Pequenos textos Reflexivos
(...) Eu observo seus pés se moverem largados no braço do sofá e me pergunto pela milésima vez, desde que te ouvi no interfone, o que é que te faz rodar a cidade por horas e parar na minha porta sempre. Você diz que minha sala é o melhor sebo da cidade, então vem. Embora saiba que a real motivação não é essa, aceito a resposta para te fazer ficar. É sempre assim, a gente usa desculpa para tudo (...).
Hoje observo o que ontem foi minha juventude, eu ali animado, empolgado por coisas que hoje talvez desprezo. Fico me perguntando se hoje estou mais velho pelo que vivi ou pelo que eu não passei ainda? Mas de uma coisa tenho certeza, o que desfrutei foi intenso e o que não foi oportuno também não me fez falta pois se tivesse feito, talvez não estaria nem sequer pensando.
No comportamento dos filhos observo o exemplo dado pela natureza em relação aos pássaros: permanecem no ninho apenas até que aprendam a voar, a partir daí ganham o céu. Não conhecí até hoje uma especie que não prefira arriscar-se nas alturas, em troca da segurança de permanecer aninhada, nem tão pouco uma, que das asas dos filhotes arranque as penas, para que estes não se lançem no desafio de suas vidas
A você meu caro que tem namorada, te digo, namoro "ditadura" é barco furado, observo vários casais que tem essa mesma linha de raciocínio, e tentar dizer se ela vai ou não, deve ou não é bobagem, homem tem que aprender que mulher e muitooo mais esperta, se ela tiver afim de fazer algo errado, vai fazer,e vc nem vai sonhar, seja longe ou perto, portanto todo mundo precisa de liberdade, se não confia, não namore, ou então namore com uma robô.
No silêncio do meu quarto observo paredes frias, meio sem jeito, faltando rebôco, ventilação pouca e muita solidão e me faço a perguntar ao espelho do canto se o reflexo que vejo sou eu ou me coloquei nesse lugar? O espelho me respondeu do fundo da alma que o mundo me espera, a esperança existe e me faço a levantar e concordando com o espelho logo vejo frestas de sol me mostrando o novo caminho de minha vida.
Sento na praia , observo o mar , sinto a calma do lugar e sua presença ali. Entre minha pernas, cabeça encostada em meu ombro , olho no olho , algo leve no ar , um silêncio gostoso de sentir , o vento faz uma sinfonia e uma vontade de te ter ali naquele momento unico. Vou embora , tomo um banho e acordo de um sonho quase real .
Quando alguém destila veneno em mim através das palavras, observo friamente os motivos, penso na maneira que tal pessoa foi criada, nas dores que já deve ter passado nessa vida. Pensando assim, não enxergo tanto o ignorante, mas penso em todo o seu processo de formação, até dizer tais palavras. Espero que eu consiga ser mais sábio com as palavras, e assim, um dia não serei tão ignorante, tanto como sou agora.
Gosto de janelas! Através delas observo a vida. Janelas nos conduzem a outras janelas. Nos mostram o mundo e uma infinidade de possibilidades. Eu gosto de possibilidades. Janelas são possibilidades. Meus olhos são janelas que me conduzem para fora de mim, por onde os demais me espreitam, me descobrem. Janelas são descobertas. Um canal de comunicação bilateral onde tudo flui. Um intercâmbio de ideias, desde onde as mudanças surgem e se perpetuam.
De dentro do meu eu, observo atentamente a vida, vejo as luzes da cidade, ao tempo que aprecio a sinfonia de pirilampos ao campo. Eu vejo coisas, imagino lugares, rabisco o script da vida ao tempo que Deus me convida á sair de cena; imagino dois mundos e se em um eu vivo é porque no outro só vegeto, há como eu quero gritar, e gritando penso eu ser ouvido, mais é engano quem ouviria alguém como eu?
Em sampa vc nao se sente sozinho, voce esta sozinho! Eu sento no chao e observo as pessoas irem e virem, ninguem liga pra voce! Ninguem quer saber se vc precisa de algo, a selva de pedra nunca fez tanto sentido... Cada barraco, cada viela, cada pessoa, mostra a realidade da qual queremos nos proteger com medo de um dia por ironia do destino acabar ali no mesmo lugar que um dia nos horrorizamos, e no fim.... SOMO TODOS IGUAIS... Acho que essa é a maior ironia.
