Pequenas reflexões
Reflexões Filosóficas
Em pleno "declínio" das minhas capacidades cognitivas, ressurjo, insuportavelmente consciente de mim mesmo. O deleite do pensamento sublime, que insiste em me manter lúcido diante da minha própria loucura, que me afasta da irracionalidade.
Eu, que outrora buscava incessantemente elevar meus pensamentos à forma mais sublime, agora me rendo à consciência da minha mortalidade
— Uma mortalidade que parece nunca se concretizar, mas cuja possibilidade se mantém sempre presente.
Como se, por alguns instantes, eu pudesse desfrutar da eternidade — sem compreendê-la em sua plenitude. Mas sendo tragado pela minha limitada existência de forma voraz.
Um instante temporal que insiste em existir, uma insignificante forma de vida que ousou acreditar que poderia alcançar a eternidade.
—Mas sendo tragado pela minha limitada existência de forma voraz. Um instante temporal insiste em existir, uma insignificante forma de vida que ousou acreditar que poderia alcançar a eternidade.
Loucura? Talvez. Sou eu louco? Ou estaria enfrentando uma desrealização da verdade?
O que a mente humana realmente é capaz de criar, que o corpo, em sua finitude, limita de maneira tão intensa?
Os pensamentos e desejos não se alinham completamente com a realidade.
Como em um sonho lúcido, movo-me continuamente em direção à eternidade. Mas, imerso na temporalidade, sofro o dano causado pelo tempo.
Minhas feridas, ora físicas, ora mentais, ora emocionais, me entregam à loucura de sonhar acordado, com o único intuito de contemplar a eternidade — e, enfim, encará-la diretamente, face a face.
03/10/2024
Através de umas reflexões vi o quanto nós se limitamos, achamos que o melhor da vida está guardada somente para os selecionados, para a classe alta, porra nenhuma!
Nós podemos tudo mano.
Veio de uma família que todos seguiram o rumo de trabalhar de carteira assinada e acham que esse também é o seu caminho? Fure a bolha!
Julgaram sua origem e seu passado? Fure a bolha!
Pra chegar lá, além de ser você contra o mundo,
É você contra você mesmo, contra sua insegurança, sua preguiça, seu medo, seu comodismo...
Se você quer um castelo de tijolos e não de areia, fure a bolha!
Bom de mais
Cada um na sua estrada
Com suas buscas
Soluções
Reencontros
Decepções
Reflexões
Novas descobertas
Dimensões
Evoluindo
Se superando
Reerguendo
E seguindo
A própria missão
E o melhor
O ideal
É quando
Descobrimos
Abrimos
A nossa própria porta
Do coração
Para sentirmos
Profundamente
A dimensão que nos toca
Nos faz existir
Viver
Crescer e Ser...
Vamos juntos
Construindo
Reconstruindo
A nossa caminhada
Para chegarmos
Aonde a vida nos levar
Em paz
E com gratidão,
Falarmos:
Valeu a pena estar aqui
E com todos vocês
Paz no coração❤️🇵🇹🇧🇷
Reflexões sobre a inveja e carapaus
Dormente desde sempre,
Despertada pela extorsão.
Inveja? Como?
Comigo, que sempre me senti afastada desse pecado?
Inveja de um ser com ações canalhas?
Como assim, explique-se donzela.
Expliquem-me!
Penso.
Penso.
Só faço pensar.
Não concluo nada.
As imagens de seres canalhas assombram-me.
Não me largam.
Compulso nesse quadrado de ideias sensuais mal resolvidas,
Mal formatadas.
Ideias sem práticas.
Sinto, sinto e mais sinto.
Deixada, fui, ao vento,
ao léu,
ao relento.
Fiquei a ver navios - como diz o ditado.
Chupando vento, ao invés de carapaus!
Encobri-me de mil compromissos:
*Espirituais;
*Trabalhistas;
*Familiares;
*Leituras e escritas.
E a cama cada vez mais vazia
de união afetiva e carnal.
