Pequenos textos sobre Morte
Ouve minha voz no Céu negro de estrelas e racha a Terra desnuda de amor com tua partida repentina. Que tão louco ser, há de ter te chamado para o infinito, sabendo que ficaríamos todos órfãos da certeza de suas sábias e doces palavras? Tão audacioso tirar-te de perto dos meus protetores olhos já que não irei cessar a ira de minhas lamentações até que os meus próprios olhos se fechem para a eternidade.
Mãezinha, eu não estava lá para cobrir o seu corpo, e tenho apenas palavras – palavras de uma língua que você não entendia – para realizar aquilo que você me pediu. E estou sozinha com minhas pobres palavras e com minhas frases, na página do caderno, tecendo e retecendo a mortalha do seu corpo ausente.
Se Você Ama Aqueles Que Por Deus Foram Gerados,Então Verdadeiramente Você Está Na Vida e Na Luz,e Não Precisa De Profecia Para Saber Que Passou Da Morte Para a Vida,Aquele Que Não Ama Continua Morto,Muitas Pessoas Consegue o Mais Difícil Que é Amar a Deus Que Ele Não Vê,e Não Ama Uma Pessoa Que Ele Vê,Quem Faz o Mais Difícil,Certamente Irá Fazer o Mais Fácil,Senão Ele Não Passa De Um Mentiroso.
"Como junto às colunas caídas se constroem prédios novos que as substituem, ao morrer, uma religião é substituída por outra, após outra, sendo todas manifestações limitadas pela época e pela situação geográfica, embora sendo encarnações de uma mesma necessidade e emanações de uma idêntica fonte."
Sufoco, insaciedade, injustiça, dor, sofrimento, amargura, incapacidade, fraqueza, saudade... pra qual objetivo? Milagre biológico ou catástrofe? Sinto-me incapaz de seguir qualquer ideologia, não tenho minhas próprias. Não sei o que sou, pra que eu estou, pra onde eu vou... isso dói, me dá desespero e uma hora vai acabar, mesmo tentando correr e abraçar alguém pra acalmar, mas ela chega e quando você nem perceber já não ama, pensa, sonha, vive..
"E vós, nuvens, adeus! Dantes, assustava-me com as vossas audácias impetuosas mas agora sei que é o vento que vos conduz e que ele próprio é conduzido por qualquer outra coisa, e que o Destino reia sobre todas as coisas, e decerto também ele é escravo de alguém, talvez da Morte que me quer levar... E possivelmente também a própria Morte não é livre"
Às vezes aqueles que se foram mais cedo, aqueles que decidiram que iriam parar seu próprio tempo, aqueles que pararam sua dor por conta própria, estes, estes perceberam que não é possível sonhar acordado, apenas imaginar, então caíram em um sono do qual não podem mais acordar, sua dor parou, sua respiração se tornou um desejo de quem permaneceu acordado... Nenhuma carta foi deixada, nenhum "adeus" foi dito, dívidas de saudades se acumularam e aquele pensamento de que tudo poderia estar bem agora, esse pensamento será eterno.
O maior castigo da vida é viver. A vida inteira é uma luta pra não morrer, tudo dói. Se não comer, dói Se não beber, dói Se não descansar, dói Se não amar, dói Trabalhar dói Ficar sem trabalhar dói A morte é o repouso do corpo doído Da alma eu não sei, mas espero que seja também.
voou Como um anjo - mas um anjo não era. Amou como um anjo - mas fora tudo quimera. Fez em seu leito um arranjo de flores da primavera... Mas ninguém apareceu - O seu mundo ficou sem luz... e junto as flores tudo mais feneceu. Sonhou como um anjo inocente...- mas inocente já não era. Desistiu de tudo de repente Quando viu que tudo era quimera ... E veio um vento veementemente E levou as flores da primavera. O desencanto fora tão forte E a angústia tão imensa Que o anjo preferiu a morte como sua última recompensa. Voou Como um anjo - Mas um anjo não era!
O liberalismo teológico está adentrando sorrateiramente nos arraiais pentecostais. Existe uma forte resistência a teologia reformada (calvinismo), mas nas caladas, o liberalismo teológico está galgando o seu espaço. Uma coisa que sempre ressalto a respeito do liberalismo teológico é que "ele mata". Ele corrói como um câncer, é morte com aparência de vida. E infelizmente, muitos estão flertando com a morte!
