Pequenos poemas de William Shakespeare

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Que obra prima é o homem!
Como é nobre em sua razão!
Que capacidade infinita!
Como é preciso e bem-feito em forma e movimento!
Um anjo na ação!
Um deus no entendimento, paradigma dos animais, maravilha do mundo.

— Devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer.

— Até mesmo a bondade, se em demasia, morre do próprio excesso.

— O cansaço ronca em cima de uma pedra, enquanto a indolência acha duro o melhor travesseiro.

Velo teu coração de qualquer perigo,
à semelhança da ama que zela
o bebê de um rei.

"Eu perturbo a paz dos surdos com meus gritos inúteis..."

"... você é como a cotovia que ao romper do dia se levanta da terra sombria".

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.

William Shakespeare

Nota: Adaptação de um trecho da peça Medida por Medida, de William Shakespeare.

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.

William Shakespeare

Nota: Trecho adaptado da peça "Rei Henrique VI", de William Shakespeare

Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.

Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia.

Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra, deve agir como um tigre!

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

William Shakespeare
Júlio César (1599).

Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.

Se fiz alguma coisa boa em toda a minha vida, dela me arrependo do fundo do coração.

O que não dá prazer não dá proveito. Em resumo, senhor, estude apenas o que lhe agradar.

É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos.

Quem cedo e bem aprende, tarde ou nunca esquece. Quem negligencia as manifestações de amizade, acaba por perder esse sentimento.

A minha consciência tem milhares de vozes, / E cada voz traz-me milhares de histórias, / E de cada história sou o vilão condenado.

O sábio não se senta para lamentar-se, mas se põe alegremente em sua tarefa de consertar o dano feito.

Todas as graças da mente e do coração se escapam quando o propósito não é firme.

As palavras são como os patifes desde o momento em que as promessas os desonraram. Elas tornaram-se de tal maneira impostoras que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão.

O que é que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem.

William Shakespeare

Nota: Em Romeu e Julieta.