O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.
Jasmineiro em flor.
Ciranda o luar na varanda.
Cheiro de calor.
Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.
A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar.
Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.
O melhor modo de venerar os santos é imitá-los.
Erasmo de Roterdã
"The "Adages" of Erasmus". London: Cambridge University Press, 1964.
O muito torna-se pouco com desejar um pouco mais.
A solidão liberta-nos da sujeição das companhias.
Não há poder. Há um abuso do poder, nada mais.
Há algo de tão magnífico com um grande homem: um homem de honra.
Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores.
Quando se envelhece, as irritações transformam-se em tristeza.
A velhice é um naufrágio.
O desespero é o maior dos nossos erros.
O comércio é a escola do engano.
Os pintores só devem pintar com os pincéis na mão.
O ateísmo é tão raro quanto é vulgar o politeísmo e a idolatria.
A religião amansa os bravos e alenta os fracos.
Nos perigos graves, atropela-se toda a razão.
As opiniões de um século causam riso ou lástima em outros séculos.