto, a morte não é sossego, Não há sossego no mundo, nem para os mortos nem para os vivos, Então onde está a diferença entre uns e outros, A diferença é uma só, os vivos ainda têm tempo, mas o mesmo tempo lho vai acabando, para dizerem a palavra, para fazerem o gesto, Que gesto, que palavra, Não sei, morre-se de não a ter dito, morre-se de não o ter feito, é disso que se morre».
"Morte" é somente um mistério de Amor, que o destino dá o significado da nossa história na missão do ciclo da Vida. Para valorizarmos o nosso tempo de criação, realização em conquistas, antes de retornarmos pelos desígnios do altíssimo neste movimento dos poderes da Natureza, que tudo está compreendido no Alfa e no Ômega do curso do mundo que vivemos.
A nossa cultura não nos instrumentaliza para lidarmos bem com a morte. Na verdade, a gente lida mal com a educação sentimental como um todo. Somos criados em um sistema que menospreza os sentimentos. A gente vive na barbárie. Somos profundamente carentes de ferramenta para trabalharmos as emoções.
A morte simplismente acontece! Depois nada mais importa. O que fica é a saudade e os arrependimentos... não importa qual nível do mundo você está. Acredito que seja assim...e passou! Nunca mais falará com quem ficou, a menos que você volte a vida...ou a outra pessoa à encontre nos portões de algum lugar que jamais imaginemos.
Por muitos anos eu fui a favor da pena de morte para crimes graves e hediondos. Hoje, vejo que não é a melhor solução para esses casos e que nem sequer é uma solução. Todos têm o direito de viver, por mais bastardos que sejam, não somos autores da vida e portanto não nos cabe decidir quem vive e quem morre.
Não deveríamos encarar a morte como uma tragédia ou pagamento doloroso de pecados, mas como mais uma forma de aprendizado onde no final o sentimento que fica é de dor e perda e uma ponta de conforto por termos convivido com o ser espiritual cheio de falhas mas com ensinamentos em busca de aprimoramentos também.
Um dia Escrevi que As vezes algumas situações da vida são tão difíceis que desejamos a MORTE muito antes da MORTE nos desejar , más me dei conta que desejar a morte perde todo o conceito da luta e que dificuldades e desespero fazem parte de um processo natural da vida e que somos tolos e arrogantes e crentes que estamos privados de problemas , doenças , desafetos e traições e outras coisas que hoje considero boba que ainda tem o dom de enlouquecer e entristecer o coração do tolo.
A morte emocional, causada pela ausência de reciprocidade em nossas relações afetivas diárias, seja com Deus, com o próximo ou até mesmo conosco mesmos, configura-se como a mais cruel e devastadora de todas as mortes. Quando o amor, outrora a fonte primária de nossa nutrição emocional, se transforma em mero paliativo para suprir carências, sucumbimos a um estado de profunda angústia e sofrimento.
O silêncio e a palavra caminham de mãos dadas.O silêncio já salvou pessoas até da morte.E o grito na hora oportuna também já impediu até de mulheres serem vendidas a traficantes de pessoas em aeroportos.Por isso, que a sabedoria não é sempre calar,mas falar na hora certa e às vezes ser sábio é confiar nos instintos e gritar mesmo parecendo ser um louco que luta pela sobrevivência neste mundo cheio de perversidade,mas que ainda habita amor e a esperança.
Todas as culturas têm valores de morte. Esses valores são transmitidos na forma de histórias e mitos, contados para as crianças antes de elas terem idade suficiente para guardar lembranças. As crenças com as quais crianças crescem dão a elas uma base para que suas vidas façam sentido e para que elas as controlem.
Aceitar a morte não quer dizer que você não vai ficar arrasado quando alguém que você ama morrer. Quer dizer que você vai ser capaz de se concentrar na sua dor, sem o peso de questões existenciais maiores como "Por que as pessoas morrem?" e "Por que isso está acontecendo comigo?". A morte não está acontecendo com você. Está acontecendo com todo mundo.
O fantasma tanto em se tratando de misticismo ou psicanalise atua da mesma forma morte em posteridade com sua figura a levar a vida sem lhe deixar encontrar com Deus e o fantasma com acusações,discrepâncias levando personalidade,razão,humor,sentimentos e emoções a total destruição.Tomada de consciência de si e trabalho,fé e realização inutilizam essa atuação em rumo terápico aludindo as pessoas sobre as vozes e pertubações como alucinações e delírios.Em se tratando de doenças ou o padecer espiritual.