O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.
Na cidade, a lua:
a jóia branca que bóia
na lama da rua.
Nas desventuras comuns, reconciliam-se os ânimos e travam-se amizades.
O melhor modo de venerar os santos é imitá-los.
Erasmo de Roterdã
"The "Adages" of Erasmus". London: Cambridge University Press, 1964.
Desprezos há, e de pessoas tais, que honram muito os desprezados.
Uma casa sem mulher não tem tormentos nem glória.
Quem está ausente, teme e tem todos os males.
Tememos a velhice, à qual não temos a certeza de poder chegar.
Se a pobreza é a mãe dos crimes, a falta de espírito é o seu pai.
A dor é sempre menos forte do que a lamentação.
Podemos estrangular os clamores, mas como vingarmo-nos do silêncio?.
A dissimulação algumas vezes denota prudência, mas ordinariamente fraqueza.
A memória dos velhos é menos pronta, porque o seu arquivo é muito extenso.
De todos os sentimentos, o mais difícil de simular é o orgulho.
O homem de palavra é aquele que menos fala.
Amar a dor é tentar Deus.
A familiaridade tira o disfarce e descobre os defeitos.
O casamento é o egoísmo a duo.
A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.
Nunca comeces o casamento por uma violação.