Pequenos textos Reflexivos
Eu precisava renunciar à hipótese de que ele já se situava sob o meu domínio. Se sumisse talvez fosse o melhor. Que eu voltasse à minha solidão sem me abater. Nela tinha as minhas referências todas ordenadas, eu a abastecia com algumas obsessões, como o pensamento sobre o que eu perderia se viesse a morrer nas próximas horas.
Não se trata de subir, velho ídolo mental desmentido pela história, velha cenoura que já não engana o burro. Não se trata de aperfeiçoar, de decantar, de resgatar, de escolher, de livre-abitrar, de ir do alfa ao ômega. Já se está. Qualquer um já está. O disparo está na pistola; mas é preciso apertar o gatilho, e o dedo está fazendo sinais para fazer parar o ônibus ou qualquer coisa assim.
Mudei-me na quinta-feira passada, às cinco da tarde, entre névoa e tédio. Fechei tantas malas em minha vida, passei tantas horas preparando bagagens que não levavam a parte nenhuma, que aquela quinta-feira foi um dia cheio de sombras e correias, porque quando vejo as correias das malas é como se visse sombras, partes de um látego que me açoita indiretamente, da maneira mais sutil e mais horrível.
Em maior ou menor grau, todos travam uma batalha na vida. A dor é uma escola de força. Quando a aceitamos de maneira "saudável", ganhamos um domínio interior importante e fundamental para a vida. Isso tem valor humano e espiritual, enriquece a inteligência, leva-nos a perceber o significado da nossa vida, das nossas convicções mais profundas e ajuda-nos a aceitar as nossas limitações.
Não adianta você querer ser um leão,um tubarão ou uma águia,porque se não oque acontece se você por o leão no céu? Morre, se você por o tubarão na terra? morre,se você por a águia na água? Morre também, então você têm que ser um patinho,boto na água nada,boto no céu voa,boto na terra anda. Eai? Você prefere ser ali bom em uma coisa só,ou ser bom em tudo?
O Eu Acho é aquele cara auto confiante, sem medo de se comunicar, tem sempre mais conclusões do que informações, adora estar em debates e dar a última palavra. Porém é isolado, as pessoas não gostam muito de convida-lo para conversar, entretanto em um certo dia ele se apaixona loucamente por uma mulher descolada, uma mulher moderna, uma mulher que não tem idéias próprias igual ele, más é recíproco a paixão e os dois se casam, trazendo para as próximas gerações um exemplo e uma reflexão... Quem diz que Deus não da asas a cobra?
A imagem que vemos no espelho é apenas uma expressão irreal do nosso mundo real e não corresponde ao que, de fato somos. Não na sua totalidade. Por trás dos holofotes do reflexo há muito mais que uma simples imagem projetada pelo ego. Não se permita aprisionar dentro de um universo tão pequeno e elementar.
Nem sempre as coisas vão dar certo de modo que sejamos felizes o tempo todo. Teremos que enfrentar obstáculos todos os dias e isso é inevitável para o ser humano. Se formos assertivos, no sentido de reconhecer as nossas dificuldades e aceitá-las, teremos mais chances de resolução dos nossos problemas de forma consciente e evolutiva.
Sabe por que existe a fofoca? ela existe porque há pessoas que usurparam tanto a vida alheia que acabaram se tornando altamente estranhas de si mesmas. Portanto, a única maneira de não ter que encarar o próprio "eu" é perambular pela existência do outro. É por isso que o fofoqueiro é, antes de tudo, um covarde. Pois acredita que ciscando o terreno alheio ele estará imune da limpeza do próprio quintal, quando, na verdade, ele apenas escancara a sua covardia de não ter que lidar consigo mesmo.
Quando a verdade se faz presente, a mentira se apavora, o que antes era uma certeza, se tornou apenas uma estória... O verdadeiro se sobressai, ao contrário do mentiroso, que em sua própria armadilha cai... Sua narrativa perde toda a credibilidade, junto com ela, também o respeito e a autoridade, pois neste mundo de incertezas e maldades, se não formos sinceros e verdadeiros, seremos apenas repetidores de uma ideia falsa, propagadores da mentira, inimigos da verdade!
