Os velhacos têm por admiradores todos os tolos, cujo número é infinito.
Aflige-nos a glória alheia contrastada com a nossa insignificância.
O fraco ofendido atraiçoa, o forte e magnânimo perdoa.
O que se aprende na juventude dura a vida inteira.
Poucas máximas são verdadeiras sob todos os pontos de vista.
Quem julga caçar é caçado.
O roubo de milhões enobrece os ladrões.
A quem trata com Deus, nada falta.
Dói tanto a injúria publicada como a ferida exposta ao ar.
Os homens estão dispostos a ser prestáveis até ao momento em que têm poder.
As coisas que sabemos melhor são as coisas que não nos ensinaram.
O cristianismo derrubou imperadores, mas salvou povos.
Não há homem que tenha espírito suficiente para não ser nunca enfadonho.
A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.
As virtudes se harmonizam, os vícios discordam sempre entre si.
O espírito vive de ficções, como o corpo se nutre de alimentos.
A glória é um luto ostentoso da felicidade.
Em tese geral não há homem feliz sem mérito, nem desgraçado sem culpa.
Os pobres divertem-se com pouco dinheiro, os ricos enojam-se com muita despesa.
O sábio que não fala nem escreve é pior que o avarento que não despende.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.