Pequenez
Não me culpes jamais:
Não me culpes, se em minha pequenez me revelo um ser incompleto, se não sou o conjunto de suas expectativas, se não me faço o suficiente.
Não me culpes, por não ser capaz de oferecer a beleza que desejaste, por não ter a perfeição do príncipe sonhado, muito menos as riquezas do imperador encantado.
Não me culpes, por sentir, amar e esperar. Não me culpes por estar perdido neste deserto de ilusão jogado a ironia de um destino sem sentido.
Não me culpes jamais, por sofrer num universo de decisões que não são minhas, por esperar ser visto e notado, por acreditar nos sentimentos, mesmo quando eles não existem.
Não me culpes, jamais, não me culpes, pois o que há dentro de mim, não é fruto de minhas escolhas e sim razão de sua incompreensão.
Não me culpes jamais, pois no fundo tudo o que há mim só pertence a você...
A escuridão é imensa e parece impor seu tamanho sobre nossa condição de pequenez. Aproveita-se da nossa insignificância para ganhar profundidade. E toma conta do espaço e o consome. Tanto e tanto que ninguém o vê. E cresce. Alguns tem medo, alguns dormem, outros ficam impacientes. Cadê a luz ? Luciferases que trabalhem !!! Só breu, não tem se quer um vagalume. Só silêncio. O escuro silenciou a cidade. Foi grande a escuridão, não se fez entender apenas agiu e eu não sei nada sobre sua amplitude mas sobre as pequenas coisas talvez eu saiba menos.
O sentimento derivado da grandeza de espírito é
inversamente proporcional ao derivado da pequenez
Quanto mais grandes somos, menos importantes nos
sentimos e mais humildes nos tornamos.
Quanto mais pequenos somos,
mais importantes e orgulhosos nos sentimos.
A ostentação, revela a pequenez do homem na sociedade capitalista. Ostentar significa, além de acumular bens, torná-los evidentes, mais do que isso, significa; ter e expor, para ser
LEMBRAR QUEM REALMENTE VOCÊ É, LEMBRAR DA SUA PEQUENEZ, E QUE ANTES DE VOCÊ OUTROS EXISTIRAM, NOSSAS MARCAS SÃO DIFERENTES, SÃO DEMODÊS ATÉ CERTO PONTO, UMA VEZ QUE AGORA NADA MAIS CRIAMOS, APENAS SOMOS O REPETECO DE ÁGUAS PASSADAS, USUFRUÍMOS DAS CONQUISTAS OUTRAS E PRODUZIMOS POUCO. QUEM REALMENTE SOMOS? VIVENTES APENAS OU PENSADORES EM FORMAÇÃO? QUANDO VOLTARMOS AO ORIGINAL CONHECIMENTO, O SIMPLISTA, O IMENSURÁVEL, TAMBÉM VOLTAREMOS A VER A FACE DE DEUS, DOUTRO MODO NÃO, O RESTANTE É CONTEMPLAÇÃO, ESPERA PELO IMPROVÁVEL, VIVER POR VIVER.
A doença política do Brasil é a condensação de um handicap cultural crônico, a pequenez da alma e o estreitamento do imaginário ante a complexidade da existência. Os brasileiros vivem citando Fernando Pessoa, mas não tiram de um de seus versos a conclusão mais necessária e urgente: Nada vale a pena quando a alma é pequena.
Vivemos um paradoxo, de um lado nossa pequenez diante do Universo, do outro nossa grandiosidade quando estamos em comunhão com o Espírito.
Mamae ser pequena nao e ser fraca, a pequenez esta dentro da gente da mesma forma que o gigante esta. ....
Como gostaria que as pessoas alargassem a visão das coisas; que sentissem a pequenez desta vida e acreditassem em algo muito mais superior. Como eu gostaria que as pessoas se vissem através do terceiro olho: - um olho cósmico que lhes mostraria quem são e como são!...
Fico preocupado quando as pessoas não têm a humildade de reconhecer a pequenez do seu talento e a efemeridade da sua obra e da sua vida terrena.
Ajoelhar-se na Missa não é sinônimo de vergonha,é entender e reconhecer sua pequenez diante daquele que É TUDO!
