Pequeno
Nada é pequeno
e sem valor quando é feito com amor,
Amor, o único sentido da vida
e sua excência está em Deus.
Ainda continuam olhando pra baixo, esquecendo-se que a um espaço a se olhar em cima do pequeno grão, que pra eles é um colosso sobre seus pés; falso Deus! um menino no meio dos adultos, mas o único com companhias e eles tão solitário, acho eu, mas o pobre menino esquece que tem amizades que vem pro bem e outras que vem pro mal, ferido só restou castiga-los como seus velhos brinquedos que enterrou em suas entranhas. Terra desculpe.
Um pequeno sorriso, uma pequena gentileza,
um simples obrigado...
Transforma um dia simples
em um dia extraordinário.
O PEQUENO PRÍNCIPE PRETO
O pequeno príncipe chegou
montado nem seu cavalo preto.
Preta também era sua cor
cor de menino perfeito.
Mas é claro que alguém estranhou
pois nas histórias que ouvimos
os príncipes têm outra cor
não a cor deste menino.
Ao que príncipe respondeu;
Do lugar de onde venho
os príncipes são todos pretos
os reis, as rainhas, todo o reino.
E aqui, pelo que vejo.
tem tanta gente pretinha!
Vou pro curar uma princesa
e fazer dela minha rainha...
Para que um dia as histórias
possam ter cor diferente
uma cor que também é bela.
Uma cor que traduza a gente!
Nada é pequeno e sem valor quando é feito com amor. Quando você achar que sua vida está cheia do nada, lembre-se é do nada que você começa tudo. Saúde e Paz!
O dono de um pequeno comércio,amigo do grande poeta Olavo Bilac,abordou-o na rua:Sr.Bilac,estou precisando vender o meu sítio,que o sr. tão bem conhece.Poderá redigir o anúncio para o jornal ?Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:"Vende-se encantadora propriedade,onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo,cortada por cristalinas águas de um ribeirão.A casa banhada pelo sol nascente,oferece a sombra tranquila das tardes na varanda." Meses depois encontra o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio."Nem pensei mais nisso" disse o homem."Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha."
No Gueto
Enquanto a neve cai
Em uma fria e cinza manhã de Chicago
Um pobre pequeno bebê de uma criança nasce no gueto
E sua mãe chora
Porque se existe uma coisa de que ela não precisa
É de outra boca faminta para alimentar no gueto
Então pessoas, vocês não entendem que a criança precisa de uma mão solidária?
Ou ela crescerá para ser um jovem homem faminto um dia
Dê uma olhada em você e em mim, nós estamos tão cegos para enxergar?
Nós simplesmente viramos nossas caras e olhamos o outro lado?
Bem, o mundo gira
E um pobre pequeno garoto com um nariz escorrendo
Toca na rua enquanto o vento frio sopra no gueto
E sua fome aperta
Então ele começa a vagar nas ruas à noite
E ele aprende como roubar e ele aprende como lutar no gueto
Então uma noite em desespero um jovem homem desaparece
Ele compra uma arma, rouba um carro, tenta fugir mas ele não chega longe
E sua mãe chora
Enquanto uma multidão se amontoa em volta de um irritado jovem homem
Caído na rua com uma arma em suas mãos no gueto
E enquanto seu jovem homem morre
Em uma fria e cinza manhã de Chicago
Outro pobre pequeno bebê de criança nasce no Gueto
No gueto, no gueto
Quantas vezes me pego reclamando de algo pequeno que me parece o motivo para litros de lágrimas e me deparo com pessoas que não têm nada na vida e, mesmo assim, sorriem.
Nem tudo que é pequeno, é insignificante
Nem tudo que é grande, é majestoso
Nem tudo que é ruim, é maléfico
Nem tudo que é bom, é gostoso
O Grande e o Pequeno
Todo caso de amor tem um grande e um pequeno. Alguém um dia falou, em francês, que em todo caso de amor il y a toujours qui aime et qui se laisse aimer. É mais ou menos a mesma coisa. O pequeno ama, o grande se deixa amar. O grande fala, o pequeno ouve. O grande discorda, o pequeno concorda. O pequeno teme, o grande ameaça. O grande atrasa, o pequeno se antecipa. O grande pede, ou nem precisa pedir, e o pequeno já está fazendo.
Mas como tudo pode acontecer, senão nada disso ia ter graça, a qualquer momento, por alguma razão, geralmente à noite, imprevisivelmente, o grande pode ficar pequeno, e o pequeno ficar grande de repente. Basta um vacilo, um acaso, um cair de tarde, um olhar mais assim, um furacão, uma inspiração, uma imprudência.
Quando isso acontece, é comum o pequeno ficar maior ainda, o que torna automaticamente o grande ainda menor. O ex-pequeno, logo que é promovido a grande, pode se vingar do ex-grande, se seu sofrimento tiver boa memória. Aí, coitado do novo pequeno, vai se arrepender de cada não beijo, cada não telefonema, cada não noite de insônia, cada não desespero, cada não entusiasmo, cada não carinho inesperado, indispensável, inevitável, imprescindível, cada não todas as palavras apaixonadas em qualquer língua do mundo. Ele vai se surpreender com a reviravolta, no começo, mas vai se conformar com sua nova condição de pequeno em seguida. E então vai seguir, cuidadoso e desastrado, na quase inútil intenção de conquistar o grande urgentemente. *
Pensando bem
Meu mundo é tão pequeno
Minha vida tão estranha
Que não sei
Se você cabe dentro dela.
Meu maior dom
É simplesmente
Amar-te
Meio assim
Quase que sem querer.
Mas prefiro
Deixar-te ao vento
Entregue a sorte
Com a incerteza
Se vais voltar ou não.
Pensando melhor
Minha vida é tão estranha
E meu mundo tão pequeno
Mas bem que posso
Arrumar um lugarzinho pra você.
Às vezes basta um pequeno gesto para que possamos admirar e guardar no coração as pessoas que nos souberam conquistar...
Você poder ser pequeno ou grande... sua alma pode ter o tamanho que tiver... mas só tem, porque Deus é a medida
Puxei um pequeno pedaço de papel
e o brilho, dispo-se a mim, ouvi um forte
tilintar que atravessou minha alma e minhas caras
começaram a tecer um breve poema.
Um suspiro, os sons, milhares de restingues me devolviam
as origens e eu insistia em buscar os meus restos, os rastros
do que não fui ou pelo menos não pude ser.
Quando já me encontrava voltado ao velho mundo de meus deuses
bastou apenas um vulto de consciência para as reais virtudes humanas
me trouxessem bruscamente ao meu eu, quando me vi...
pobre diabo, réu, vestindo a mesma mortalha, fruto de mim mesmo
que tive tudo, mas nunca encontrei um breve instante para me devolver
ao mundo de onde vim.