Pequenas reflexões
TROCANDO PIMENTAS POR CAQUIS (Ou pequenas metáforas de perda ou passagem)
Não quero mais os líquidos ardentes que me fazem fogueira, mas depois se acabam e deixam somente a seca sede do pós-chama. Quero, sim, as águas do rio que lavam, nutrem e acalantam, e quando seguem, carregam a poeira e me ajudam a seguir. Não quero mais os adereços que perfuram minha pele e ao serem retirados, espalham vãos pelo meu corpo. Quero, sim, as flores que acolho em minha orelha e, ao murcharem, ainda deixam seu perfume em meus cabelos. Não quero mais os contratos de imóveis que, ao serem destruídos, me deixam perdida e sem teto. Quero, sim, as areias da praia que não me preocupo em chamar de minhas, mas que dedicam caminho e carinho para os meus pés...
Eu não quero sentir falta.
Quero, sim, sentir saudade.
Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade."A MASCARA DEMORA PARA CAIR MAIS INFELISMENTE ELA CAI !!!!
Achei que eu fosse muito mais forte, mas também achei que você fosse muito mais frágil...
the small stars even glow in the dark deep
"ate mesmo as pequenas estrelas brilham na escuridão profunda"
Posso dizer sem medo de ser feliz que a felicidade se encontra nas pequenas coisas e se concentrando em seus pequenos fragmentos a felicidade vai se tornando constante a ponto de tornar-se intensa e absolutamente evidente.
Céu inspirador
Pequenas borboletas
voam sobre minha mente.
Tem uma de cor anil
que quer voar
mais alto que as outras mil.
Sobre a minha mente
há um céu azulado,
céu brasiliense:
cada tom perfeitamente encaixado.
Nesse meu céu
voam tantas borboletas:
coloridas, rosas, azuis, laranjadas
vermelhas, violetas e pretas.
Voam também mariposas
talvez mais belas ainda,
daquelas que antigamente,
os maridos caçavam e as enquadravam
para dar de presente para a esposa
dizendo o quanto a achava linda.
Mas eu não gosto de mariposa
nem de borboleta presa.
Prefiro deixá-las soltas
voando sobre a minha cabeça.
Olho para cima e vejo flores
borboletando e mariposando
sobre essa minha mente leve
(mais leve que barrinha de cereal light)
Mente que leva qualquer coisa
perdida por esse céu azul
a se transformar em versos sem métrica,
com rimas que são embaralhadas,
em uma tentativa
de deixar a vida mais colorida
e lembrar que o céu de Brasília
me deixa maravilhada.
Só através dos olhos é que nossas pequenas vidas têm significado. Quando não tem ninguém que olhe ou que nunca olhará pra você, é como se você não existisse.
(Haku)
A beleza da vida está na simplicidade das pequenas coisas.
Nos gestos, atitudes, comportamento ...
Na alegria de viver, e ver a vida de uma maneira cheia de prazer.
Nosso tempo aqui é breve demais pra desperdiçar com coisas pequenas. No fundo é só mesmo o amor q importa. Só o amor. E eu amei.. fui feliz.
DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)
Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.
Somos aves; Pequenas delas, mas pássaros livres e fiéis a passarinhada, revoados a bela vida que nos foi dada.
No que diz respeito à educação dos filhos, penso que se deve ensinar a eles não as pequenas virtudes, mas as grandes. Não a poupança, mas a generosidade e a indiferença ao dinheiro; não a prudência, mas a coragem e o desdém ao perigo; não a astúcia, mas a franqueza e o amor à verdade; não a diplomacia, mas o amor ao próximo e a abnegação; não o desejo de sucesso, mas o desejo de ser e de saber.
A felicidade não está nas pequenas coisas que temos ou que podemos ter, mas nas pequenas coisas que podemos dar e dividir!
Lembre-se , a felicidade é uma dádiva de Deus!
E a vida que Deus me deu é linda demais,para que me perca com coisas pequenas,e que não me acrescentam em nada.
Ivânia D.Farias
Pequenas Alegrias
Talvez sejam aquelas pequenas ALEGRIAS
Que quando juntadas ao fim do dia
Forma o que de VERDADE
Podemos chamar de FE – LI – CI –DA -DE.
Não me queira por muito tempo
Me queira em pequenas doses
Mas que essas doses sejam ùnicas,
porque doses cavalares causam dependêcia e doses assim se tornam mortais,
Sou uma quimica de alta periculosidade
Recomendo a ser utilizada em doses estantanêas
Porque cada dose minha se torna imortal...
Os efeitos colaterais são passageiros mas deixam sequelas...
Me queira mas não por muito tempo...
Mas lembre-se fui feita por alquimistas,uma mistura de quimica,astrologia,magia,misticismo,
religião,
Matematica ,metalurgia e filosofia.
Posso ser letal e não acharam um antídoto
Se você se acha inteligente e com coragem de me experimentar faça-me mas esteja ciente que sou um "livro mudo"...
Autora:Cynthia Bussmann
Existem alguns sentimentos que se recusam a ir embora. Eles são pequenas distrações, sussurrando em seu ouvido. Algumas coisas simplesmente ficam sob a pele… Tente o que quiser… você não pode ignorar seus instintos. É como dizem: sempre siga sua intuição.
Decida o tipo de pessoa que quer ser. Prove isso para si mesmo com pequenas vitórias.