Passei a olhar para mim e por mim.
Bastava-me, pensava!
Hoje, a luz estelar do tempo plantou-se
em meus cabelos, nos olhos, nas coxas, na pele e na mente...
Mostrou-me um todo desconhecido, ainda.
Vazia estou, mas sem invejar nada e ninguém!
Sozinha de amor completo e íntimo.
Só com migalhas coletadas do chão do tempo!
2023
Se você colocasse em um papel, todos os seus pensamentos e reflexões mais profundos? Naqueles momentos em que você está em um lugar tranquilo com seu olhar distante pensativo, quando você se esquece de tudo ao seu redor e fica olhando para o nada pensando em tudo.
Você desenvolve pensamentos e reflexões enquanto observa céu, a paisagem, a chuva caindo através de uma janela.
Então de repente você descobre que é um escritor que não escreve; Imagina, pensa, faz reflexões profundas cria textos, poemas e poesias mas que ficam alí guardadas apenas em sua mente.
Você já experimentou passar para um papel isso tudo que você sente? Experimente!
Se todas as pessoas dissessem as conclusões de suas reflexões, não sobrariam amigos! Isso por que o interesse individual sempre falará mais alto, mesmo não sendo revelado.
REFLEXÕES SOBRE AS GUERRAS
Guerras: devem-se fazer? Valem a pena?
A guerra banaliza o valor da vida humana e supervaloriza os interesses escusos de poderosos e nações dominadoras.
Quanto vale a vida de um soldado? Morto, quanto vale? Morto, quem poderá devolvê-lo à sua família, à sua nação, e à humanidade?
Que dizer das centenas e até milhares de soldados que morrem diariamente nos combates das inúmeras guerras ao redor do mundo? Se a vida humana vale mais do que qualquer outra coisa, como se costuma dizer, existe alguma coisa ou causa que justifique sujeitar à morte tantas vidas preciosas?
Defender-se de invasores que não queiram retroceder de seu mau intento, creio eu, é o único motivo que justifica a uma nação expor seus cidadãos ao sacrifício, pois ou se morre lutando para defender a independência e liberdade de um país e seu povo, ou se rende à escravidão dos maus e dominadores.
Considerando-se as mortes, as destruições de casa e cidades inteiras, as elevadas perdas de equipamentos militares... com perdas na casa muitos bilhões e até trilhões, vale realmente a pena as guerras? O preço pago é alto demais para tão pouco que se venha conseguir!
O que se poderia fazer em favor da humanidade, se usássemos para o bem, as tão elevadas somas de recursos financeiros usadas nas guerras?
"Consciência Humanitária"
Sinopse
Uma crônica que mergulha nas reflexões sobre a importância da consciência humana, da caridade e da empatia em meio às demandas do mundo contemporâneo. Através de exemplos concretos e análises profundas, a crônica convida o leitor a refletir sobre como pequenos gestos de bondade e solidariedade podem impactar positivamente não apenas aqueles que os recebem, mas também aqueles que os praticam. Com uma abordagem sensível e inspiradora, a crônica busca ressaltar a essência humanitária que reside em cada um de nós, incentivando a construção de uma sociedade mais empática e solidária.
Notas do autor:
A inspiração para escrever esta crônica sobre a consciência humanitária surgiu de uma experiência marcante que tive ao presenciar a generosidade de estranhos em um momento de necessidade. Ao testemunhar a solidariedade e compaixão em ação, fui impulsionado a refletir sobre o impacto transformador que pequenos gestos de bondade podem ter em nossas vidas e na sociedade como um todo.
"Consciência Humanitária"
Num mundo em constante movimento, onde o tempo parece escorrer entre os dedos como areia fina, a consciência humana se vê diante do desafio de se manter conectada à empatia e à compaixão. Em meio às demandas do dia a dia, é fácil se deixar levar pela correria e esquecer-se do impacto que pequenos gestos de caridade podem ter na vida daqueles que mais necessitam. No entanto, é justamente nesses momentos de desafio que a verdadeira essência da humanidade se revela.
