Pequeno

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"Big",pode ser grande,mas também pode ser pequeno.O que faz o entendimento não é a interpretação da coisa em si, mas o estado de consciência em nós.

Ela me conhece. A ponto de eu comentar alguma coisa e ela já vir com aquele sorrisinho pequeno, olhando pra baixo e logo depois nos meus olhos, procurando o melhor jeito de me repreender dizendo: Francianeee. Pronto. Já é certo que tô fazendo alguma coisa errada e vou levar um puxão de orelha. Seja porque ela descobriu alguma coisa que eu queria esconder simplesmente olhando pra minha cara, ou porque eu realmente estou cega de idiotice.
Ela me conta segredos e também sabe todos os meus, mesmo que eu não pronuncie nenhuma palavra. A conheço desde o fundamental, mas somos amigas mesmo faz um ano por essa época [eu não sei bem o dia]. Tudo começou quando ela me pediu explicação pra uma matéria de química que eu nem sabia direito, mas topei ajuda-la. Lembro bem naquela festa de Semana Farroupilha, ela se juntou no nosso grupinho e desde então tem um espaço mais que gigante no meu pequeno coração. O nosso acampamento pra comemorar o aniversário dela foi um dos meus melhores finais de semana da minha vida. Na segunda-feira eu iria mudar de escola e ficar um pouco longe delas [confesso que já me senti muito sozinha nesses dias].
A Nath atura minhas dores de cotovelo, ela esteve presente num dos momentos mais ‘complicados’ das minhas paixões mal resolvidas. Eu não sabia, mas ela tinha razão: um dia aquela tempestade ia acabar. Ela me faz ter ataques de riso com as coisas mais idiotas. Ela sabe quando eu to triste, mesmo quando a gente se fala só por msn. Ela é a melhor amiga que alguém chamada Fran pode ter.
Ela sabe da minha vida. E eu sei a dela. E é isso que me faz olhar as fotos das nossas vidas e me encher de orgulho por termos dividido tantos momentos importantes. E Hoje eu queria dizer pela milésima vez o quanto eu a amo!

Meu pequeno barco, acostumado a enfrentar os mares bravios e a superar distâncias pelo simples prazer da Aventura, um belo dia
sofreu uma avaria. Chocou-se com o Desânimo e eu o ancorei no Cais da Rotina.
E ele ficou lá, suportando a Inércia, e as águas rasas convidaram-no
a bailar no suave ondular da Apatia. Sem pressa e sem esperança. Depois de algum tempo, eu o emprestei para seres que se diziam portadores da Segurança e sabedores das grandes Verdades da Vida.
Prometeram levar o meu barquinho para novas águas onde, diziam eles, estava a Felicidade, de mãos dadas com a Realização. Mesmo temendo muito entregar o comando do meu barco, que apenas a mim pertencia, eu o fiz, mesmo assim.
E percebi que, em pouco tempo, estes provedores de Esperança nada mais eram que Aventureiros e, ao me devolver o barco, o casco dele sofrera os impactos da Desilusão.
As águas sempre mornas que acalentavam a Persistência foram se tornando turvas e antes que meu barco afundasse na Descrença, ou ficasse à deriva da Sorte, eu o amarrei com as grossas cordas do
Medo.
Estagnado e coberto pelo manto da Covardia, ele permaneceu assim, por muito tempo.
Já não importava se era noite ou se era dia. As horas se arrastavam
e eu pensei que o melhor seria carregá-lo até à margem, para que
nunca mais fosse machucado pelos Riscos.
Um belo dia uma gaivota, voando baixinho, viu o meu barco. Senti em seu olhar que o Fascínio lhe despertou um sorriso.
Nesta hora, um misto de vergonha tomou conta de mim. Afinal ele estava mal-cuidado e em toda sua extensão havia manchas escuras, causadas pela ausência total da Motivação.
Mas a Gaivota não olhou detalhes. Onde havia ausência de Beleza,
ela via Capacidade. Em meio aos escombros e às folhas secas que cobriam o fundo do barco, ela via Espaço para o Novo.
No sobrevôo dela, eu li as mensagens. Estavam claras e nítidas.
Um piado forte foi o que acendeu a Propulsão da Motivação, e eu percebi que dentro do Barco havia um par de remos. Esta constatação acordou a Ansiedade e eu soube que jamais seria a mesma pessoa, depois de saber que possuía a ferramenta necessária chamada Livre Arbítrio.
A Paz saiu de mim e uma fome gigante tomou conta do meu ser.
Entrei no meu Barco e fiz uma grande faxina.
Renovei as cores e, em instantes, ele parecia um grande Arco-Íris. Nesta hora as amarras se romperam e meu barco deslizou suavemente para dentro daquelas águas que, embora tão conhecidas, agora eram diferentes.
Muito rapidamente, com toda força da minha vontade, segurei os
remos. Eram pesados, e minhas mãos, há muito desacostumadas ao esforço, logo adquiriram calos. Senti dor.
Mas um piado bem forte me fez olhar para o alto, e lá estava o
Convite, nas asas da Gaivota, incentivando e estimulando. Sabia ela
que eu poderia fazer mais e melhor.
E fiz.
Superei o cansaço e venci as ondas, e, em pouco tempo, estava envolta
na Calmaria.
Meu barco, renovado pela grande Alegria de navegar, deu seu
máximo. Estava finalmente cumprindo seu destino.
Já não importava em qual porto chegaria.

