Pequenas reflexões
Não despreze as pequenas coisas que lhe ocorrem, elas poderão ser o grande alicerce do edifício de sua vida.
"A maioria das grandes coisas dessa vida vem em pequenos frascos, pequenas porções ou momentos lacônicos. Assim, acontece com pessoas iluminadas que tem como missão trazer ao mundo um pouco da aura de Deus. Elas chegam, encantam, cumprem sua missão deixando enraizado em nossos corações, atitudes que modificam nosso viver.
Elas são anjos, mas os anjos precisam voar e então se vão, deixando saudades como prova de que houve amor, compartilhamento, aprendizagem e momentos que serão eternos. Sentir saudade é saber que o coração está repleto de boas lembranças e recordações lindamente vividas que foram únicas e especiais. Saudade...palavra linda, existente só em nosso idioma, porém seu significado é universal. Sentir saudade é ter o privilégio de reviver e novamente ser feliz".
São as pequenas delicadezas que suavizam o caminho, colocam brilho no olhar e um pouco de cor nos nossos dias.
São nas pequenas brechas que nos contaminamos. Pequenos pecados, deslizes, quais crescem e se tornam parte de nos. Ate que nos demos conta de que já não somos mais guardados pelo, preciosos SANGUE DE CRISTO JESUS o QUAL E SANTO E NÃO HABITA NO PECADO.
O maior ato da fortaleza encontra-se nas perdas.
As pequenas e as grandes, revolução em proporção. Sua forma de viver a vida clama por inovação.
O acostumar-se sem, valoriza o comum e enxergar riqueza no pequeno ato esquecido.
Necessária é a pane no mundo, precisávamos freiar para resgate de detalhes e a obrigação do mover-se.
É tempo de novo normal e resgate de afetos. Também tempo de notar, o peso da empatia.
Tempo da restrição e de apontar o quão dependemos do outro para a máquina engrenar.
O eremita
Era uma homem com visões pequenas
Num mundo gigante de possibilidades
Era um homem como um grão de areia
Na imensidão do deserto desconhecido
Era uma homem que não achava graça
Nas pequenas formigas
Caminhantes com folhas pesadas
Quando por fim decidiu sair da casa
Em volta da imponente ilha de Manhattan
Pra cruzar a América até o Panamá
Uma vida de eremita foi desbravar
Do frio do Norte aos dias quentes do sul
A floresta Amazônica o fez notar
Que as paredes do mundo são coloridas
E os céus são infinitos
Era um homem que cruzou
O Atlântico até a África
Descobriu um declive no chão
Cheio de canais
Que transportavam fios
Como veias que bombeavam
Sangue na água
Desembocou num gigante coração dourado Foi por terra acompanhar as pegadas
O pedaço do coração havia migrado
Tornando-se castelos, filosofia e arte
Era um homem eremita
Que cruza o Atlântico
De volta para a América do Norte
Ao observar as formigas
Não estavam mais pequenas
Ao observas as quatro paredes
Não eram mais fechadas e duras
Em pequenas coisas, encontramos a esperança de um futuro risonho, sobre um presente mal concebido, estão talhadas vivências de um passado jamais construído.
“Sobre pequenas palavras escritas com letras de bronze, cantarolo sobre a mente dos filhos sofridos desta Angola à fora, sem medo do tempo que passa, me assumo velho num corpo de jovem, que pretende ser jovem no corpo de velho, quando este tempo chegar.”