Pequeno
"Há tanto de desconhecido neste mundo e nós com uma vidinha medíocre, pensando pequeno, não almejamos nada". Na pressa da cidade
Pequeno perguntou:
Mas,quando tivermos morrido e partido,você continuará me amando,o amor continua ?
Grande abraçou Pequeno carinhosamente enquanto contemplava a noite,a lua na escuridão e as estrelas brilhantes.
Pequeno,olhe as estrelas,como brilham:algumas já morreram faz tempo.
Mas elas continuam brilhando no céu noturno,para você ver,Pequeno,que o amor,como a luz das estrelas,nunca morre ...
Nada é em vão quando se
faz de coração,
um pequeno sinal de amor
é possível trazer o céu
aqui na terra.
Ninguém tem o minimo direito de matar um de meus sonhos por mais pequeno que ele seja mas por que a poesia só é bonita se seduz pelo inimaginável e pelo inatingível. Gosto de ousar e recriar com a realidade mais que possível, gosto das cores e cheiros que existem, gosto dos personagens cotidianos que nos atropelam dia a dia pela vida pois se fossem inventados não teriam graça e risada alguma. Gosto enfim da bem humorada realidade sarcástica, a fatalidade recebida com humor e rebeldia, uma boa pitada de alegria na dor que por amor a vida não nos vence e muito menos, convence.
Esta perto do Mar, e como esta perto de você, e calmo e sereno, nosso amor e pequeno mais aumenta a cada a dia, em meio ao sol ao meio dia.
"Você pode ser a `gentileza` em pessoa a vida inteira. Um pequeno deslize no final e você será reconhecido como um desgraçado!
Aprendi nesse pequeno entrevo que os mal-entendidos e a indolência talvez causem mais erros no mundo do que a astúcia é maldade.
Não foram registrados vários momentos de minha história
Naquele pequeno mundo da minha infância, onde todos se conheciam e se respeitavam a gente só aparecia nas fotos em datas comemorativas, a memória fotográfica da época era a nossa mente.
Eu queria agradecer a gentileza de não ter nascido na atualidade em que cada passo é registrado por câmeras ultramodernas, com uma supervalorização e exposição do eu.
A gente registra tudo, a fase zangada e a carinhosa, o homem com o qual estamos acompanhadas, a gentileza do convite de aniversário, os incentivos e presentes que ganhamos, o peso que perdemos, o sangue que doamos.
O desequilíbrio da superexposição não nos atinge, não parece grave ou nocivo, nem um tanto egoísta se o interesse for “likes”. A gente posta o álcool e as sobremesas.
Fazemos textão quando rompemos o namoro, apagamos foto quando a dissolução é definitiva (às vezes nem é), brigamos com plateia, pisamos em ovos para sermos felizes o tempo todo.
Compulsivamente postamos comida e aquele restaurante da moda, escrevemos longos e humilhantes e-mails, a vida virtual supera a presencial em trocentos aspectos.
Não sofremos mais tantas críticas ou preconceitos sociais por nosso comportamento livre, pela experiência não mais impactante do nascimento de filho sem pai.
A gente deixou para trás as conversas importantes e delicadas, deixamos para trás a sensibilidade das relações, deixamos para trás o trato importante com as crianças e o pulso firme de seus pais.
Tudo que já foi ensinado está se desmoronando, a gente deixou de impor nossos poderes a quem amamos, a gente deixou as coisas fluírem sem rédeas, a gente só faz questão de sorrisos grudados no rosto e aquela falsa impressão de felicidade plena.
Precisamos mudar a forma de pensar. Você já reparou como tem tanta gente que pensa pequeno? Você pensa pequeno? Isso se deve às crenças limitantes que você possui.
Algumas pessoas querem tudo de graça e de mão beijada por pensarem pequeno. Mas, nenhuma pessoa vai te ensinar tudo gratuitamente, se ela teve que investir em conhecimento.
É preciso investir na saúde, na alimentação, na moradia, na escola dos filhos... enfim, tudo é um investimento. E por que seria diferente com a espiritualidade? Existem muitos profissionais que investiram pesado na sua própria transformação, e são julgados por aí apenas por cobrarem por seus serviços. Estranho, porque qualquer profissional que precisa investir em conhecimento, vai cobrar um valor ao começar a trabalhar profissionalmente.
Quer mudar a sua vibração? Começa a refletir sobre isso, pois enquanto você ficar pensando pequeno, você estará sentindo e vibrando pequeno. Não é sobre "gastar" dinheiro, e sim sobre investir dinheiro na sua transformação, na melhoria da sua vida.
Os milagres não acontecem em um passe de mágica, você precisa estar disposto a sair da sua zona de conforto.
Investimentos são feitos o tempo todo, e muitas vezes, a maioria das pessoas investem em coisas fúteis que não vão agregar valor, e muito menos oferecer uma transformação de vida, ou investem em coisas que fazem mal para sua saúde e para a sua vida.
Investir em algo que vai transformar a Sua Vida, que vai lhe trazer um retorno financeiro, é imensurável. Sem contar que enquanto você estiver vivo, você vai conseguir utilizar tudo o que você aprendeu.
Portanto, não dificulte a bênção pensando tão pequeno. Abra a sua mente.
