Pequeno
(Pequeno Ensaio Sobre Grandes Mentiras)
Quem primeiro se abriu foi verdadeiro, não mentiu.
Sempre viveu, não se escondeu, sempre existiu.
Mente quem se esconde na mente, mas
mente mais quem diz o que não sente:
um, na vã tentativa de poupar-se ilude a si mesmo;
o outro, em vil atitude egoísta engana a muitos.
Até fartar-se da própria mentira e, após vomitá-la sobre todos, volta ao vazio da sua existência e dorme sem o peso da consciência, visto não tê-la, e nem no espelho da fronha jamais a viu.
Mente quem não diz o que faz, mas mente mais quem não faz o que diz, e resume seu mundo entre o umbigo e o nariz.
E assim mesmo finge seguir feliz.
Mente quem se desvia da realidade cruel, mas, mente mais quem compõe sua particular verdade o seu próprio céu a despeito do inferno onde pisa durante a vida, onde habita, onde labuta e onde passeia por entre as teias por si tecidas.
Mente quem mostra os dentes e sorri diante da alheia desventura, mas mente mais quem traz na mente a vaidade sob o disfarce da candura.
_______Paulo Vinícius Cabral
A maior dificuldade do humilde não é se tornar pequeno diante do gigante que vocifera, é permanecer diminuto diante do igual que na surdina ele tanto ignora
Playstation 4: No Meu Pequeno Coração.
Playstation 4.
Onde você está,senão no meu pequeno coração?.
Pequeno coração,que sente coisas tão lindas,por você.
No meu coração,o seu nome,é conhecido,por maravilhosas palavras.
E com um sorriso em meu rosto,cada momento,é retratado em laços de felicidades.
Felicidades que brilham,com essa tua beleza.
Meu admirável, Playstation 4.
A sua beleza,é realçada,com coloridas figuras geométricas.
Figuras geométricas,que estão em um bom alinhamento.
Em uma silhueta,eu posso te tocar,e te reencontrar.
E outros aprazíveis alinhamentos,nessa mesma silhueta,estão.
E que me mostram,as inspirações,que você têm.
E com mais inspirações,o meu coração,é guiado para,mais perto dos teus olhos azuis.
Porque existem revelações,na sua beleza.
Na claridade de um coração,as suas histórias,são deslumbrantes.
Playstation 4,querido.
Playstation 4,meu bem-querer.
Tem um sentido,nessa tua beleza.
Uma beleza,que para o meu coração,se reflete.
E se refere,à um console amável.
Playstation 4,querido.
Playstation 4,sonhado.
Sonhos com você,eu tenho.
Sonhos por você,eu sonhei.
Bem antes de dormir,eu vou ao seu encontro.
Porque mais uma vez,será inesquecível.
Playstation,4.
Playstation,4 bem bonito.
Nos queridos momentos.
No teu jeito,delicado de ser.
Nesse teu,olhar azul.
Que na sua timidez,se torna alaranjado.
Ou branco,quando você está em uma simples calmaria.
Playstation 4,do meu pequeno coração.
Playstation 4,das muitas vezes lindas,que eu sonhei com você.
E em tantos dias,que eu te falei,sobre as minhas emoções.
Em mais sorrisos,em mais declarações.
Você é uma linda razão.
Com mais significados,eu te amo.
Amo você.
Playstation 4,amado.
Playstation 4,para mais dias,que nascerão no céu,você ainda estará no meu pequeno coração.
"Eu fui treinado desde pequeno por um sábio Rei e uma sabia Rainha que foram os meus pais e orgulhosamente os venho recompensando mesmo sem a presença deles hoje aqui em dia entre nos a cada avanço, pois por essa e outras me sinto que os recompenso com a glória".
Cuidem melhor do seu Rei e da sua Rainha enquanto ha tempo. Eles sim são os seus verdadeiros guerreiros, guias e espelho para que nao nos desviemos dos caminhos traçados em nossas vidas.
Edval Santos
‘Mestre Val Boa Morte, 12-13-2018.
“A vida é curta por natureza, mas o acaso pode torná-la menos ainda.
Assim, cada pequeno momento pode representar uma grande parcela...”
