Pequenos textos que falem sobre Amor

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Ao longo da minha vida posso ter sofrido, chorado e perdoado o amor.
Perdoei-me por acreditar nas falsas aparências que me davam, um abraço queimado transformado em cinzas, que negligenciaram as montanhas feitas ao meu tamanho e as fizeram ao seu tamanho, que se sentiram inteiramente perturbados pelo simples fato de eu ser eu.
Mas ainda cá estou, sendo eu próprio, trepando as minhas montanhas e ainda acreditando no amor.

O AMOR não tem formas!
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O AMOR simplesmente É!
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Ele é o poder de Deus dentro de nós!
Somos todos um.
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Amar é divino... Amar é conjugar verbos... É um abraço... é uma ação.
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O amor é uma energia igual, - pois ele é um só.
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O amor é poderoso demais para ser julgado... Se você julga ou condena o amor, você está se condenando.
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Ame-se e deixa que a vida seja... Aceite-se e sinta-se livre!
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"Ame seu próximo como a ti mesmo"

Entre esse amor e o meu medo
Há coisas que nenhum mortal pode entender
Serão mistérios ou segredos
Ocasiões que eu procuro pra dizer

Você parece tão tranquila
E eu quase morro nessa minha indecisão
Posso te entregar minha vida
E de repente me perder em suas mãos

E a tarde chega tão sombria
Trazendo nuvens que escurecem o coração
Por não falar o que eu devia
Vivo um dilema entre o sonho e a solidão

Não existe compaixão antes de existir amor-próprio. Eu aprendi isso com o budismo. Vivemos em uma sociedade com pouca compaixão porque no fundo as pessoas estão a cada dia se odiando mais. É baixa autoestima, é auto desvalorização porque esqueceram que são seres divinos, passam suas vidas competindo, buscando coisas, status, posses, aplausos, títulos e aparências e sequer enxergam o que importa: suas almas, seus corações.
Como resultado vivemos uma era de superficialidades, depressão, suicídio, infelicidade. Onde não existe autoamor, nunca existirá compaixão.

UMA BELÍSSIMA CANÇÃO

A ti imensurável amor,
cuidadosa e carinhosamente,
haverei de compor
Uma belíssima canção,
feita com forte emoção.
Será simples
E não banal.

Será semelhante
A uma presunçosa oração,
capaz de encantar
A quem há muito
Vivo a esperar,
pois sei que só assim
Reconhecerás a mim
E dirás um dia enfim
Que nosso amor
Nunca terá fim.

Renascerá sempre
como um simples botão
Que em tenra idade
Se abre em flor.
Será sempre assim
Nosso eterno amor.

O frascário amor

Forasteiro, vermelho, cru que assanha!
Dá um tanto de hiena
Leva um pouco de cidadão

Grito uníssono aterrador,
Lá de onde vem
Mas sensual aqui

Nos segue e o seguimos,
Desde a infância a sequidão dos seios da morte
Por vezes só pela pureza e realidade em um beijo.

Desesperado e triste caminharei

Jogando o mais injusto jogo da vida

Abrindo mão do teu amor eu recusarei

Lar da minha sanidade quase comprometida

Os meus olhos desistiram de viver

Vendados pela beleza da tua pessoa

Invadiste-me muito antes de aperceber

Coração, tu és a minha proa

O prazer, a dor, o querer, o ódio e o amor também são movimentos. Em todos esses movimentos não existe um bem e um mal, pois ambos são relativos se levarmos em conta que o bem é aquilo que buscamos e o mal aquilo do qual fugimos e que as pessoas buscam ou tentam se afastar de maneira e de coisas diferentes.
(sobre a filosofia de Thomas Hobbes, página 2)

Um poeta, um filósofo e um psicanalista.
O poeta diz: "Ah! Que virtude o amor.
O filósofo diz: "O amor só se exprime na virtude".
O psicanalista diz: "próxima sessão, sábado pela manhã, depois da ressaca. Quero entendê-los no processo intermédiario entre a embriaguez e a lucidez".

Ah, tá
Você achou que eu ia te salvar
Mas amor, tem que vir de você e não de mim
Ah, você nunca me quis assim
Mas queria que eu te desafogasse
Num boca a boca sem fim

Mas eu não sou teu salva-vidas
Não sou tua santa cura, não sou o teu vale-serotonina
Eu não sou teu confessionário
Você não vai ser perdoado se rezar ajoelhado

Ah, o amor
Me disseram que o amor é dor
Que é a morte em forma de ilusão
Me disseram que ele p'ra quem foi machucado
É sofrimento, não salvação

Ah, o amor
Porque vem de forma tão avassaladora
Queria poder lhe defender
Mas, esses corações machucados
Perdoe-me, preciso compreender