Odeio o terrível vale atrás do pequeno bosque;
seus lábios nos altos campos estão salpicados
de urze vermelho sangue
As encostas de estrias rubras gotejam
como um silente de horror e sangue
E o eco
ao que lhe pergunte
responde: morte!

O medo de errar precisa ser grande o suficiente para você se cuidar, mas pequeno o bastante para a coragem prevalecer, e você tentar

Basta apenas um pequeno gesto,
para guardamos na memória as lembranças
daqueles que souberam nos conquistar!

Quando você se sentir pequeno, não se esqueça de perceber que existe alguém maior te protegendo.

o pequeno Batman
rouba um beijo da Cinderela
- chuva de confetes

“O tempo de duração não faz nada ser fraco ou forte, grande ou pequeno, sincero ou falso, o tempo é só mais um fator, talvez um fator importante, mais não tão importante quanto o fator coração, ele é o principal, ele nos diz se valeu a pena ou não”

Quem pensa pequeno, não imagina o prazer de ser grande.

Inocente


Jamais se confundiu tanto,

Um pequeno coração,

Busca esperanças, não encontrando,

chora

Mas, ao fixar nele seu pensamento e coração

Tudo muda...

O sol, outrora sem brilho, ganha agora,

raios de fogo ardente e luz resplandecente

O vento ganha a leveza da seda,

A musicalidade de um poema,

Da mais bela alma apaixonada

O amor,

Mesmo não correspondido,

Supre os sonhos, cheios de carinho,

Mas, também rouba lágrimas,

De olhos inocentes, que

Desejam, acima de tudo, serem olhados,

por aqueles, que lhe motivam o brilho

e, mais uma vez aqueles olhos são umedecidos,

como pode alguém maltratar,

e não se dar conta,

do sofrimento que estes pobres têm

e que aumenta, a cada rejeição.

Estes pobres olhos,

Este sofrido coração,

Tudo pensa e tenta,

Mas ao fim vê que seu amor,

Tão inocente,

Já não pode suportar tamanha dor e,

Enfim, com lágrimas de sangue,

Abdica do sentimento,

Já sem razão de vida,

Somente, sobrevive...

Viver está além de suas possibilidades...

...E como não se sentirá o homem pequeno diante desta gigantesca majestade esmagadora. E como se furtará ele de ser orgulhoso quando se lembrar que basta um aceno de sua mão para destruir toda esta obra de uma quase eternidade

O meu pensar grande me mostra o quanto sou pequeno.

Quem se senta no fundo do poço para contemplar o céu, há de achá-lo pequeno.

SORRIR

Basta este pequeno gesto
Para nos encher de alegria.
O que fica no cesto
Uma bela companhia.

se a cada mometo, em nome do meu amor por vc, nascesse uma estrela no céu, o céu se tornaria pequeno em pouco tempo.

O poeta aprendiz

Ele era um menino
Valente e caprino
Um pequeno infante
Sadio e grimpante.
Anos tinha dez
E asinhas nos pés
Com chumbo e bodoque
Era plic e ploc.
O olhar verde-gaio
Parecia um raio
Para tangerina
Pião ou menina.
Seu corpo moreno
Vivia correndo
Pulava no escuro
Não importa que muro
E caía exato
Como cai um gato.
No diabolô
Que bom jogador
Bilboquê então
Era plim e plão.
Saltava de anjo
Melhor que marmanjo
E dava o mergulho
Sem fazer barulho.
No fundo do mar
Sabia encontrar
Estrelas, ouriços
E até deixa-dissos.
Às vezes nadava
Um mundo de água
E não era menino
Por nada mofino
Sendo que uma vez
Embolou com três.
Sua coleção
De achados do chão
Abundava em conchas
Botões, coisas tronchas
Seixos, caramujos
Marulhantes, cujos
Colocava ao ouvido
Com ar entendido
Rolhas, espoletas
E malacachetas
Cacos coloridos
E bolas de vidro
E dez pelo menos
Camisas-de-vênus.
Em gude de bilha
Era maravilha
E em bola de meia
Jogando de meia –
Direita ou de ponta
Passava da conta
De tanto driblar.
Amava era amar.
Amava sua ama
Nos jogos de cama
Amava as criadas
Varrendo as escadas
Amava as gurias
Da rua, vadias
Amava suas primas
Levadas e opimas
Amava suas tias
De peles macias
Amava as artistas
Das cine-revistas
Amava a mulher
A mais não poder.
Por isso fazia
Seu grão de poesia
E achava bonita
A palavra escrita.
Por isso sofria.
Da melancolia
De sonhar o poeta
Que quem sabe um dia
Poderia ser.


Montevidéu, 02.11.1958
in Para viver um grande amor (crônicas e poemas)
in Poesia completa e prosa: "A lua de Montevidéu"
in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"

NUNCA PENSEI

"Eu nunca pensei que num coração tão pequeno,
pudesse caber um amor tão grande, como é o meu por você!
Pode ser que nem dê certo, que você nem goste de mim,mas
o que importa é que ti amo.
Agora tudo é tão lindo, como o sól que brilha, e nem ligo
para a chuva que cai e molha meu rosto.
Francamente, se eu soubesse que era assim tão bom, teria te amado a mais tempo.
Se vocâ quizer, temos a vida toda pela frente:
Sabe porque?


PORQUE TI AMO

Faça seus dias valerem a pena sempre,mesmo
que seja com um gesto pequeno.Demonstre
sempre,diga sempre,ame sempre! Nunca economize...

Não sei como algo tão pequeno como um sorriso pode ser tão grande ao melhorar o dia de uma outra pessoa.