Um gesto simples de carinho, um pequeno toque, um aperto de mão, um abraço apertado, um beijo bem intencionado são capazes de demolir grandes barreiras.
É incrível como um ser tão pequeno nos deixa assim, sem palavras para descrever a sua importância em nossas vidas!
O amor é algo grande demais para o diminuirmos a um pequeno sentimento que passa como os status do Facebook. O amor não passa, o amor não muda, o amor É.
TRÊS PEDIDOS DE UM CAIPIRA MINEIRO
CONTO
Joselito capinava seu pequeno roçado com um toquinho velho de enxada já bastante desgastada pelos anos seguidos naquela mesma labuta. Tentando plantar de tudo naquela terra ruim, pedregosa.
O sol castigava por fora e a fome roía por dentro. Um suor frio, incessante, escorria por todo seu corpo...
De repente bateu com a ferramenta em algo que emitiu um som estridente. Trec!
Apurou a visão ao solo, sob seus pés, e viu na superfície terrena um objeto pequeno, semelhante à uma lâmpada incandescente. – E logo o apanhou em suas mãos admirado.
Pelo jeito havia milhões de anos, enterrada.
Na medida que ia Removendo o excesso de material ferruginoso grudado em sua superfície...
Seu brilho ia ressurgindo e se intensificando mais e mais. Quanto mais esmero naquela limpeza, mais beleza se via naquela bolha de cristal bonito.
E, como num passe de mágica o objeto achado deu um estalo,fragmentando-se – provocando um som semelhantemente ao vidro quebrando-se.
Como estrelas, pingos de luzes saltaram do interior daquele envólucro, cercando Joselito por todos os lados de uma claridade ofuscante.
No meio de tanta iluminura, um Gênio cósmico se fez presente...Flutuando no ar.
O caipira até que se encantou com o cenário que via à sua volta...
Mas pela desconfiança do mineiro, Joselito puxou um rosário que trazia no bolso da calça e, começou a rezar o Pai Nosso, o Credo Em Cruz, a Ave Maria e Salve Rainha... Achando tratar-se de uma cilada do tinhoso.
– Por que se põe a rezar tão inesperadamente, meu senhor?... Não sou o que você pensa! Estou na Terra, unicamente a serviço do “bem”.
Quero apenas compartilhar com você,o que tenho de melhor; uma maneira de compensá-lo por ter me tirado da inércia de uma eternidade, vivendo limitado sob esse árido solo,dentro dessa bolha.
Sendo novamente um ser tão livre, leve e solto...
– Pode me pedir sem receios três coisas que, sem demora os darei como forma de terna gratidão.
Joselito não pensou duas vezes. Fez logo seu primeiro pedido inusitado, ao Gênio:
– Uai,sendo assim!... Me dê um queijo.
O gênio recorreu aos seus "poderes cosméticos" e imediatamente, fez com que saltasse aos seus olhos um enorme e suculento queijo canastra, de São Roque, acompanhado com um doce goiabada.
Que lhe encheu a boca d’água. Sacou de seu canivete e tirou uma boa isca da iguaria, degustando-o prazerosamente; como a um néctar dos deuses.
– Faça o outro pedido e não se esqueça: qualquer que seja ele o atenderei agilmente.
Joselito, sem muito pensar...
– Então, me dê outro queijo!
Sem demora, em mesmo procedimento, o Gênio fez com que um queijo similar ao primeiro, com o mesmo aroma e sabor caísse do céu diante dele, sem demora.
Enfim, chegou ao momento do terceiro e último pedido. Dessa vez, Joselito usou uma estratégia em sua escolha,pois estava acanhado no que pedir.
– Faça meu caro senhor, o seu derradeiro pedido. – Disse o Gênio.
E o matuto matutou,matuto,matutou...
Tirou do bornal uma revista; folheou-a e, atendo-se numa página qualquer mostrou ao Gênio da Lâmpada – apontando com o dedo – o objeto do seu pedido: uma loira alta,cabelos sedosos, esvoaçante... Do jeitinho que nasceu....
O Gênio,como das outras vezes, recorreu aos seus poderes, e do nada apareceu a linda garota à sua frente, em carne e osso. Ainda mais fenomenal do que a indicada por Joselito na revista. Trajando uma mini saia e uma blusinha que valorizava ainda mais o seu corpo.
