Pequenas poemas de Primavera
Sou como a flor de primavera,
que ora inveja a flor que cresce no verão,
ora vangloria-se diante da que morre no outono.
Sou forte como as ondas,
rápido como o vento,
periódico como a lua
e lento como o sólido que se demora a afundar.
Eu sou a vida.
poeminha para as flores
flor são flores
são primavera
de todas as cores
haste da quimera
poetam os amores
amores à venera
as flores tão belas!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano
No inverno são os flocos de neve.
Na primavera as gotas de chuva.
No verão as pétalas das flores.
No outono as folhas.
Todas caem no momento certo...
Como algo natural assim foi a sua chegada na minha vida..
Acabou a primavera, meu amor
Eu já não vejo o teu sorriso
Nem a luz do teu olhar
Que eram meu paraíso
Eu já não tenho as mesmas flores
Para te oferecer
Para mim acabou tudo
Porque não tenho mais você...
O meu coração é
como a primavera
que desabrocha,
jamais esquece o
brilho de teus olhos,
a doçura dos seus lábios
e o perfume com o qual
me embriaga...
sistere
Sou todo inverno
As horas passam
Sou primavera
As horas passam
Sou verão
As horas passam
Sou outono
Os dias passam
Não quero ser mais ser estação.
Meu amor seco ficou
desde que tua vida
da minha se separou.
Tu és o outono
da minha primavera.
Sem ti não mais
vou florescer!
Um filho é um poema
É uma primavera a florescer
Todas as manhãs
A perfumar todos os dias
Um verão das mais belas poesias
E um luar que renova os meus sonhos.
Espero-te perto como doce companhia.
Perto, como a flor que espera pacientemente a primavera.
Perto, assim como o sol aquecendo o verão.
Pertinho como o amor dentro do coração.
FLOR DO SEMPRE!
Toda flor que se aflora
é mais uma voz que grita
na primavera aprimora
a folhagem mais bonita
o outono não demora
a matéria vai embora
mas a história é infinita.
*****A Primavera chegou. Com ela, já trouxe tanto arrepiar...! Fará quando chegar o Verão...
de:sempreLuZ.
saí para a varanda
aos 14 graus
da tarde
sem blusas
viria
a primavera
as roupas leves
– mas
meu peito é pesado
e quente
dentro de mim não faz
brisa
é sempre
mormaço
Abrem mãos brancas janelas secretas
E há ramos de violetas caindo
De haver uma noite de Primavera lá fora
Sobre o eu estar de olhos fechados...
Tão linda e cheirosa,
como uma flor na primavera.
Nos lábios; beijos e traços desenhados
para o meu “quem me dera…”