É a profunda ignorância que inspira o tom dogmático.
O Homem não tem porto, o tempo não tem margem; / ele corre e nós passamos!
A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
Não há paixão que abale tanto a sinceridade dos juízos como a cólera.
O insignificante presume dar-se importância maldizendo de tudo e de todos.
Há algo tocante na associação de dois seres para suportar a vida.
O nosso bom, ou mau procedimento, é o nosso melhor amigo, ou pior inimigo.
Há injúrias que temos de ignorar para não comprometermos a nossa honra.
Admiramos o mundo através do que amamos.
Quem ama o perigo, nele perece.
Há dois poderosos destruidores: o tempo e a adversidade.
São sempre desatinadas as vinganças por ciúmes.
Uma árvore nua
aponta o céu. Numa ponta
brota um fruto. A lua?
Os pintores só devem meditar com os pincéis na mão.
Os males que não são percebidos são os mais perigosos.
A preguiça dificulta, a atividade tudo facilita.
Muita luz deslumbra a vista, muita ciência confunde o entendimento.
Deus, que eu morra no palco!
Não me coroem
De rosas infecundas a agonia!
Cada virtude apenas requer um homem; apenas a amizade requer dois.