Pequenos textos Reflexivos
Observo aqueles que, inutilmente, tentam encontrar a felicidade no mundo externo. Essa tentativa é tão lógica quanto querer encontrar um peixe nadando nas areias do deserto.
As coisas materiais do mundo externo podem até nos dar prazer e contentamento. Mas não se engane! Essa sensação se esvai em pouco tempo, o vazio novamente se instala e predomina.
A felicidade está na descoberta do seu mundo interior, na paz do seu espírito e nas emoções que estruturam o seu amor. E esta felicidade, quando alcançada, torna-se perpétua.
As ondas estão se acalmando...
Nuvens claras começam a surgir,
Já observo o céu brilhante...
O vento pode refrescar minha mente.
Ouço pessoas que se mostram boas,
Ouço sorrisos de felicidade,
Recebo um abraço em minha chegada,
Um abraço tem poder de cura.
Logo vem a chuva,
As enxurradas levarão o resto...
O resto da dor que senti.
As árvores florescerão,
Os frutos virão trazendo sementes,
O ciclo continua.
Estrela-irmã
Estrela-irmã, acho que não sabes,
Mas como euseu fã, toda noite te observo,
Fico contemplando suasua luz na escuridão,
Por vezes suasua luz é mais intensa e brilhante,
Noutras seuseu brilho me parece esmaecido,
talvez por algum astro-obstáculo,
talvez pela simples distância,
ora longe, ora perto demais,
Tens uma trajetória diversa da minha,
No entanto, tenho a certeza que suasua luz
brilha mais forte a cada dia, tal qual a minha,
radiante como sempre.
Linguagem silenciosa
É tão bom a brevidade desse silêncio,
Onde eucê só te observo, te escuto,
No meuseu silêncio se escuta tudo, até nos meusseus menores cochichos, as minhassuas angústias, as minhassuas mentiras, as nossas meias-verdades, até às minhassuas mais puras verdades,
É na minhasua linguagem silenciosa onde busco ler-te, capto todos meusseus sinais, o que te envergonha, te agride, também é onde nós machucamos mutuamente, onde vejo minhasua felicidade genuína.
O silêncio nada mais é ou representa, senão a linguagem de quem ama e quer ser amado.
A insônia toma conta de mim
Olho no olho, no olho do Escher
Leio linhas bem escritas
E observo pinturas
Que me levam pra sonhos imersos
Em fantasias
No meio da chuva
Que não para de cair
Sobre o telhado...telhado
E as gotas me trazem lembranças
Dos dias que caminhava em direção ao parque
~EU APRENDI A MORRER~
Não importa o quanto eu tente
A dor vem sempre no final
Eu observo atentamente
Como se ja estivesse tudo mal
Não se aproxime
Não tente me tocar
Meu coração já está ferido
Não irei mais isso suportar
É que sempre me machuco com a minha admiração
No final sempre apunhalam bem no meio do meu coração
Eu prefiro ficar longe a sentir um novo amor
Eu aprendi a morrer antes só pra nao ter que sentir mais tanta dor.
São somente olhos
Mas sempre que posso os observo
São somente fios
Mas sempre que posso os aliso
É somente uma pele
Mas sempre que posso a toco
É somente uma pessoa
Mas sempre que posso a amo
É somente um amor
Mas sempre que posso me apaixono
É somente uma paixão
Mas sempre que posso a lembro...
Hoje como ontem penso em tí, abraço o teu sorriso e observo o seu rosto como se absorvida eu fosse pelo teu amor, e descubro que te amo muito mais do que pensava. Então me eternizo em tua lembrança e busco nos teus lábios a vontade de viver.
Nada te peço além de que me Ames, então me calo e choro, como as rosas que nào falam mais choram.
Ultimamente o que eu mais observo, são pessoas com relatos que cuidaram do outro uma vida toda, e esqueceram de si.
E muitas vezes esse "outro" não valorizou o cuidado e amor entregues.
Não passe a vida preocupado (a) em agradar apenas o outro (marido, esposa, filhos, familiares, amigos..) Cuide de você! Agrade-se! Se ame! A vida passa rápido! Você é seu bem maior.
(O DESTINO)
Observo um elevado monte
Estampando o horizonte
No topo há uma profetisa
Que nas costas carrega os caminhos que o destino frisa
Se eu soubesse o que a previsão acusaria
Jamais teria falado com a mãe da profecia
Nunca teria escalado
Se soubesse que o destino não pode ser domado
Não pintarei esse quadro
Então que fique inacabado
O fim está determinado
Pois a dor virá em um cavalo alado.