Ah, amor
Você realmente é inevitável
É impossível lhe previnir
Mas, por Obséquio...
Nesses corações machucados
Entre, costure retalhos
Porque, p'ra quem tanto sofreu
O amor é pura ilusão

ASSIM QUISERA EU (soneto)

Assim quisera eu, outra sorte
Ter o agrado dum amor afora
Sem o silêncio jaz de outrora
Onde o eu a alguém importe

De sol à lua, da vida à morte
O tempo veloz, age: e, agora
Se fico ou se vou dali embora
Nas asas dum sonho aporte

E logo, aquele: o ter podido!
Partido na saudade que chora
Chapada numa vil recordação

Assim, eu, poeto aqui perdido
Ideando! Devaneando na hora
Saudoso de ti: ignota paixão...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano.

Eu procuro um amor

Eu procuro um amor que ainda não senti.
Diferentede todos que eu vivi.

Eu procuro um amor quente, ardente, porém suave que traga paz dentro da gente.

Eu procuro um amor que goste de receber flores, porque flores é o extase de todos os amores.

Eu procuro um amor que tenha cheiro e sabor, porque tudo pode quando existe amor.

Eu procuro um amor , que seja tão meu que meus pensamentos quase seja os seus.

Eu procuro um amor pra vida toda, sem rimas, onde apenas me sinto realizado com minha escolha.

Sandro Teixeira

Milhares de passageiros

Milhares de passageiros
Com suas vidinhas insignificantes
Com um amor insignificante
Com amigos insignificantes
Chorando por suas vidinhas,agora
Levados um a um a guilhotina

Para um rei adora-te
Seu intrometimento infantil
Um rei cruel e mau
Alguns temem sua volta
Se voltar
Um rei mimado e mal

Poesia do amor

Deixe-me imaginar
Sorrisos no ouvido
Abraço em forma de laço
O calor da tua voz, murmurado
No meu olhar atento, no compasso
Do passo das batidas do coração
Do meu, do seu, onde cada pedaço
Nos faz um todo na emoção...
Deixe-me sonhar, num só traço
Que liga o meu eu a sua paixão.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 - Cerrado goiano

AMOR DISTANTE

O meu amor distante e constante
Me seduz com a voz do teu olhar
Quero tanto poder ele encontrar
E nesta sensação ser navegante

Teu gesto virtual penetra meu ser
Faz saudade haver, sentir paixão
Se te ter ou te perder é imprecisão
Certo é o arrepio a me percorrer

Cada oscilação de tua fala é emoção
Que vibram na alma em total prazer
Transbordando os fluidos do coração

Preciso, quero e necessito te ver
Amor distante, amor de comunhão
Seja presente e fiel no meu viver

Estella Zegna
Poetisa do mar
Rio de Janeiro, RJ

A alegria e a tristeza estampada em minha face muitos já presenciaram, meu amor sincero e verdadeiro poucos tiveram, não ache que me conhece pelo meu jeito ser, mas nem todos compreendem, meus pensamentos ah meus pensamentos esses só eu e Deus que sabemos, muitos falam da minha vida, mas poucos sabe da realidade, e menos ainda participam dela.
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.’.

Gostar

Ao falarmos de coração
Vem o amor na fila
À frente, logo ali, a paixão
E todos sem apostila

E nesta expectativa, o par
Ah! Quanto desencontro
Desafios e bailes a bailar
E muito, vários contro

Sonhos? Todavia

Sem meias medidas, intenso
Perder ou ganhar, romaria
Num diverso bem denso

E nesse avesso, o implexo
Onde está o nosso existir
E a ceva do nosso plexo

Dos prelúdios
Lúdicos

Do sonhar
Do apaixonar
Do amar

Entornados pelo ar...
Assim se vive, assim é gostar.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 de abril, 2016 – Cerrado goiano

não quero baralhar ninguém. Por isso não vou falar de amor. existe a pessoa da tua vida e a pessoa para a tua vida. a pessoa da tua vida será sempre o teu ponto fraco. nada nunca dá certo entre vocês. enquanto a pessoa para a tua vida é aquela que enxuga as lágrimas que derramaste com a pessoa da tua vida.
é aquela que dará certo contigo. de todas as pessoas que passam na tua vida, só duas te vão marcar para sempre. a que dá certo, e a que tu querias que tivesse dado.

Quase amor

Porque choras menina?
Derramando lágrimas
Em vão, por alguém que
Machucou teu coração.

Tens o tempo a teu favor.
Dê tempo ao tempo,
Não sofras pelo que
Nunca fora teu.

Deixa o rio da vida fluir
E levar consigo tudo
O que for desnecessário,
Inclusive esse quase amor.

Leandro M. Cortes