É como se estivéssemos em cima de um prédio, e quando nascemos, nos pulamos dele e essa queda demora anos para acabar, alguns mais e outros menos. Agora pense que quando perceber pode ser tarde de mais e você já estar perto do chão. Então, se estamos caindo, por que não aproveitar a queda? Aproveite a vida como se fosse a queda que um dia vai chegar ao fim, e quando batemos no chão, morremos.
Sendo o Brasil um dos países mais católicos do mundo e estando os irmãos maçons sob pecado grave, é imperativo que as potencias reconhecidas exijam de seus corpos as Pompas Fúnebres a todo irmão que passe para o Oriente Eterno que é muito mais digno e honroso que uma Missa de Sétimo Dia na igreja católica, omitindo sua vida laboriosa e virtuosa na Maçonaria.
Constantemente somos bombardeados por prazeres deste mundo, afim de que não venhamos refletir sobre o final de nossas vidas, a morte, ela vem como um vento sem direção, e de um segundo para o outro já não fazemos mais parte desse mundo, reflita todos os dias da sua vida, ame a Cristo com o fim de que sua morte se torne sua vida !
Um dos nossos maiores inimigos é o tempo, pois cada segundo anuncia a proximidade do fim da nossa existência nesse mundo, por isso, não insista nos erros , mas tente extrair de cada desses aprendizados, não alimente sentimentos nocivos, redirecione seu olhar para as coisas positivas da vida, enfim, não desperdice as oportunidades, perdoe , ame e ame-se, siga em frente com fé e esperança em Cristo.
Não existe velório pra quando coisas morrem dentro de você. Não se faz velório quando nossa inocência morre; e ninguém fez velório pros seus sonhos que morreram. Quando as coisas que morreram dentro de você não tiver mais como ressurgir, isso significa que tudo em você morreu, inclusive a esperança, e seus órgãos vitais. Então, fazemos um velório pra demonstrar que nos importamos com sua vida, por mais que muitas partes dela já estavam enterradas.
Parece que este mundo físico, material, estúpido e grosseiro, é o inferno, é o próprio inferno, e todos nós iremos morrer e apodrecer, infelizes ou na vigarice da felicidade, seja numa cova rasa ou num suntuoso sepulcro, ou com o cadáver estralhaçado, fulminado ou desaparecido, e o Demiurgo está cagando e andando para todo o sofrimento humano, mas a esperança está num Deus Desconhecido, no Verdadeiro, mas...onde está Ele? Será que está dentro do nosso próprio Espírito extraviado?
Ouçam a voz da sabedoria, pois ela grita, estentórica, como um torcedor ao gritar gol: todo apreciador de futebol, sem exceção, todo torcedor, é um perigo crucial para a sociedade estabelecida na ordem e na moral e bons costumes, um elemento estranho, assaz nocivo, subversivo e pouco confiável, cuidado, muito cuidado com um apreciador ou torcedor de futebol!...Mas, que hora mesmo é esse jogo do Flamengo contra o Fluminense, hoje?
Na vida aprendemos como andar e falar, como fazer milhões de coisas que todos fazem, mas chega uma fase da vida que você não sabe mais se continua lutando, ou se mata de vez, se procura ajuda ou some de tudo e de todos, esse é o sentimento que carrego todos os dias da minha vida, e hoje eu prefiro a morte do que continuar lutando e viver na solidão.
Hoje o Sol se pôs mais cedo. Heis que minhas noites são tristes e os meus dias quedos. Tudo à minha volta está taciturno, pálido,frio... Porém, em minha face já não há mais medo. Sou apenas mais um ser efêmero e perdido que aos poucos está morrendo de amor, saudades,em lamentos... Sei que em meu eterno leito não haverá ninguém ao menos escondido para chorar ou até mesmo fingir dor ! - Mas se acaso houver uma lágrima qualquer sei que esta será de algum anjo esperançoso, febril, ensandecido... Que um dia também morreu de amor!...
Uma nova força, uma antiga nova força, renasce ou desperta, a cada sentimento de ódio certeiro eficaz, explode em toda a sua fúria silenciosa, mas não importa o que digam os crendeiros, essa nova força é imortal e invencível: refiro-me enfaticamente à força plenipotenciária do Espírito que é maior até que a do próprio demiurgo, mas não maior do que a do Deus desconhecido e verdadeiro que tenta nos salvar deste mundo insípido criado pelos agentes do conformismo e do nada.