Pequenos textos que falem sobre Amor
É com fé, amor-próprio
e coragem
que estou tecendo minha
autoestima.
Fé sempre tive de sobra.
Do Amor-próprio,
juntei os retalhos que
tentaram destruir.
Mas só comecei a tecê-la
quando do meu bolso
transbordou a coragem.
Hoje, o medo
já não me habita.
Sigo recolhendo
instantes de felicidade
e tecendo minha vida!
Fazer favor
Quando faço um favor a alguém - seja quem for - simplesmente faço... por amor, por compaixão ou por fazer. Isso mesmo. Favor se faz por fazer, para beneficiar quem o recebe e, claro, como a vida é uma via de duas mãos, você também é favorecido.
Portanto, favor não tem preço, mas tem um valor enorme. Se põe preço, não é favor, passa a ser escambo, passa a ser moeda de troca.
Por isso, em qualquer situação, não cobre o favor que fez. Senão, já sabe... deixa de ser um favor. Passa a ser prestação de serviços.
Filho (a)
Quando pensei que não havia motivos pra lutar
Chegou você pra mim, um amor tão forte que me fez levantar.
Transformou-me em mãe, foi minha sorte.
Você veio me completar e me ensinar
Por você filho (a) vencerei meus medos e incertezas
Por você eu serei forte.
Por você eu continuarei a viver.
Escolhi você meu amor
Para comigo viver
Estar ao seu lado no amor e na dor
Escolhi você para comigo envelhecer
Permita-me de ti cuidar
E você deixarei cuidar de mim
Prometo te recompensar
Sendo sua até o fim
E quando chegar a velhice
Teremos um ao outro
Serei a sua amiga e cúmplice
Você meu ombro amigo
Quando tudo terminar
Terei certeza que não foi em vão
Que valeu a pena viver e amar
Então em paz descanará meu coração.
O meu amor adora fantasiar sobre nós dois. No dia dos namorados, ele me deu o melhor presente que eu poderia receber na minha vida, ele me escreveu uma história bem picante sobre nós dois, ele me fez sonhar e eu tenho certeza que ele sonhou muito também.
Adoro o meu lindo escritor de contos eróticos, sinto que ele tem muito talento, além de ser competente em tudo o que ele faz.
Cláudia Leite S.
Situações comparadas, um amor e um patins,
Discussões diferentes? talvez não, talvez sim,
coração foi partido, o patins derrubou,
ambos foram guardados, por receio da dor,
se deixados pra trás, não se quer usar mais,
que vacilo tão grande, covardias banais,
condenados pra sempre, a viverem isolados
se um amor já se foi, não se prenda ao passado
esqueça logo essa dor, volte a se apaixonar
pois patins esquecido e coração detido
ficam apodrecidos sem jamais funcionar.
SOBRE O AMOR E A VERDADE
Nossas relações não se sustentam na verdade ou na razão, mas tão somente, no amor. Pois o que adiantar estar certo a respeito de uma coisa, mas não estar com quem se ama? O que adianta ganhar uma discussão e não ganhar o beijo da pessoa amada? Da próxima vez, portanto, em que você tiver que decidir entre estar certo e estar estar com a pessoa amada, faça a escolha certa, escolha amar.
Moça do Convento
Canções de amor
Cantadas ao vento
Na espera sem dor
À mercê do tempo
Que deixou a moça
Trancafiada no convento
Na procura de um passatempo
Deu seu coração no evento.
Na cidade pequena do interior
Àquele moço sedutor
De alma transparente
De bons modos, aparente.
E o fim foi fatal
Para aquela moça
Que não mais era normal
Com o coração quase poça
Que cantava ao vento
Canções de amor
Perdidas no tempo.
O abismo mais profundo é aquele em que a pessoa se encontra sem amor, sem esperança e morta em vida. A vida se torna um cenário abstrato em preto e branco sem criatividade, sempre mendigando ar para sua pobre existência.
O colorido só é possível quando o despertar partir de dentro para fora.
Deixe a luz fazer parte de ti, olhe com mais ternura p/dentro e note que essa vida é uma oportunidade rara de corrigir as muitas falhas que possuímos.
Em casa mais uma vez estou,
criando poemas falando de "amor"
coisa que eu só consigo escrever
Porque falar, ninguém vai me entender,
não gosto de chorar, mais tem hora que
não da pra evitar.
Sinto saudades de como era antes,
ficar descalço já não é tão importante,
ver a minha mãe já não é o bastante,
ficar com ela, já até fico confiante..
Dinheiro ou amor
Qual dos dois tem mais valor?
O dinheiro compra tudo
O amor nos torna puro
O dinheiro te torna mais famoso
O amor te torna mais carinhoso
O dinheiro é iluzão
O amor é a mais pura paixão
O dinheiro depois de morto vc terá que esquecer
O amor depois de morto sempre estará com você
POR TODA A VIDA
Pela estrada vou andando ao destino
Em busca do amor que me prometeu!
Viverei pela vida... Por um desatino
Que os anjos almejaram entre tu e eu...
