O interesse explica os fenômenos mais difíceis e complicados da vida social.
Os preguiçosos têm sempre vontade de fazer alguma coisa.
Ensinam-nos a viver quando a vida já passou.
Os homens têm grandes pretensões e projectos pequenos.
O pensamento da morte engana-nos, pois faz-nos esquecer de viver.
A fé é a consolação dos miseráveis e o terror dos felizes.
Pouco dizemos quando o interesse ou a vaidade não nos faz falar.
Pensar só em si e no presente é uma fonte de erro em política.
A força dos governos é inversamente proporcional ao peso dos impostos.
O gosto de contentar um amigo é um demónio tentador.
Torna-se indispensável manter o vigor do corpo, para conservar o do espírito.
O homem que despreza a opinião pública é muito tolo ou muito sábio.
As nossas únicas verdades, homem, são as nossas dores.
Não emprestes, não disputes, não maldigas, e não terás de te arrepender.
Ao bater com a cabeça contra as paredes, apenas conseguiu «galos».
Para os doentes, o mundo começa na cabeceira e acaba no pé da sua cama.
Quem não desconfia de si, não merece a confiança dos outros.
O luxo, como o fogo, devora tudo e perece de faminto.
Há verdades que é mais perigoso publicar do que foi difícil descobrir.
Os oradores dão-nos em comprimento aquilo que lhes falta em profundidade.