Vejo como um telespectador, a turbulênta cidade, observo as pessoas passando apressadas de um lado para o outro, no trânsito barulhento, cheio de xigametos, mal humor é constante, tudo gira em torno do capital, do dinheiro, a essência da vida vai embora como a paciência do habitante, escolher a cidade grande pra encontrar tranquilidade é um verdadeiro elefante branco, é.. um dia irei de vez embora desse entulhamento de problemas, e construir uma casinha no alto de um morro, e usurfruir de forma sábia das fontes e riquezas de Deus.
Quando observo o céu e o espaço enxergo uma frase lá em cima, quando olho para o planeta terra e seus fenômenos eu vejo uma frase escrita, quando eu olho para os seres vivos, principalmente o homem eu também vejo uma frase escrita. A frase que sempre vejo é "Deus existe, aquele que criou todas as coisas". LGBS
Quando fecho os olhos observo tua face reluzente um brilho com muito amor o teu sorriso imenso que poucas palavra pode descreve um sentimento verdadeiro e puro que você tem um lindo sorriso meigo e sincero um olha meigo que as palavra fogem por esse mundo. Mais deixo bem claro que você sempre será aquela moça meiga e sincera.
Te observo de longe vida nas lembranças do sul, que escurece meu norte, ao leste busco ser feliz, sem pontos de partida, sem caminhar procurando outra vez cultivar o amar e não sair ferido se não duram essa época é triste mais como a um tempo atrás, outra vez vou me ergue e me sentir vivo,livre novamente na falta de amor reinventamos a musica e poesia e falta é de ter seus olhos a me ouvir... não é tristeza mais a recordação faz com que meu dia ganhe um tom mais cinza..
Observo a lua e as estrelas dai então fico imaginando em como seria se você estivesse aqui, como seria se eu sentisse o calor dos teus lábios, fico imaginando como seria se você me amasse do mesmo jeito que eu te amo. As vezes me acho meio boba, idiota, e egoísta por querer seu amor só pra mim. quer dizer.. Com tantas outras meninas para você se apaixonar, porque você se apaixonaria logo por mim?
A cada dia que passa eu observo com surpresa que os valores estão invertidos. O que eu priorizo não é bem igual as prioridades de uma maioria. Talvez o errado seja eu por procurar ou por querer muito mais que um momento. Talvez o certo seja eu por ser firme e fiel a meus próprios argumentos... sentimentos... ou coisa assim.
Observo o moço do outro lado da rua, sempre com um copo de cerveja na mão e um cigarro em outra.Tentando afogar suas magoas em álcool e nicotina. A moça de olhos verdes e cabelos longos passa, ele respira fundo e toma um gole, e seus olhos a persegue até ela se perder entre os carros da Avenida São João..
Fechar os olhos e se imaginar no jardim de Deus. Observo o verde vivo na mata presente tocando os meus pés, e então elevo meu olhar e vejo o azul presente. Parece que vem uma chuva por aí, mas eu sei que é só para que estas lugar paradisíaco continue dessa forma. Não vejo ninguém por aqui, só pássaros que parecem anunciar a chegada do Rei dos Reis. Ajoelhei-me e orei, seu brilho imenso não me permitiam ver Sua Face. Mas pude sentir algo melhor: Seu afeto bradava meu olhar e parecia poder sentir o cheiro do Seu amor.
Neste momento observo o passado e vejo como Deus tem me guiado, mesmo eu querendo permanecer em algo que me fazia mal, eu não aceitava que aquilo acabasse, mas simplesmente deixei Ele agir por um instante, e vi o quanto a vida sem o caminho do Senhor era difícil e triste, eu estava sozinha e perdida, e não sabia qual caminho seguir, talvez eu até soubesse, mas não quisesse aceitar... Deus cuidou de mim, colocou-me em seus braços e tirou o vazio que havia em meu coração.
Olhando a maternidade nas circunstâncias do dia a dia, observo a tamanha complexidade, na criação do ser humano, frente a sua humanidade. O poder se configura, a relação se perpetua, as peculiaridades definem personalidade, bem sabe aquela mãe, que desde sempre nas suas incertezas, vivência com sua cria, as destrezas, as indelicadezas da monotonia da criação que se desenrola para as certezas de outrora afugentarem a alienação, o nepotismo, o autoritarismo, a completa destruição das relações de gratidão.