Na correria do dia a dia, muitas vezes nos deparamos com situações que nos levam a refletir sobre a consciência humana e a prática da caridade. Ao presenciarmos a realidade de pessoas em situações de vulnerabilidade, somos confrontados com a necessidade de agir em prol do próximo. Um simples gesto de bondade pode fazer toda a diferença na vida de alguém. Desde um sorriso acolhedor até uma doação de alimentos, cada ato de caridade reflete não apenas a generosidade, mas também a consciência do impacto positivo que podemos causar na vida daqueles que mais necessitam. Ao nos colocarmos no lugar do outro e compreendermos suas dificuldades, nossa consciência humana nos impulsiona a estender a mão e oferecer auxílio, promovendo assim uma sociedade mais empática e solidária.
Notas finais:
Ao final desta crônica sobre a consciência humanitária, convido cada leitor a considerar o impacto positivo que suas ações compassivas podem ter no mundo ao seu redor. Pequenos gestos de bondade, solidariedade e empatia têm o poder de transformar vidas e comunidades, e é com esse entendimento que encorajo todos a procurarem oportunidades para praticar a caridade e o amor ao próximo. Se cada um de nós se comprometer a ser uma luz de esperança na vida daqueles que estão ao nosso redor, juntos construiremos um mundo mais compassivo e acolhedor para todos.
Autoria de Daniel Vinícius de Moraes
Nessas horas,
Nesses dias,
As linhas dos livros,
As músicas através de streaming,
As reflexões noctâmbulas,
Pensamentos aleatórios,
Reflexões evasivas.
Alguém, algum dia, pode até perguntar: qual o motivo?
E a resposta é uma simples bagunça dentro de mim.
Uma bagunça produtiva, que faz palavras rimarem e pensamentos fluírem.
Conexões se criam pelas crises.
Cada um, com seu cada qual.
Este sou eu!
Obrigado a mim mesmo, pela autoaceitação.
Reflexões sobre a pós-modernidade
Na pós-modernidade, a humildade, muitas vezes confundida com apatia disfarçada, e a autoestima, tornam-se virtudes almejadas.
Relações são desfeitas por novidades fugazes, onde a vaidade frequentemente supera a dor das verdades sagazes.
A cultura exige a perfeição, o triunfo em cada gesto, em uma competição eterna onde ser o melhor se torna seu manifesto.
Homens efêmeros temem a quietude interior; refletir sobre a vida é encarar o próprio temor.
Redes sociais exigem validação e louvor, enquanto o retrato de perfeição muitas vezes esconde muita dor.
Diálogos verdadeiros são raros na disputa de egos do mundo pós-moderno; monólogos se tornam únicos no roteiro.
"Reflexões de um Pai Imperfeito"
Por filhos, já segurei o choro para parecer forte. Já olhei nos olhos deles e chorei, não por aquilo que fiz, mas por aquilo que deixei de fazer. Já me perdi tentando explicar quem eu não era, carregando a culpa que o mundo colocou em meus ombros.
Chorei nas despedidas de um final de semana e chorei ao reencontrá-los. São momentos que misturam alegria e dor, porque o tempo nunca é suficiente, e o peso do que ficou para trás insiste em apertar o coração.
Segurei o choro, não por orgulho, mas porque, às vezes, não sabia como encarar as consequências das minhas escolhas. Errei mais do que acertei, não dei tudo o que eles mereciam, e, por muitas vezes, fui refém das minhas limitações. Mas nunca deixei de sentir o amor mais verdadeiro que já conheci.
Esse texto não é para justificar os erros, mas para lembrar que amar é imperfeito. Que ser pai não é só sobre dar, mas sobre reconhecer onde falhamos e ainda assim querer ser melhor. Se você, como eu, já se perdeu pelo caminho, saiba que nunca é tarde para amar, para se fazer presente, para ser lembrado, mesmo que seja na simplicidade de um abraço ou na verdade de um olhar.
