Pequenos textos Reflexivos
Poesias que hão de caducar um dia
Ponto de ônibus
Brilha, estrela, brilha!
Brilha no azul do céu condenado
abraça o espaço/tempo e brilha
nesse agudo gueto urbano desalinhado.
Rasga o vento a face fria
dos sujeitos por hora tornados ilhas
em sinuosas filas aleatoriamente formadas
e organicamente organizadas.
Vagos olhos brilham
vago olhar, vaga... triste
sem referências e sem brilho
pela falta de nexo desse lugar.
Nuvens cinza vagam
num horizonte (azul) disforme
vagam os olhos perdidos
na vastidão deste vazio enorme.
Que o amor seja o nosso impulso pra cada movimento
Nosso guia, nosso caminho, nossa chegada
Que seja o alimento para o nosso corpo e nosso pensamento
Que seja a fonte de nossas alegrias e presente em todos os outros sentimentos
Que seja tão forte, maior que possa suportar nosso peito
Que seja simples, a ponto de se espalhar sem ter medo
É o que eu desejo pra hoje, pra mim e pra você!
Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta
'Estou hoje em estado de "Mutação sentimental" entre uma mistura do "sem noção" com o "nada a ver". Acho que na verdade estou querendo por uns segundos estar "sem nexo" cansei de me deparar com atitudes de gente "sem pé nem cabeça", que ou me camuflo com os "sem base" ou passo a ser uma "sem alma" no sentido de não tem sentimentos e não liga para o que os outros pensam.(Coisa que sempre foi, hoje mais ainda).'
—By Coelhinha
Assim como qualquer folha que cai e murcha
Seu estado de alegria nunca será imutável
Mas mesmo assim se alegram,
Os homens que padecem,se alegram .
Mesmo sabendo que o motivo de sua dor
É amar, continuam amando
Os homens levados pelo vento
Incessante
Não sabem porque sorriem
Está tudo bem! É o que tidos dizem
E é tudo estranho
Mas não vejo coragem em ninguém
Por isso muitos não saem do lugar
Eu pensei em ser feliz! E sou!
Eu pensei em viver! E vivo!
Eu pensei em conhecer o mundo! E conheço!
Eu pensei em amar! E amo!
Eu pensei em ser rico! E sou!
Eu pensei em me apaixonar! E me apaixonei!
Eu pensei seriamente em mim e concluí:
Não me atrevo a pensar em nada que não me edifique.
Quando estiver com você mesmo só em meus pensamentos será somente você!
Na duvida, me pergunte enquanto eu estiver dormindo e não se assuste se eu te disser que estou ocupado, minha realidade naquele momento será os meus sonhos e eu estarei me divertindo com você, naquela realidade e, não haverá outra pessoa comigo.
Mas não me deixe, em qualquer das realidades quero estar com você.
pensar as vezes cansa.
pensar as vezes desanima.
pensar as vezes provoca desesperos.
pensar as vezes não serve para nada.
pensa, pensa e não faz nada!
pensar as vezes te rouba o sono, quando tudo que você precisava era de uma boa noite de sono.
pensar é uma forma de se sentir útil sem estar fazendo nada!
pensamentos, te levam a muitos lugares, mesmo estando no mesmo lugar.
pensar tira noites de sono, e quando o dia nasce nada mais é lembrado ou aceito, como uma coisa relevante...
Questionamento
Serei eu?
Serás tu?
Serão eles?
Quem será?
Quem poderá saber?
O certo ou errado
Um novo amanhã
Dorme menino, acorda homem!
Sente o mundo
Sente o caos
Não sabe pra onde ir
Não sabe o que fazer
Não sabe
Não sabe
Nem que poema irá escrever
Seremos nós?
Sereis vós?
Serão eles?
Quem será?
Quem poderá saber?
Um dia quem sabe
A humanidade se entender.
Contra o luto
Eu não luto
Nem reluto
O Senhor deu
O Senhor levou
Louvemos ao Senhor
Porque ele é Deus
E sabe o que faz
*
Mas eu choro até as minhas lágrimas secarem
Porque é grande a minha saudade...
Na minha alma – no meu coração – na minha mente
Em mim - os meus mortos ainda vivem
Dor que nem fogo apaga
Que prevalece do desejo do saber
Que me impede de viver
Sem saber o que faça.
Digo às folhas o que sinto
Não sei se haja alguém que as leia
Mas agora pouco importa
O futuro o dirá.
Raiva, fúria tudo isto me trazes
Tu, Ò dor que me afogas
Que da alegria me libertas
Mesmo com o fogo lá fora.