A minha tristeza advém da pequenez humana, individual e egoísta
Onde a nossa dor sempre é a maior, mesmo que inexistente e procurada
Onde o irmão que sente o vazio da fome não é notado, mesmo que more ao lado.
Onde o solitário na rua sente frio e escorando-se n'uma parede qualquer, passa suas noites assim. Apático e encolhido.
Minha tristeza advém da fragilidade de uma criança forte, que se educa sozinha nas noites da cidade, sem nunca tem se deliciado com um cheiro de um novo livro;
Minha agonia surge quando me deparo com um velhaco abandonado n'um abrigo qualquer, e que mesmo tendo sido despejado feito merda por seus filhos, ainda fala deles - todos os dias - com amor genuíno e o mesmo brilho nos olhos
Dói ser pequena
Esticar as mãos a alguém e nunca conseguir alcançá-la
Arreganhar os braços ao mundo e não conseguir aquecê-lo.
Arregalar os olhos de um qualquer e mesmo assim não fazê-lo enxergar - seja dor, a felicidade ou sua própria imensidão
Tentar e falhar, por diversas vezes. E quando finalmente acertar, ser apunhalada!
Ver a empatia e o amor não sairem das telas de redes sociais
Nunca conheci alguém onde a empatia de verdade ultrapassasse os limites impostos pela informatização.
Quando encontraremos a real justiça? O verdadeiro amor?
Todos os dias quando vou as ruas me deparo com abismos e soberbas.
Onde foram parar as pessoas de verdade? Será a essência humana, não-humana?
Até quando conseguiremos caminhar sem nos auto-destruimos?
De onde te vejo... Me curvo e serro o olhar para poder te enxergar em sua soberba pequenez. De onde te vejo tem um espelho coberto de medo no canto do quarto escorado a um amontoado de vãos desejos... De onde te vejo tem um menino assustado em baixo da cama e sobre ela um homem entre os lençóis, que embora sempre acompanhado, adormeça e amanheça só.
De onde te vejo tento adivinhar se esta neblina escura que persiste em lhe acompanhar é fato dos tragos ou dos teus estragos... De onde te vejo tem choro sentido de quem nunca foi validado ou se quer ouvido.
De onde te vejo me perco no transito de sua loucura cruel que varia entre trocar as calças as meias e as mascaras, que curiosamente em meio a toda esta parafernália estão alinhadas e organizadas no centro da sala.
De onde te vejo acompanho seu apego por uma mala a qual carrega como uma prole amada, tão pesada, tão surrada tão abarrotada das mentiras que não cansa de se contar.
De onde te vejo ostenta um lindo terno alinhado, com ar de importante como aqueles que fazem os Homens... o qual contrasta com pela tão alva sem um fio de bigode.
De onde te vejo existe um algoz de barba robusta que não perde a chance de sempre rasgar as finas cortinas das tuas ilusões.
De onde te vejo parece ser cada vez mais difícil conseguir lhe encontrar ainda que me esforçando a memória, revirando a sua historia os meus olhos parecem não apreciar mais te enxergar.
De onde te vejo...
Momentos inéditos na vida que nos surpreendem entusiasmam só mostram nossa pequenez diante de algo que já se passou com antepassados.Mesmos problemas, mesmos erros cometidos e tentado resolver erroneamente da mesma forma.Ninguém tem capacidade de resolver nada nesse mundo nem preencher oque enxerga por lacuna.Trabalhe muito, mas espere em Deus porque se Ele não fazer nada estamos todos fudidos.
Não queiramos ser tão grandes ao ponto de não aceitarmos a nossa pequenez. E tão pequenos sem querer descobrir o potencial que há dentro de cada um de nós. Neste momento há muitos que acreditam que são tão grandes ao ponto de dizer que o mundo foi feito somente para eles. Viver assim, é uma questão do ângulo que cada um quer enxergar a vida. Mas, só que, se estamos aqui no mundo para aprender e um dia entenderemos, que a maior riqueza é a da humildade, da simplicidade... A prova disto, é que em nossas orações, evocamos os simples e os humildades que são os anjos e não os potentados da terra. A dor e o sofrimento costumam nos mostrar na verdade, quem é pequeno e quem é grande aos olhos do criador. É só uma questão de bom senso.