Seja humano. Seja pai. Do seu jeito, mas com amor.
A verdadeira REFLEXÃO é o reflexo da consciência. As reflexões mentais são apenas borrões deformados.
"Os mestres e pais da filosofia, não teriam em seus auges as inúmeras reflexões objetivas, influenciadas por várias questões subjetivas que surgiram ao longo dos tempos"
Reflexões em tempos de pandemia:
Somos humanos. E vulneráveis! Tolhidos por algo invisível, com efeitos visíveis e desastrosos.
Helda Almeida
Reflexões em tempos de pandemia:
Somos humanos. E vulneráveis! Tolhidos no exercício dos " nossos direitos", como ir e vir, por exemplo, por algo invisível, com efeitos visíveis, desastrosos e incalculáveis.
Seja Sol, seja Luz, seja Você!
Reflexões sobre "A alegoria da caverna" - Platão, 380 a.C.
(A partir da leitura do livro "A aurora de uma criança", REZENDE, Lenilson Moraes. Goiânia-GO, 2019)
Estaria eu falando não por mim, mas pelo ser humano - e daí, também, por mim, obviamente! - , inspirada nos ensinamentos de Sócrates? 🤷🏻♀
Quando estou habituado, condicionado, a ver as coisas de determinada forma, tenho dificuldade de ver o novo, de ver sob uma nova perspectiva.
O que vejo pode ser uma ilusão, mas não consigo (ou até consigo mas não quero) ver de outro modo. Nas diversas voltas da vida, é-me dada a oportunidade de enxergar: posso aproveitá-la ou não. Posso me libertar das minhas correntes, das minhas prisões, posso me curar da minha "desrazão". A escolha cabe unicamente a mim.
Ver algo novo pode ser difícil, pode incomodar, pode doer. Serei a todo o tempo tentado a ficar ou retornar para a minha zona de (des)conforto. Mas se eu persistir, lá na frente verei que terá valido a pena.
Preciso me permitir o novo. Preciso me esforçar nesse novo caminho. E então verei o sol, tal como ele é.
Ao ver o novo, ao ver a luz do sol, desejo que os demais a veja.
Tentarei falar sobre o que vi, sobre ver novas possibilidades. Estarei atento sobre a melhor forma de fazer isso, pois estarei focado em atingir o meu objetivo. Alguns, inspirarei. Por outros, serei ignorado ou até mesmo hostilizado.
Mas não posso desistir! Mais vale suportar qualquer provação do que voltar àquela caverna.
Preciso aprender a assimilar o mundo pela vista de quem está na caverna e não consegue (ou não quer) ver senão o que está acostumado a ver.
Preciso aprender a assimilar que minha essência - sol - está o tempo todo disponível para iluminar a minha prisão, basta eu querer quebrar as minhas correntes, basta eu querer enxergar, basta eu olhar para o meu verdadeiro caminho e segui-lo. Todos, sem exceção, somos sóis. Só precisamos decidir acessar a luz que pulsa dentro de cada um de nós.
Seguindo firme o meu caminho, subo e contemplo o que há no alto: minha alma ascende aos últimos limites do mundo inteligível, onde está a "Ideia do Bem". Percebo-a com dificuldade. Somente a vejo quando compreendo que ela é a causa de tudo o que há de reto e belo.
Se quer se comportar com Sabedoria, seja na vida privada ou na vida pública, você precisa ver a "Ideia do Bem". E "é preciso que se habitue, para que possa ver as coisas do alto", disse Sócrates.
Que possamos escolher ser luz e nos esforçar nesse sentido. E que possamos irradiar essa luz à nossa volta. Assim, contribuiremos para um "eu" melhor, para um "outro" melhor, para um lar melhor, para uma família melhor, para um trabalho melhor, para uma comunidade melhor, para uma sociedade melhor, para um país melhor, para um mundo melhor.