Pequenas reflexões
Reflexões e Celebração Silenciosa: O Aniversário de Theodora Anthoniella
Ontem, dia 08 de julho de 2023, às 15:35, comemoramos algo muito especial em nossa pequena família: o nascimento de minha doce filha Theodora Anthoniella. Nossa maneira de celebrar diverge bastante do convencional, pois não fazemos festas. Acreditamos piamente que despertar a cada novo dia é, por si só, uma celebração de renascimento, uma oportunidade divina para sermos melhores do que fomos no dia anterior. Assim, nosso dia foi marcado por momentos simples, porém intensamente significativos: conversas longas, brincadeiras e a confecção de pulseiras de miçangas, acompanhadas por doces eleitos por minha pequena grande filha.
Apesar da plenitude e da felicidade que nos envolveu neste dia especial, um sentimento de incompletude tocou meu coração. Uma triste realidade que se revela na ausência de reconhecimento por parte de minha família materna. A falta de um simples telefonema, uma mensagem no WhatsApp, ou qualquer gesto que demonstrasse lembrança e apreço por Theodora Anthoniella deixou-me com um pesar imenso. Esta falta de atenção dilacera-me por dentro, inspirando reflexões profundas sobre o valor que damos às relações familiares e a importante função que elas desempenham em nossas vidas.
Ao fim do dia, contatei minha mãe, esperando talvez por alguma menção a este dia tão relevante para nós, mas o que recebi foi um relato desinteressado sobre os afazeres e interesses pessoais dela. Essa indiferença da família materna é uma dor que carrego sozinha, uma realidade triste que, infelizmente, não posso mudar. No entanto, a inocência e a alegria de minha filha propiciam uma redoma de proteção contra essas adversidades, lembrando-me da importância de manter-me resiliente e forte por ela.
Diante de tudo isso, a nossa fé e a esperança de cura emocional através do tempo são fios condutores que nos mantêm firmes. A cada dia, esforço-me para ser a melhor versão de mim mesma para minha filha, guardando a certeza de que, independentemente das circunstâncias externas, nossa paz e alegria internas são inabaláveis. Guardo comigo a crença de que, em algum momento, serei capaz de liberar os sentimentos dolorosos acumulados e encontrar a serenidade que tanto almejo. Até lá, Theodora Anthoniella e eu seguimos adiante, amparadas pelo amor incondicional que temos uma pela outra e pela certeza de que, juntas, podemos enfrentar qualquer desafio.
Reflexões sobre a habilidade humana de justificar falhas.
A riqueza da natureza humana apresenta-se, por vezes, através de sua capacidade quase artística de criar argumentos que justifiquem suas próprias negligências e faltas. Esta habilidade, que poderia ser utilizada para fins construtivos, é muitas vezes direcionada para mascarar erros, transformando vilões em heróis aos olhos de quem está disposto a escutar. Como lobos que, perante o tribunal da sociedade, vestem peles de cordeiros, pessoas transfiguram-se em inocentes e puros, através do poder da palavra.
Esta capacidade de alteração da realidade não se limita à autodefesa superficial, mas se estende também ao relato de acontecimentos, contando mentiras como se fossem verdades indubitáveis. Esta prática, além de desonesta, tem o potencial de causar verdadeiras doenças emocionais e psicológicas naqueles que são alvos dessa conduta fria e calculista. É uma manipulação que, longe de ser inocente, leva à erosão do tecido social, minando a confiança e a saúde coletiva.
Por trás dessas ações, há uma busca incessante por glória, aplausos, egos intumescido e benefícios pessoais. O interesse egoísta sobrepõe-se ao bem-estar comum, alimentando um ciclo de manipulações e inverdades. É uma troca perigosa, onde a verdade é moeda de troca por adulação e vantagens, colocando em risco não apenas a integridade individual, mas a da sociedade como um todo.
Capacidade de criar argumentos para justificar negligências e faltas.
Transformação de lobos em coelhinhos mansos e santos.
Contar mentiras como se fossem verdades.
Consequências das condutas frias na saúde das pessoas.
Interesses egoístas e busca por glória ou benefícios pessoais.
Assim, urge a necessidade de um olhar crítico sobre estas práticas, incentivando a honestidade e a integridade em todas as nossas interações. A verdadeira força de uma sociedade reside na capacidade de seus indivíduos de agirem com retidão e responsabilidade, reconhecendo falhas não como fraquezas, mas como oportunidades para crescimento e melhoria mútua.
