Pequenos poemas de Luta por Amor

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Amor vem de amor. Digo. Em Diadorim, penso também - mas Diadorim é a minha neblina...

Que bom amor... Um amor assim contagiante! É tão gostoso, é alto astral! O nosso amor é grande, ele nunca tem preço, cada vez fica melhor!

Preciso ser livre - não aguento a escravidão do amor grande, o amor não me prende tanto.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Certos graus de amor só são perceptíveis a partir da impossibilidade de se exercerem ou da ameaça de não poderem jamais vir à tona.

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.

Quando o outro pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com seu amor.

A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.

Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

Amor possível é para os tolos.
Todos sabem que os melhores são os amores impossíveis!

Ainda existem almas para as quais o amor é o contato de duas poesias, a fusão de dois devaneios.

Se o escultor despreza a argila, terá de modelar o vento. Se o teu amor despreza os sinais do amor a pretexto de atingir a essência, o teu amor não passa de palavreado

O avesso do meu amor é esperança.
Assim como o avesso do amor divino é orfandade.

Se não amas a pessoa certa, não estás no caminho errado; apenas o seu amor ainda não foi encontrado.

Quero uma dose de paz. E de amor. E de felicidade. E de sonho realizado. Quero pra mim. Quero pra você. Quero pra todo mundo que sente bem, que faz o bem, que se preocupa com o que é bom. Para o resto, quero só a justiça.

Sozinho em casa em uma sexta-feira, deitado no chão pensando em um velho amor... Ou na falta de um.

O amor me fere é debaixo do braço, de um vão entre as costelas, atinge o meu coração é por esta via inclinada

Adélia Prado

Nota: Trecho de poema presente no livro "Bagagem", de Adélia Prado. Link

Minha vida, minha paz, é você e mais ninguém. No amor a gente acredita, esse é o amor que eu sempre quis. Faz o nosso mundo tão perfeito, esse amor que nos faz feliz.

Se o ciúme é sinal de amor, como querem alguns, é o mesmo que a febre no enfermo. Ela é sinal de que ele vive, porém uma vida enfermiça, maldisposta.

O que é que eu posso contra o encanto desse amor que eu nego tanto, evito tanto e que no entanto, volta sempre a enfeitiçar?