Pequenos textos sobre Morte
sem pre com pôs
a criança morre sempre
que sempre morre o adolescente
também no sempre a morte do jovem
jazz o velho? não...
amálgama da existência
esta, a persistência
não vêem Dio
mas não entenderás
aquele que sempre dura
é o que mais sofrerá
é um arrepio
sensação de isolado no é terno
para o sempre sempre sempre
compor a fala do que ficará
trabalho árduo do Roteirista
aqueles que jovens irão
maltratam seus velhos
e fazem questão
a bobagem é achar que bobagem é
poesia não tapa buraco
coloca nele os que teimam
em morrer matando seus anciãos
piu
Eu estava aqui pensando
Que eu venci o mundo
E a morte
Porque isso as vezes só dependia de mim
Se Deus não viesse para perto de mim
Eu não saberia o que dizer
Se ele não fosse um campo de força ao meu redor
Mas o que eu fiz foi um milagre
Na verdade
Desde o começo
Eu havia sido feito pra isso
Eu só não me lembrava de quem eu era
Mas tudo se tornou tão claro
A reminiscência de outra vida
A morte do Amor
Então o Amor nasceu
Com as palavras de alguém do passado
Com pais e mães que trabalhavam
Com guerreiros que lutavam
Salvou pessoas
Construiu impérios
Mudou o mundo
Mas os tempos mudam
A correria da cidade
O moderno celular
Todos se esqueceram
Então o Amor morreu
Mas, estranhamente
Mesmo que fingindo
Os corações parecem procurar
O amigo perdido.
"Eu vivo melhor a vida porquê não temo a morte.
Não temo o azar porquê flerto com a sorte.
O que eu vejo como riqueza jamais me deixara pobre.
Dirijo o filme da minha sobrevivência sem nenhum corte.
Com o sucesso, ando na penumbra, pra que a inveja não nos note.
Nenhum ferimento me causou tanta dor, quanto a ausência do seu toque.
Se eu decidir ir, não espere nunca que eu volte..."
Entre a estrada da vida e da morte
Se cruzam as fronteiras do amor e do ódio
Das balas perdidas
Vem o tiroteio de emoções
De alguém que sente saudades
e não levanta a mão
Mas quando a toalha da mesa caí
Quem sacode as mãos
É a pólvora
Que ja se desfez
E refez
Entre as estradas do velho faroeste
O trem passa por onde jamais passarão
Onde passam os passarinhos
Os caubóis
E os velhos coronéis
Que ja nem mandam mais
A ultima palavra
É daquele que
Que se matou
Por voto vencido
Da incansável solidão
Chamada multidão.
Anagrama
Tremo de temor da morte,
Mas és a diva da vida.
Prensa tua perna e pensa:
Teu motor está morto?
Dana aquele que anda do nada,
Mas lotas aos talos os altos
E teimas que miaste aos metais.
Entras em transe?
Torce para um certo corte
E terá ao tear uma reta.
Medita pela temida medida,
Terminas tuas mirantes mentiras.
Só queria sentar com a morte e perguntar um pouco mais sobre a vida. Queria perguntar o por quê temos que existir? E desabafar tudo o que sinto dentro de mim.
-Calma! Morte, antes de tudo, tu aceita um café? (Risos).
Espero que você aceite, por conta que hoje em dia, ninguém oferece mais nada. Se caso tu quiser me abraçar, venha e me abrace, porém depois disso, me leve para bem longe dessa vida.
NOCTURNA LUZ
Nocturna luz que me faz esquecer
No desuso eterno da morte
Sombra na alma em lágrimas
Na solidão da velhice anunciada
Num caminho sem sonhos ou direcção
Passagem de tantas fragas no céu
Que sorvem as nuvens de afagos
Sopros na profundidade do monte
Nocturno nevoeiro que morre na serra
E escava os olhos da loucura sentida
Numa luz nocturna em livre pensamento
Que esmaga as flores pelo atalho entre a poeira
Pregada palavra que se afunda em silêncio
Nocturna luz que me anuncia a morte
Nas lágrimas de um pobre poema em poesia
FRÁGEIS ASAS ★
A poesia é um estilo
A vida é essencial
A morte é irremediável
A solidão é inútil
A mão suporta o tempo
Os ombros o mundo
Que a nossa revolta
Seja uma cascata dourada
E o caminho uma memória curta
Pois que frágeis são as asas
E nós que nem sabemos voar
Neste poema de vida
Da minha, da tua ou nossa existência
Onde a saudade deixa marcas de felicidade
Nas frágeis asas que nos deixam voar em sonhos
Uma das coisas que mais me abalou, foi a morte dos meus dois irmãos, foi uma dor que não consigo expressar, nesse dia eu chorei como uma criança.
Durante meses, e até hoje em dia eu sofro com isso, dói saber que você perdeu uma parte de você, sangue do seu sangue.
É por isso que digo que sou uma criança, porque eles não tiveram a oportunidade de brincar, de se jogar na lama, de ir ao parquinho, de ser criança!.
Mas isso me dá mais força, eles estão no meu coração, eu sempre vou os amar.
CELEBREMOS A VIDA
Celebremos vida
pois, a morte é certa,
sua hora incerta...