O tempo vai passando em disparada, daqui a pouco vamos todos embora. Não vamos então neste pequeno espaço, se ater a mesquinhez, desespero por fortunas, cultivar intrigas, vamos preferir o melhor sempre para assim, vivermos e sermos muito mais felizes enquanto podemos.
De pequeno lembro-me destas terras,
porque ainda pequeno braços abertos me acolhia.
Lembranças muitas que começavam e terminavam
nos caminhos percorridos e distantes,
de Belo Horizonte a Montes Claros,
de Montes Claros a Belo Horizonte.
Por duas vezes ao ano, fazíamos essa viagem.
Ao aproximarmo-nos da Princesa do Norte,
ao final da noite ou nascer da madrugada,
e, ainda, do alto dos montes, avistávamos a cidade em luz, tal qual céu estrelado.
Céu esse que me era possível aqui,
pois a capital há muito o tinha esquecido.
Dindinha (minha avó) acordava para nos receber e acomodar.
Eu ia dormir, aguardando, ansiosamente, o dia seguinte chegar.
Já de manhã, à grande mesa posta para o café,
percebia a presença forte de meu avô Gabriel Borges
que me chamava, carinhosamente, de Pedrinho.
Abraçávamo-nos e rápidas palavras trocávamos.
Depois, eu ia me divertir. Passar, saudavelmente, pelo tempo.
Experimentava e sorvia Montes Claros na fase ingênua
que cada um, uma época, também vivenciou.
E tudo era novo: do cheiro da cidade, do gosto da culinária local,
incluindo o do pequi que não me adaptei, às
pessoas que eu não tinha, habitualmente, contato.
Os pontos de referência eram o meu avô e a minha avó.
O amor que os unia nos impede falar de um sem do outro falar.
Deles, guardo um carinho muito especial.
Volto no tempo, nas lembranças de minha infância, nas memórias de um passado
que se distancia, à medida que envelheço, para fazer esta singela homenagem àquele
que se estivesse, fisicamente, conosco, completaria 100 anos de vida.
Das estripulias do menino que aqui brincava,
levarei, para sempre, a alegria do pertencimento
e a segurança pelo acolhimento propiciados por
Nenzinha, Gabriel Borges e pelo o que esses tinham de mais nobre: o amor.
Para vocês, o meu agradecimento:
- Muito obrigado Dindinha, muito obrigado Vô!
Lentamente
Assim germina a semente
Num passo ingrato e quase inaudível
Desata o laço
Pequeno pedaço que se vai
Sem deixar lembrança
Também não leva saudade
Nada se perpetua
Os passos na rua
Apressadamente
Brancura dos dentes
Sorriso na escuridão revela
O que a claridade escondia
Lentamente, dia-a-dia
Como enorme carruagem que vem
E quando passa
Atropela
Depois se afasta lentemente
Talvez a vida tenha sido
Por acaso e sem igual
Mas sempre tem prazo a cumprir
E faz doer e fica mágoa e apaga
E quase sempre acontece
de forma proposital.
Edson Ricardo Paiva
O mundo é um pequeno gigante
O mundo dá voltas e mais voltas
O mundo nos dá voltas
O mundo devolve
O mundo se revolta
O mundo emudece
O mundo vive e a gente perece
Desalinho
Sinto falta daquele pequeno defeito
É que tudo parece perfeito
Essa mania de se passar uma imagem irreal me faz mal
Como pode essa tal aparente perfeição?
Será que não se percebe que os desalinhos compõe a produção
Todo dentinho torto tem seu charme
Temos que parar com essa mania de criar padrão
Porque o branco é mais bonito se a palheta é tão mais extensa?
Porque o exótico não me faz refletir que carrega em si mais identidade?
Esse hábito de padronização tira a graça da diversidade
E a multiplicidade enriquece a composição
Por isso indico
Desalinhe o que está alinhado e tudo será mais interessante.
Vanessa Fontana
Sou uma pessoa dada aos vícios, admito. Ainda pequeno viciei em correr e ninguém me segurava, parecia estar sempre com pressa - devaneio da pouca idade.
Na adolescência viciei em paixões, tive tantas que lembrar de todas tornou-se difícil. Viciei-me em comidas, palavras, músicas, mulheres e na vida, mas meu maior vício foi você.
Desde então vivo em constante reabilitação.
Não se deixe se tornar um poço ou um lago de águas paradas, se torne um rio, que mesmo pequeno, sempre vai ao encontro do oceano poderoso, que abriga infinitas vidas. Seja como os peixes que só nadam para frente em busca da sobrevivência. Seja vida de amor e gratidão....
Natalirdes.
O mundo tem uns padrões estranhos
Por isso ele é muito pequeno pra mim..
Não tenho padrões que se encaixam aqui!
Não li e não curto O pequeno príncipe, mas sei que essa frase é perfeita:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!"
Se eu cuido de você, por que não cuida de mim?
Pequenos gestos ...
.
A simplicidade fala alto.
Um pequeno afeto me conquista.
.
Voz suave ecoando paz,
um jeito meigo de olhar,
e um lindo sorriso.
Há... Isso é o paraíso.
.
Me ganhou por toda a vida!
__Sophia Vargas ♥
03/01/2010