Sou por ti um viajante, um peregrino
Que a lua diverge, pois não me deu
A paixão por acercar um amor divino
Sob a luz que te brilha, e em ti viveu!
A buscar-te por todo o tempo sagrado,
Por todo o sonho virdes ao meu lado
A saber, que não existe outro alguém!
Mas, amor, onde cruzar o teu caminho?
Será que quando eu estiver bem velhinho
O fim da vida me trará você também?
CASTIDADE
Fizeste de mim um arrebol bendito,
Do meu amor um feitiço imaculado...
Da minh’alma de crença o pecado
Fez-se de paixão um cerne erudito...
Fizeste de meu corpo teu bem restrito
Abrasado ao perfume de seu andado...
E do meu sentimento, conspirado,
Notou-me em versos teu feito infinito...
O meu espírito se mantém aceso,
Desde outrora ao notado em que nasci,
Desde que eu vivo a desventurar...
Que sol que nasce, em que sol avesso,
Em que casto tempo, em qual vivi,
Em qual vida, amor, vou te encontrar...
A LUZ DE OIRO
Quando a vi, tudo a despertou. O dia
que, aos teus sussurros de amor
sob os espíritos brancos que subia,
acordei de tua ausência e fulgente fulgor.
Era extinta, e já não breve... Primor
esplêndido que já não se via
em brocados curtos. Um anjo esplendor
que nítida aos meus olhos surgia...
Uma essência divina! Nobre, majestosa
que não se findais em ilusão
como as cantigas brandas odiosas.
Quando a vi, ó meu amor, e iluminada
na tua aparência e cintilante razão,
fez-se seu amor a minha luz edificada.
DESEJO MUDO
Deixa que a dor da vida enfim cante
O amor que é teu sol maior que tudo!
Nada é tão mais perdido, contudo,
Deixa que se perca teu corpo infante!
Deixa que aos astros teu amor levante
Na insanidade do teu prazer agudo!
E, infame, ao teu desejo mudo,
Mostra de insano teu coração amante!
Deixa em mim o teu luar mais cheio
Além do querer em que te vivo e canto,
Longe dos versos que te vivo e leio...
Deixa o teu amor tão sem dor enfim...
Pois, se te amar é doer, é tanto,
Que perca e que seja essa dor em mim!
AO VENTO
A noite vem chegando, meu amor,
Cantas-me baixinho a tua canção...
E os meus ouvidos em solidão,
Deixa-os embriagar ao seu primor...
Cantas minh’alma ao seu esplendor,
Deixas que pulse o meu coração...
E no meu ilusivo à devassidão,
Cantas-me baixinho a minha dor...
Há gargalhadas que não são sorrir,
Há ventos que não são cantigas
E há lágrimas que não são chorar...
A minha dor na noite, se passa a rir
Em cantos inquietos, que antigas,
Foras os dias por meu amor cantar...
AMOR SEM DOR
Todo o desejo que existe em mim,
Toda a paixão que em ti levanta,
É por tua graça que não vejo o fim
Deste anseio que se ergue e canta...
Por teu amor é que tanto venero...
Por tu’alma que o verso encanto...
E de cada instante o fulgor esmero
A cada canção que te vivo e canto...
Pois se és de mim por tanto querer,
Ao espanto é grandioso amor,
De corpo insano mais que prazer...
Tenho-te intenso o coração humano
Por todo amor a doer sem dor,
E deste amor meu eterno engano...
DESEJO DE AMOR
Como eu queria viver o teu encanto,
Como eu queria ter o teu pensamento.
Livre e limpo, quase sem pranto...
Mas falhou, em mim, o momento.
Quase que superei todo o tormento
De querer-te assim, sem desencanto...
Mas o desejo e a mente se vestem tanto,
Que não pude conter o movimento...
Só que tu és o amor, e infinito...
Nos corações humanos nunca foi mito
E não tem por fim, eu destruir...
Assim, tão vivo será meu fado...
Na tua busca, para que eu seja amado
E tenha, por fim, a razão de existir.
A MINHA DESGRAÇA
O mais alto entre os abutres! Vão
De amor e ódio, descontente...
Sem luz, sem nada... ao sol poente
Flamejando em mágoas o coração...
O mais alto! Um fantasma ao chão
Rastejando em labirintos, dolente
Ao seu orgulho, e, unicamente
Qual um blasfemado sem paixão...
Um mar morto, uma estrela caída...
O mais vil, de aflição, sem lida,
No vozear de mais um são-pecador!
Sem vigor, e desgraçado, e triste...
D’olhos fechados, que à dor persiste,
No amar sem vida o próprio amor!
SONETO DO DESEJO
Ao tempo em que me viu amor
Depois de tão sentido passar
Em fremente paixão com tão primor
Esquece ao mundo por encontrar...
Não tem mais sentimento nem ardor
Qual este cumprido a inflamar
Com tão sorriso e com tão fulgor
Em outro corpo por ti provar...
Deste colo quente com tão desejo
Que o viveu momento igual ao meu
Em conforto será por um só beijo
Se ao seu corpo por tão profundo
O sentir igual ao mesmo seu
Tremente aos lábios por um segundo.