Não deixemos pra depois
o que podemos fazer agora,
porque ninguém sabe
quando será a sua hora...
Vivamos intensamente
cada bom momento,
pois, o sofrimento
surge de repente...
Todo o instante é uma graça
e cada segundo é precioso demais.
Tudo é efêmero, tudo passa
e não voltará jamais...
Bryzza
Pacto
Grita minha alma.
Chora meu espírito.
Maldito e miserável, sou eu.
Dar-me a morte, pois eu não vivo sem minha amada.
Fuja, meu amor,
Mas antes, dar-me a morte.
Meu espírito sente angústia mortal.
Toma teu coração, e foge de minha face.
Mas antes, dar-me a morte.
Afasta-te de mim, meu amor,
Eu não posso ser por ti amado.
Por isso, imploro,
dar-me a morte.
Vejamos ....
Se nossos profissionais da saúde devem estar no front(linha de frente) da morte lutando em defesa da vidae correm o risco de sucumbirem no cumprimento de seus deveres, porque os delinquentes, assassinos estupradores, traficantes,meliantes e bandidos de todas as espécies não podem morrer no cumprimento de vossas penas atribuídas judicialmente pelos nossos magistrados!
Nunca mais chega -
Nunca mais chega ...
Venha a morte! Venha!
Leve em suas mãos a ânfora
de silêncio com as visceras da vida ...
Traga o meu destino suspenso
nos lábios e a minha noite como
um manto sobre os ombros ...
Venha desprovida e ambiciosa
com vontade de mim!
Semeie no intimo fundo da minh'Alma
a vontade de morrer ...
Arranque do meu peito este espinho
venenoso que é viver...
Nunca mais chega ...
Venha a morte! Venha!
Como um sábio falou “a morte não passa de um estágio”, comprando com um jogo, a morte é o nível final que todos vamos alcançar, pode ser um pouco cruel, mas é a pura verdade.
Não entendo o motivo de viver esperando algo certo, o medo de arriscar a própria vida, o pior que pode acontecer a nos mesmos é termos uma morte dolorosa. Mais uma coisa que não podemos fazer ou que devemos evitar é magoar aqueles a nossa volta, as pessoas mais queridas e amadas. Não sabemos quando vamos morrer, então não faça algo que pode se arrepender.
Morte, heroína do fim
Em meu lar, uma cobra
Rastejando humilde e lenta
Arrastando um rato e sua sobra
Rato que, pela própria vida, não lamenta
A solidão da vida
Carregava sua carcaça já decomposta
Facilitando apenas sua ida
Acompanhada da morte feliz e disposta
Salvação que chegara no lar
Onde uma deplorável mente morava
Sozinha e sem lugar
Enquanto com o fim caminhava
Se a vida fosse como uma corrida, a largada seria o seu nascimento e a chegada seria a sua morte! Aí eu te pergunto, quem ganha é quem chega primeiro ou quem chega por último ?
Hoje não vivo mais para competir, não tenho ambição em vencer ninguém a não ser a mim mesmo. Abandonei a corrida e vivo só pelo prazer de viver. Um dia atravessarei a linha de chegada, mas até lá, vou pegar todos os caminhos possíveis, até aqueles mais loucos que me façam viver de forma intensa e que me prepare para chegar o mais grato possível no final.
Pessoas que se vão,
Vidas sem um adeus,
Morte em seres a toda hora,
Tristeza sem quietude,
Felicidade é recuperação,
O adeus agora é de longe,
Flores enquanto vida,
Por alguém que um dia ajudou a salvar vidas,
E hoje nos deixa saudades,
Não se encontra a paz nem na missa, ou cultos,
Pois as portas das igrejas estão fechadas.
Mundo em extinção,
Onde os seres se isolaram,
E os bons se vão,
Onde guerra (Covid) é o único que anda solto,
e a liberdade virou ilusão.
Em tempos de pandemia continue distribuindo amor...
Ele pode salvar vidas!
FUNERAL
Não quero flores q exalam a morte,
Quero perfumes exóticos,
Brilho, maquiagem,
Vestido de gala...
Todos os vinhos de Baco,
Comida com fartura,
A presença dos meus amantes,
Amigos? Somente os sinceros,
Nada de choros, velas...
Risos, piadas, gargalhadas, cantoria,
Que ninguém diga foi tão boa e vai deixar saudades,
Mentira, falsidade!!
Tragam confetes e serpentinas,
Sambas enredos para embalar a folia,
Uma bateria de escola de samba,
Em um grito alucinado das escolas que entram na avenida seguirá o cortejo,
Quero que a estrela da manhã brilhe,
Jaz aqui o brilho em versos...
Eutanásia. Morte Luminosa...
Morte Boa: É a daquele que em sofrimento absoluto tem a coragem de morrer com a cabeça levantada tornando-se um herói perante si mesmo não deixando nas mãos dos outros, cobardemente, o seu triste e doloroso fim.
Morte Má: É a daquele que em sofrimento absoluto e por incapacidade de usar o seu livre arbítrio por vício ideológico e cobarde se deixa morrer, não como mártir mas como farrapo dependente Daqueles que o viciaram!