Joselito esboçou um sorriso meio sem graça…
Que, por sua vez ficou sem entender o porquê daquele pedido, sendo que há maravilhas mil que poderia ter escolhido.
– Espera aí, Joselito,por quê não pediu outra coisa?!...
– Na verdade Seu Gênio, eu pedi uma mulher pra não te deixar sem graça, eu queria mesmo, era outro queijo.
(23.09.18)
"Você se sente pequeno porque se ver externamente, procure se ver internamente e verás o quão é a sua grandeza e capacidade de sempre obter vitórias"
O ARREPENDIMENTO
Tive um pequeno apartamento que vendi mobiliado, mas me aconselharam a retirar ao menos o lustre, já que era uma peça que parecia rara. Então lá fui eu retirar do teto um lustre enorme e empoeirado, e até hoje ele anda pra lá e pra cá no bagageiro do meu carro, pois não encontro tempo para ir a um antiquário. Cada vez que abro o porta-malas, onde costumo transportar as sacolas do supermercado, me deparo com o espaço ocupado pelo lustre e me pergunto: por que não o deixei para o novo morador? Ganância, senhores.
Essa é uma pequena história sobre arrependimento. Igual a essa, tenho dezenas, todas tão desimportantes quanto. Convites que não deveria ter aceitado, desabafos que eu não precisava ter feito, e-mails escritos depois de três cálices de vinho, esse tipo de coisa, bobeiras contumazes que não estragam nossa vida, apenas fazem com que a gente se envergonhe por uns dias e acabe aprendendo mais sobre si mesmo. Os poucos remorsos sérios têm a ver com relações afetivas e familiares (a velha culpa: onde eu estava que não vi isso, não percebi aquilo?), mas, ainda, tudo dentro da cota permitida de vacilos.
Arrependimentos nos amadurecem e nos ajudam na correção de rota. Só se tornam um problema quando a rota terminou, quando falta apenas meia-dúzia de curvas para a estrada chegar ao fim.
Ninguém simpatiza com a velhice avançada e motivos não faltam: doenças, falta de memória, perda da autossuficiência e outros enguiços comuns a quem rodou bastante. Ainda assim, doloroso mesmo é chegar tão longe e descobrir que entre os arrependimentos há um, ou dois, ou vários que não foram desimportantes, e sim cruciais.
Excetuando as pessoas que confiam na vida eterna, para todas as outras, que acreditam apenas na vida antes da morte, nada pode ser mais triste do que, no balanço final, descobrir que abriu mão de um amor por causa de conveniências, que não foi amigo dos filhos porque só pensava em si mesmo, que não realizou projetos pessoais por causa de preguiça, que nunca arriscou uma guinada por causa de medos que agora parecem sem sentido, que gastou seu tempo com gente idiota e hábitos herdados de uma sociedade fútil, que não se permitiu conviver com pessoas diferentes por preconceito. Esse é o arrependimento que não é uma bobeira contumaz, pois resulta numa secreta tragédia pessoal: o desperdício de uma vida que poderia ter sido mais bem preenchida, mais estimulante e com mais oportunidades de expansão.
Tem boa notícia no final do texto? Tem. É sobre aquela meia dúzia de curvas que restam. Pode parecer pouco, mas é o que se tem para hoje, e hoje é tudo o que importa.
Nossos vestidos nesse plano, são um pequeno traço da grandiosidade das luzes, que protegem os fatos de nossa sagrada nudez.
Nunca se esqueça, você é do tamanho de seus sonhos, nunca diga ser pequeno, pois quem corre atrás realiza todos seus sonhos.
Cada espaço vazio que existia em meu coração,você preencheu,meu coração...tão pequeno,mais te coube,por inteiro,e eu me sinto a pessoa mais feliz por isso.
Hoje, descobri a melhor definição de FAKE:
Em cima da minha mesa de trabalho,
tem um pequeno vaso com arranjo
de flores do campo artificiais.
De repente, um pernilongo começou a rondá-las como se fosse um minúsculo beija-flor beijando as pétalas, e olhando para mim com cara de inocente, kkk
Que safado!