Pequeno
Perante os olhos dos homens
Pareço ser pequeno
Mas aos olhos do Senhor meu Deus
Sou grande
Porque não sou uma simples gota d'água no deserto
Mas uma gota d'água no oceano.
Se achamos tao pouco uma única flor em
Uma imensa terra, porque não nos
Agradamos com milhares dela em um pequeno
Espaço.
Pequeno é aquele que não se permite tornar grande. Não busca evoluir e nem ser uma pessoa melhor. Pequeno de conteúdo, menor ainda de coração.
Pequeno burguês.
Ainda menina, meiga e bela e cheia de afeto.
Um sonho de donzela, era o sonho dela.
Talvez uma eterna ilusão, mas imaturo coração.
Casar-se na igreja, com quem se deseja.
Desejo de desejar a ponto de amar.
Pois coração cativo, tem de se cuidar.
Aos apelos da sociedade queria agradar.
Sendo o preterido da classe que sou eu.
Então fora escolhido o principe plebeu.
Abençoados assim foram, entre todos, menos alguns...
Celebraram a cerimônia com fogos que fazem Pumm.
Mas os anos se passaram e tinham que passar.
E o mais belo e garnde sorriso.
Na face dupla de eva.
Com o tempo iria se apagar.
Não existe ninguém perfeito.
E qual a coruja que não grava o seu toco.
O plebeu tinha la seus defeitos.
E levaria a menina ao sufoco.
Sufoco ao ponto de não aceitar.
Caminhos de pedra para acompanhar.
Tentar desviar ele prouto caminho.
É brigar de faca de gume, separar.
O sonho se desfez, que pena...
Pena de não ter pena de quem o fez...
Pois se o amor não for levado a sério...
Acaba o sonho do pequeno burgues...
E assim era uma vez...
"Ei garoto, arruma essa bagunça aí. Não consigo enxergar nada, achar nada. Acho que até você se perdeu em meio a essa confusão toda."
Tudo tão simples, tão concreto que desejo a vontade de ser pleno e juntar duas partes, ser completo, e esquecer que sou pouco e tão pequeno.
Sempre nos perguntamos se a dor é necessária, mas não teria graça viver sem ela, porque nosso aprendizado seria pequeno demais
O seu pequeno gesto de amor ao próximo, poderá representar uma grande mudança naquele que recebe o seu benefício
"O homem grande não faz do pequeno ainda menor, ele faz o pequeno ser grande ao ponto de vê-lo como um gigante."
Dorme meu pequeno
Dorme que o dia já vem
Dorme em meus braços
Dorme no sossego da noite
Dorme em meu aconchego
Dorme no calor do meu peito
Dorme na calmaria do se cansaço
Dorme no infinito do nosso sonho
Dorme sem medo.
Meu pequeno Gigante
Quando eu era uma menininha
Papai me carregava ao pescoço.
Ele era do tamanho da Torre da nossa igreja.
Lá de cima eu via o mundo fantástico.
Ficava tudo muito longe de mim.
Eu ia a balançar as pernas
Manejando o meu leme, a cabeça de papai.
Quando ele me punha no chão, gritava:
Agora veja se me alcança.
Eu saia dando pulinhos tentando cobrir
Suas passadas
Sem jamais conseguir
Também pudera. Papai era um gigante
Que calçava as botas de sete-léguas.
Ele já se foi pra outra morada
Eu fiquei aqui com a saudade e a doce lembrança
De um pequeno pai com um pouco mais de um metro e sessenta.