Se não estivesse só…
Não sei,
Não estamos todos?
Fingindo-se e iludindo-se
Não somos nada além de sós.
Tu, aquele que caíste
Como cai a noite
E tu que cais na noite
Onde ninguém te vê.
Nunca pensei nos que caiam
Apenas naqueles que voavam
Mais alto que o céu
Até que te vi tão baixo
Quase no chão como nós
Tu que voavas.
Como tu me sinto eu
E quem sabe muitos outros
Pois quem sobe há de descer
Então que desçamos até não mais haver
O que descer.
Tudo é incerto
Neste mundo de onde escrevo
Não há nada de sucesso
Para além do pouco
Que escondido e louco
Não deseja ser-lo;
Tudo é falso
E nada o é
Porque se o fosse,
O falso era o tudo
E nada era nada;
Dos poucos que com o nada se contentam,
Porque pouco mais têm
Que o nada,
Não sei se sou,
Porque nada eu tenho
Para saber o que é ter.
Nunca fui bom com palavras
Talvez porque palavras
São para ser sentidas
Coisa que eu não faço
Pouco sinto e menos penso;
E muito minto.
Quem me dera ter desejos
Eu que nem ambições tenho
Porque sem ambições não me decepciono
Ao falhar como tanto faço;
Nunca é diferente
Não mudo, não penso
Pouco sinto;
E muito minto.
Por vezes sinto que nada sou
Por vezes sinto que muitos sou
Só sei que o sou
Porque se não o fosse
Nada seria;
Pouco sei
Não por querer
Mas por desistir
O saber não é algo meu;
E daqueles que sou
Um deles de algo sabe
Eu que eram todo
E agora sou muitos nada
Que dos muitos
Pouco sabem.
Nós somos os do fundo.
Piores do que ser nada,
Somos os que não se aguentam de pé
Pois nem pernas tem
Porque as perderam na queda.
E os que em baixo nos colocam
Os de mente poluída
São os que almejamos ser
Para sermos mais que nada
E sermos tudo.
Quem nos dera ser os outros
Que percebem o que digo
Sendo que nem eu, o nada,
O percebo.
O que esperam de mim
Se sabem que vou ajudar
Carro, mansão, oh ouro
Isso eu não tenho pra dar
Conheço vocês muito bem
Mais o que conhecem de mim
Só não sei o que fazer
Quando eu estou assim
“Ajudo todo mumdo”
Só não sei mim ajudar
Aguento as dores dos outros
Mas a minha não sei suportar
O que faço agora
Se tudo pra mim é prisão
Chorar pelos cantos sozinho
Sem ter nenhum que mim dê a mão
Não sei o que fazer!
Só sei que sou assim!
Ajudo aquele que precisa!
Mas não sei ajuda a mim
A Lua e o Sol
De tanto a lua correr atrás do sol
Ela se apagou por uns bons momentos
Agora a lua ressignifica o seu valor
Porque o sol já se foi
Para brilhar onde sempre brilhou
O que ficou foi a certeza de um talvez
Que da memória pediu para sair
E, sim, saiu
Sol, brilha, brilha forte
Porque amanhã a lua pode te encontrar brilhando
E brilhar contigo também
A eternidade é o instante do coração
Por isso, o coração não faz voltas
Vai de um ponto a outro - numa linha reta
Somente depois, muito lentamente surge a razão
Dando voltas, parando, cortando, medindo, analisando, julgando
Condenando e se perdendo nos labirintos dos dias
Dos tempos e dos espaços - Indo, vindo, retornando
E pegando atalhos para seguir em frente
E tudo, enfim... Para desvendar os segredos
Que o coração sabe - num instante de eternidade...
Desprendimento!
Quem realmente está disposto a ajudar, de coração, sem egoísmo e sem vaidades, sinceramente não deveria esperar nada em troca. Ouvir ou sentir gratidão de alguém é muito bom para o nosso ego, mas a melhor recompensa mesmo é ser capaz de não esperar recompensa nenhuma..., é não precisar ser visto e ouvido, mas apenas sentir uma necessidade constante na alma..., de sempre querer ajudar o próximo.
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Dias especiais!
Dias especiais não se resumem a dias marcados no calendário e comemorados por qualquer pessoa, dias especiais não são grifados, riscados, pintados ou rasgados para que todos possam ver..., dias perfeitos são todos aqueles que podemos dizer que estamos amando, que somos amados e principalmente aqueles que são comemorados aqui, ali ou em qualquer lugar..., porque afinal, dias especiais, só se tornam especiais, quando a pessoa especial está conosco, seja ele o dia que for!
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