Vive mal quem só vive para si.
Não ser amada é uma desventura; mas deixar de sê-lo é uma afronta.
O trabalho é amargo, mas os seus frutos são doces e aprazíveis.
Preocupa-nos mais que falem de nós, do que a maneira como falam.
A glória é o sol dos mortos.
Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.
Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.
Nada, absolutamente nada resiste ao trabalho.
O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.
A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.
A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez.
O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.
Os preguiçosos têm sempre vontade de fazer alguma coisa.
Ensinam-nos a viver quando a vida já passou.
O interesse explica os fenômenos mais difíceis e complicados da vida social.
Neblina? ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?
Caso não ponha fim à guerra, esta não será uma vitória.
A poesia é a linguagem natural de todos os cultos.
Não falar para o seu século é falar com surdos.
Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.