Pequenez
Não queiramos ser tão grandes ao ponto de não aceitarmos a nossa pequenez. E tão pequenos sem querer descobrir o potencial que há dentro de cada um de nós. Neste momento há muitos que acreditam que são tão grandes ao ponto de dizer que o mundo foi feito somente para eles. Viver assim, é uma questão do ângulo que cada um quer enxergar a vida. Mas, só que, se estamos aqui no mundo para aprender e um dia entenderemos, que a maior riqueza é a da humildade, da simplicidade... A prova disto, é que em nossas orações, evocamos os simples e os humildades que são os anjos e não os potentados da terra. A dor e o sofrimento costumam nos mostrar na verdade, quem é pequeno e quem é grande aos olhos do criador. É só uma questão de bom senso.
Aquele que conta com a ajuda Divina, é mais humilde, tem consciência da sua pequenez, mas sabe que no interior da sua alma existe muita grandeza e buscam-na para enfrentar as dificuldades .
Sou tão pequenininha... Uma formiga se torna gigante diante de mim... É na minha pequenez que Deus me vê com Eterno Amor... Me acolhe, abraça e ajuda a caminhar!
Permita que sua pequenez traga à tona a ignorância na flagrante incompreensão de si mesmo(a). E, ao invés de reduzir-te, amplie as infinitas possibilidade de representação do mundo.
“O melhor da vida
está na pequenez
que os olhos apressados
em busca de grandezas
não veem. “
Viviane Andrade
Pequenez não cabe no coração,
Pequenez não cabe no mar, não cabe
Na riqueza de ambos,
Tampouco no espaço de amar.
SONETO PRUM ADEUS
Tendo a cova por último ornamento
Na incógnita lápide minha pequenez
Lembrança na lembrança, um talvez
Sob a terra o mais vil esquecimento
No redobrar dos sinos, a total nudez
Dum defunto sem data de nascimento
Um ninguém, de solidão e sofrimento
Dos que à vida, na vida foi escassez
Deixei atos em versos de sentimento
Podem até ser os tais sem a polidez
Mas, foram vozes, e não só momento
No adeus, o adeus com total lucidez
Pois se meu fado foi sem argumento
Então, pós morte, perde-se a validez...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Tendo a cova por último ornamento
Na incógnita lápide minha pequenez
Lembrança na lembrança, um talvez
Sob a terra o mais vil esquecimento
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Quanta pequenez humana! seja branco seja negro, vamos envelhecer e morreremos do mesmo jeito, porque um ser mortal pode se achar melhor? pensam que são imortais? saibam que todos nós vamos feder feito vermes podres em meio a podridão na escuridão a sete palmos, o que vale mesmo é sabedoria de assim dizer, as vezes não basta sermos inteligentes, se não serviremos pra nada, para que tanta atenção ao que é pequeno sem importância aos olhos? sou negra com muito orgulho! mas sinto por aqueles que são, e se acham inferiores, pois ainda não perceberam a igualdade na alma, temos que saber enxergarmos de frente a política sórdida e nefasta que assola esse Brasil, sem sairmos do foco que é a corrupção, pois o que difere o sábio do inteligente é que ele nunca se descompõe em momento algum, pois dentro dele, ele sabe que é o grande sabedor da verdade universal.
Que possamos, mesmo na nossa pequenez, cultivar o amor um para com os outros, afim de nos tornarmos verdadeiros reflexos do amor de Deus para toda a humanidade.
Aquele que procura uma justificativa pela qual se está vivo, revela inocência infantil e pequenez de alma. Eu nasci para experimentar as flores - cheiro e toque - e escrever sobre elas.
Deus de si
O homem é Deus de si, ele determina o tamanho da sua pequenez ou da sua grandeza; arquiteto do seu mundo interior, pinta em tons de negro a sua aquarela sem cores. Eu já disse: “homem lobo”, “homem livro”... Não há como deter um rio; não há força que detenha a tempestade; não há força que contenha o alto-mar. Na alma de cada ser: há a tormenta ou a serenidade.
Na verdade, o homem escolhe seu destino. Não existe sina; existe a vontade de cada homem. E nessa ninguém pode interferir, pois todos sabemos da intervenção de todos para mudar o destino e continuamos com mãos atadas. Concluo no meu entendimento que destino é opção, vontade e direito de ser como é.
Não falo das doenças inevitáveis; não falo da velhice – decrepitude natural do homem -, pois se bons ou maus, todos envelhecem. Ouvi certa vez de alguém: “canalhas envelhecem”. Criaram seus próprios destinos: Dulces, Teresas, Maria Bonita ou Lampião... Cada um escolhe o tema e escolhe sua história, que pode virar um bom drama ou um grande prêmio no cinema... Cada um escolhe seu chão e rasga a vida, sem poder culpar ninguém. Homem: bicho tolo que pensa, faz da vida seu cárcere e nele come o que vomita, inala a podridão do seu respirar; alimenta-se do seu oxigênio impuro; oficina de fazer maldade ou santuário é seu coração. Homem é uma obra inacabada e quem o criou desistiu de sua confecção. Entrou em conflito com a obra de suas mãos.
O homem é Deus de si, portanto não precisa de milagres ou deuses; espinho de si mesmo... Assim é o homem, escolhe seu destino, segue sua própria direção, traça seu próprio caminho... Assim é o homem...
Poderia dizer mais, mas hoje estou cansada do homem!
(Ednar Andrade).
LEMBRAR QUEM REALMENTE VOCÊ É, LEMBRAR DA SUA PEQUENEZ, E QUE ANTES DE VOCÊ OUTROS EXISTIRAM, NOSSAS MARCAS SÃO DIFERENTES, SÃO DEMODÊS ATÉ CERTO PONTO, UMA VEZ QUE AGORA NADA MAIS CRIAMOS, APENAS SOMOS O REPETECO DE ÁGUAS PASSADAS, USUFRUÍMOS DAS CONQUISTAS OUTRAS E PRODUZIMOS POUCO. QUEM REALMENTE SOMOS? VIVENTES APENAS OU PENSADORES EM FORMAÇÃO? QUANDO VOLTARMOS AO ORIGINAL CONHECIMENTO, O SIMPLISTA, O IMENSURÁVEL, TAMBÉM VOLTAREMOS A VER A FACE DE DEUS, DOUTRO MODO NÃO, O RESTANTE É CONTEMPLAÇÃO, ESPERA PELO IMPROVÁVEL, VIVER POR VIVER.
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