Olho os teus lábio
com desejo imenso
percebo um sorriso maroto
um doce desejo
observo você
corpo perfeito
cheiro doce
de fruta madura...
fresca
e cabelos ao vento
chego mais perto
abraço-te
firme...
forte...
e ardente
teus lábios sedentos
imploram um beijo
nossos corpos se fundem
num único momento
em um só desejo...
Não sei ou não me recordo
De como era antes há um século atrás
Mais Hoje Observo que
Ser Humano Esqueceu que Possui
Duas armas Muito Poderosas
Dom que ate os Deficientes tem
Sem Exceção
Quantas Ingratidões vêem em Rostos
Pálido e Carentes
Todos Precisamos ter e Compartilhar
Essa arma repleta de Boas energias e sentimentos
Os tão esquecidos Um Abraço e Um Sorriso
Firme e Candente
Sinto sem saber
O instante da magia
E o orgulho da alegria
Sem querer
Observo atentamente
A brancura da paixão
Nos cantos do coração
Levemente
Beijo a tua boca
Com razão de liberdade
E penso, na verdade:
Vido louca
Invento a melodia
Do conto que me conte
Seja em plena noite
Ou dia
Banho o oceano
Como cores num coreiro
E declaro ao mundo inteiro
Que te amo
E no silêncio da noite observo as estrelas e lembro dos brilhos dos teus olhos, então dá uma vontade louca de surfar sobre as ondas dos teus cabelos. E mergulhar nas covinhas do teu rosto. Ah se você soubesse que sua companhia me cativa, e que teu sorriso desperta o que a melhor de mim,que tua presença faz dos meus dias mais sombrios nos mais belos e exímio....
E que das coisas perfeitas da vida você é uma delas com certeza... Se tivesse noção disso, ficaria aqui para sempre, com certeza....
Só eu a observo se sentando, quando o sorriso se estende sobre sua face. O seu andar é concerteza o de da última beldade, ora quem ousaria toma-la para si, não vejo no absoluto ninguém.
Sacudiu o meu espírito, e eu a sua alma.
Pranteiou no meu peito, até a gota última de suas lágrimas.
Sempre soube que eu estive lá, observando tudo no silêncio. E quando a minha loucura chegou, saio para o ar apanhar.
As paredes brancas
me encaram enquanto
observo solitário
o ambiente que vem
me acolhendo a muito
tempo.
A máquina,
com suas marcas,
sua cor uma vez amarela,
agora reflete as marcas
do tempo,
as mesmas marcas que
ele deixa em nós.
Caminho só
entre segundos, minutos
e horas,
entre altos e baixos,
entre amarelos e brancos.
A fumaça sobe,
o líquido acaba,
as cores não se misturam,
a combinação de todos
esses fatores resultam em
uma só forma,
a sombra negra e vazia
refletida pelo sol que entra
pela brecha entre
as cortinas vermelhas.
Andando assim, sem barulhar a mente
Observo os movimentos
E o mundo ao meu redor
Os carros, as pessoas, os pássaros
E até mesmo aquela brisa
Que vem de repente
Observo e sinto
Não quero ser o certo
Nem o dono da verdade
Só quero ser o sorriso
Que talvez salva seu dia
Que talvez traga alegria
Em um dia nublado
Para um coração doente
O importante é o que está dentro
O abraço apertado
O beijo roubado
Nada de excesso
E o que enche
Quero que transcende
Quero o que ascende
Por esta janela,
cujo vidro ainda me protegerá do frio,
observo gatos noturnos passearem pelos telhados
e carros atravessarem a ponte, ao longe –
gatos de aço passeando pela noite.
Consigo ver um pouco de mim
refletido no blindex por onde vejo
os gatos, os telhados, a ponte, os carros,
a noite, a cidade.
Não sou tão nítido quanto a cidade;
e assim sou eu.
Erros são orgulhosos
Observo de longe o sucesso alheio
Alheio você quem veio primeiro
mesmo sendo último me fez ressurgir
Antecipou aquilo que é dianteiro
O erro
Meu erro foi deixá-lo ir
Pode não ser pecado
Manter o orgulho ao lado
Mas a dificuldade me oprime
E a opressão é o que torna errado
Detesto lhe dizer
Detesto repensar
Em minha mente os cenários
Querem me matar
Sentado, observo:
indiferentes, passam todos,
e ela ali, lúgubre...
Das leivas úmidas esvoaça
Sobre as calçadas pisoteadas,
Ela voa em fuga,
As cores se misturam
No predomínio do azul,
Timidamente pousa,
Sem ruflar,
Apenas silêncio...
Não há movimento,
É o último voo,
E aquela que fora casulo, e voou belamente,
Agora se despede da vida,
Apenas curta, curta o seu voo...