Estamos no século XXI onde julgar pela cor da pele pra muitos parece normal,humilhar quem tem menos dinheiro que você é rotina,ver uma pessoa morando na rua e com fome não preocupa os governantes,a miséria é um problema apenas de quem a tem e onde não importa o que nós pobres fazemos,sempre vamos ser vistos como uma peça que pode ser a qualquer momento sacrificada para as máquinas continuarem funcionando a favor dos mais "importantes" para a sociedade
O desespero era uma escolha. O ódio era uma escolha. A raiva era uma escolha. Eu ainda tinha escolhas, e esse conhecimento me abalou. Podia não ter tantas quanto Lester, mas ainda tinha algumas opções. Eu poderia optar por desistir ou continuar. A esperança era uma escolha. A fé era uma escolha. E mais do que qualquer outra coisa, o amor era uma escolha. A compaixão era uma escolha.
Sei agora o que nunca soube – que o amor encontra o seu estado mais puro quando julgamos que o fim chegou; finalmente entendo que o amor pode ser precisamente essa ausência, o deixar de estar, ser capaz de apreciar cada minuto da nossa memória como se segurássemos, entre as mãos, um punhado de brasas num deserto de gelo.
As vezes precisamos ser capaz de olhar para trás e dizer: valeu a pena. Haverá pessoas serão apenas um "ditado popular" e outra que farão sempre "parte" da nossa historia. O que temos e o que somos ao nosso lado agora nos basta. Reflita de qual lado você quer estar, considere que errar ou apoiar alguém que não mereça é humano, mas continuar o mesmo erro todos os dias é burrice.
Apesar de gostar e de querer ficar, como uma planta associada a um ser do mar, preciso ir se quero mudar. Mas antes desejo mandar, esta última mensagem pra quem a notar. No tempo certo tudo dará certo. O que você tem todo mundo pode ter, mas o que você é ninguém pode ser. bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito pra ser insignificante. Boa noite. :)
As pessoas que estão de luto, mesmo aquelas que testemunharam a morte aparentemente pacífica de um ente querido, muitas vezes precisam contar sua história repetidamente, e isso é uma parte importante da transferência da experiência que eles sofreram para a memória, em vez de revivê-la como uma realidade paralela a cada vez que pensam sobre isso.
Como empresária, como líder e como pessoa eu acredito que a pandemia expõe uma lição. Estamos no mesmo rio, mas em barcos diferentes. O grande desafio do ser humano é entender que o próximo não deve algo para você só porque sua vida está passando por um desafio maior que o do outro. A vida não é sobre estarmos no mesmo barco e sim sobre estarmos no mesmo rio, com barcos e diferentes formas de remar.
É primavera agora que escrevo, e penso nessas questões escondidas das flores. Só as beladonas sentem a frequência das letras de agora, de um sentimento de sempre. Na cama, somente eu, lutando com uma capa de colchão elástica. E quando três ou dois lados parecem sincronizados se desfaz um, dois, todos. O segredo é não tensionar tanto só um canto. Leva tempo. E aqui nessa cama quis encapar as feridas, mentir sobre os profundos, mas não tão profundos pensamentos.
Hoje me perguntaram "Qual o sentido da vida?", olhei para a pessoa, e disse "O sentido da vida é apenas viver, sentir e agir sem saber o pq, sem ter uma razão, e ver quais as consequências disso tudo", o maior erro das pessoas é sempre querer ter um motivo para fazer o que deveríamos fazer naturalmente, que é viver.
A nossa história é incrível e extraordinária e quando exploramos novas experiências e novas competências, é quase impossível não rompermos a bolha do conforto, a fim de evoluirmos por meio do aprendizado, da prática e experiência, mas o que não se pode negar é que só somos o que somos, devido ao passado vivido, possibilitando criar a nossa própria história, pois a cada capítulo iniciado, uma nova versão de nós mesmos é apresentada.