Não desenganemos os tolos se não queremos ter inumeráveis inimigos.
A clareza é a boa-fé dos filósofos.
A virtude resplandece na adversidade, como o incenso reacende sobre as brasas.
Muitos homens são louvados porque são mal conhecidos.
Nobre e ilustrada é a ambição que tem por objeto a sabedoria e a virtude.
A ignorância vencível no homem é limitada, a invencível infinita.
Leve escorre e agita. A areia. Enfim, na bateia fica uma pepita.
O ar. A folha. A fuga. No lago, um círculo vago. No rosto, uma ruga.
A vida reluz nos olhos, a razão nas palavras e ações dos homens.
Hábito e rotina têm um inacreditável poder para desperdiçar e destruir.
Suportamos tudo isso, por amor dos eleitos.
A preguiça enfada e quebranta mais que o trabalho regular.
A atividade enriquece mais do que a prudência.
Podemos reunir todas as virtudes, mas não acumular todos os vícios.
Quase ninguém se apercebe, por si próprio, do mérito de outra pessoa.
Os homens impulsionam os negócios e os negócios arrastam os homens.
Os bens que a virtude não dá ou não preserva são de pouca duração.
Os homens não são importantes. O que conta é quem os comanda.
Ninguém quer passar por tolo, antes prefere parecer velhaco.
A morte anula sempre mais planos e projetos do que a vida executa.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.