Reflexões de uma Jornada: Entre Sobreviver e Viver
Na jornada de sobreviver no mundo,
Turbilhões de acontecimentos confusos.
Aos 25 anos, olho para trás,
Lembranças mistas da infância em paz.
Dias incríveis se misturam aos trágicos,
E a dúvida surge nos momentos caóticos.
Onde estou agora? Onde deveria estar?
Ser criança era fácil, sem se preocupar.
Um banho e um café quente resolviam tudo,
Hoje, o gelado não aquece esse mundo.
Ansiedade, cobranças, excesso de trabalho,
Responsabilidades pesam como um fardo.
O coração cansado por amores frustrados,
Cobranças familiares e vícios exacerbados.
Queria apenas viver sem explodir em dor,
Será que estamos vivendo ou só sobrevivendo?
Fases de altos e baixos são normais,
Não ter todas as respostas não é sinal de fracasso.
A vida adulta traz desafios e pressões,
Mas é importante buscar nossas razões.
Entre turbilhões e incertezas da jornada,
Encontramos força para seguir em frente, nada é em vão.
Viver verdadeiramente é o desafio constante,
Em meio às adversidades, permanecer adiante.
"VIDAS AMARGAS: Observamos agressões frequentes entre os casais com reflexões nos filhos; constatei uma jovem de 13 anos dizendo na televisão: Meu pai agrediu a minha mãe, ele está preso e minha mãe no hospital, tenho mais 2 irmãs de 11 e 10 anos, o que vamos fazer? Sem recursos financeiros e sem lar. Vidas amargas"
Na solidão, encontramos clareza em nossas profundas reflexões e pensamentos; mas em excesso, ela nos rouba as garras que usamos para lutar pela vida — o segredo está no equilíbrio entre estar consigo mesmo sozinho e estar com o mundo, junto das pessoas.
O mal do ser humano é escrever lindas reflexões sobre amor, paz, atitudes, empatia... Falar belas palavras de humildade, solidariedade, respeito e de Deus... Mas, nunca praticá-las.
A verdadeira REFLEXÃO é o reflexo da consciência. As reflexões mentais são apenas borrões deformados.
A maioria das genuflexões não se transforma em reflexões, e ainda menos elevam nossas preces ao nível da reconexão divina. Mas lembre-se: robôs não alcançam o paraíso; somente corações que verdadeiramente se abrem e almas que buscam compreender podem transcender.
Não reflita sobre isso, mas a mais pura das reflexões é, na verdade, o espelho da perfeição, capturando a essência imaculada do ser em sua luz mais verdadeira.
Diferentemente do que podemos imaginar, nossas reflexões são reflexos de nossa perspectiva singular, servindo como uma forma de explorar e compreender o mundo ao nosso redor. A luz nunca adentrou sua mente; apenas a percepção dela o fez.
As confusões do dia a dia são oportunidades perfeitas para reflexões de gratidão e confissões de perdão que levam ao reconhecimento e ao crescimento pessoal.
Em reflexões contraintuitivas, são as casas que moram em nós, pois quando confrontados com a escolha entre habitar em casas caras ou buscar a verdadeira riqueza em nossa jornada interior, é a riqueza interior que deve prevalecer. Embora uma casa possa ser esplêndida, a verdadeira riqueza reside no contentamento e na abundância que nutrimos em nossos corações.
Breves reflexões morais. Onde você mora? No mesmo lugar onde os monges habitam. Eu moro nos meus hábitos. Você já se questionou onde reside sua identidade e moralidade?
Tenho dois lados:
o silencioso,
com meus segredos,
reflexões e sonhos;
o falante,
com minhas conjecturas e emoções.
Um é terra e o outro é mar agitado...
aclives, declives, maremotos e ondas altas...
Ambos são importantes,
porque se complementam,
equilibram o meu ser
e me fazem ver
os dois lados da moeda.
Deleito-me em reflexões ao contemplar a alma de um ser que é capaz de saber o caminho que trilha, e ainda mais em ter total convicção de suas ações em seu próprio caminho de existência.
Como uma fotografia pode levar a gente a voltar no tempo
Provocando reflexões da vida.
Transportando de volta ao passado através de recordações e saudades...
Como uma simples fotografia tem o poder de contar toda a nossa história.
