Pequenas reflexões
as trevas são absolutas num gole de absinto
pequenas doses de veneno
tudo reata minha alma...
maiores fatos dessa vida são apenas um artigo,
na mente os obstáculos estão sempre num pedestal...
arte puritana apenas destino atrevido...
Também desejo essa felicidade intensa, imensa e urgente mas, por hora me satisfaço com as pequenas doses diárias de alegria, vou saboreando cada pequena vitória, cada pequeno presente. Sem pressa, vou desembrulhando, vou me surpreendendo e vou me encantando com essa maravilha que se chama viver.
Pequenas decisões geram grandes resultados. Já imaginou o resultado da decisão de plantar uma semente por dia em seu quintal?
O futuro é feito das decisões de hoje, dos momentos de hoje, das pequenas conquistas. O futuro é como nós: não nasce pronto, não surge com estrondo, de repente, como o grito de um recém-nascido. Ele é vagaroso, cresce silenciosamente, alimenta-se dos acertos e dos erros. Antes de construir uma casa de verdade, é preciso suar, chorar, rir, brincar, esfolar os joelhos na infância, fazer bolas de sabão, ter um primeiro amor, e fazer castelos de areia.
O futuro emerge das pequenas conquistas, e revela-se nas grandes vitórias!!!
Pequenas Coisas
Já reparaste que são as pequenas coisas da vida que nos fazem chegar as melhores lágrimas aos olhos?
Tua forma de amar me faz lembrar as pequenas gotas de orvalho, que aos primeiros raios de sol simplesmente evaporam.
já mais duvide das pequenas coisas,as grandes um dia poderá não ter néh um valor,e as pequenas coisas sempre terá chanse de creser.
É preciso não esquecer e respeitar a violência que temos. As pequenas violências nos salvam das grandes. Quem sabe, se não comêssemos os bichos, comeríamos gente com o seu sangue. Nossa vida é truculenta, Loreley: nasce-se com sangue e com sangue corta-se para sempre a possibilidade de união perfeita: o cordão umbilical. E muitos são os que morrem com sangue derramado por dentro ou por fora. É preciso acreditar no sangue como parte importante da vida. A truculência é amor também.
SOU EU
Fiquei perdida entre as tuas coisas
Magníficas ou pequenas. Por pouco
Achavas o meu riso solto ou embrulhado
No papel que escrevias os teus versos.
De amor não pude tecer nosso namoro
Debruçada na janela da tua alma embebida
Nas paixões que entornaste toda a tua vida.
No trovejar da voz que soltas quando atinges
O ápice do amor. Então, navego por telepatia
Na mesma magia.
Não é comigo, mas atinjo, também, grande ironia
O auge de ser troca, ser o outro, ser um só.
E quando sentes o arrepio de uma alma que te busca e
Beija-te até secar todo o desejo.
Afaga-te tanto que desemboca noutro lampejo
De mais querer. E tudo se repete.
Infinitamente,
Em pensamento apenas, lamento.
Ai sou eu. Apenas eu.
Nas pequenas flores ta a esperança num campo devastado, em um sorriso a luz no fim do túnel.. E na sua ausência, é sempre madrugada
Um feito pode dar triunfo a um homem, mas apenas a acumulação diária de pequenas virtudes determinará sua grandeza.
Existem dores pequenas mas significantes, como exemplo: Quando você se corta com papel, uma coisa quase que impossível de acontecer, porém, só quem já se cortou sabe bem o tipo de dor chata que é.
Algumas pessoas te causam essa sensação.
Coisas boas acontecem todos os dias, é só abrir os olhos e o coração para a infinidade de pequenas alegrias.
Não adianta buscar emoção, sonho e fantasia se você não sabe fazer um momento aparentemente simples virar especial.
Meus olhos
Pequenas faíscas
Tentando te incendiar
Mas será que você só é lama?
Lambuzada por este Eu?
Fétida de orgulhosos perfumes,
Sem nenhum frescor de um humilde charme?
O que eu vejo é uma flor
Escaldante formada por lindas labaredas
Cheia de luz
Mas que olhos gelados são esses?
Que tenta matar os meus,
Para o reservar dessa fornalha particular
Alimentada por sedas, toalhas de mesa e lençóis de tantos hotéis, festas e restaurantes.
Essas faíscas são de gravetos
Aqueles fáceis de achar e bom de queimar
Que qualquer criança sabe
Meu frio
É só desse chão
Resfriado pela madrugada
Boas são as batatas assadas nesses gravetos
No meio e na beira da noite
A céu aberto
Não ficam iguais as de forno nenhum
Mas vem
Chegue mais perto
Essa fogueira não é minha
Mas essas batatas são para você
E esse céu é para nós
Teu cabelo fica com cheiro bom
Temperado dessa fumaça
Deixa o frio dessa terra entrar nos teus pés
Para aquecer seu coração
Pois aqui é seguro
Não tem assombração
Nem mascaras e nem cadernos publicados
Os barulhos são dos gravetos
E o calor é do que se sente
Você sente?
Pare
Olhe bem
As faíscas
São centelhas
Se perceberes
Seus olhos faíscam também
Sem essa, desse jogo de ganhar ou perder
As faíscas mal pode se ver
Na verdade
São mera sensação de luz
De um instante
O que ofereço é essa pequena brasura
Você pode jogar nesse teu caldeirão particular
Infla-amando a si mesma
Mas se você entender
E soprar comigo
Podemos vê-la nascer
Consumindo nós dois
Nos sumindo em um fogo só
E das dores pelas quais passei restaram pequenas cicatrizes
Mas dos momentos doces que de amores me perdi
Ainda os guardo todos em vidros como aos vagalumes...
mel - ((*_*))
Me dói saber que o que perdi, é tão pequeno com uma importância tão grande.....
Coisas pequenas com a importância do tamanho do mundo...