Pequenas Coisas Simples
meu espirito é aventureiro e apaixonado pela vida, pela natureza, pelas coisas simples coisas dessa vida... amo o ser humano, não o ego, nem o egoismo. mas o ser humano em essência, o verdadeiro ser humano por trás da mascara, do poder. trabalhar em um hospital me proporcionou a enxergar o ser humano e o mundo com outros olhos..
Aqui todos são iguais, porque para a doênça não escolhe rosto nem bolso... rsrs
indepêndente de serem ricos ou pobres... no final das contas todos necessitam de uma coisa só, atenção, respeito e amor...
O meu eu,
Sim, eu sofro por antecedência,
muitas coisas simples, não tenho paciência,
palavras saem sem pensar, atitudes erradas,
mal humor matinal, tristezas passadas.
Ansiedade é uma rocha no caminho,
tenho mais medo de morrer sozinho,
solidão, carência, problemas destacados,
e não ter as pessoas que gosto do meu lado.
Deito na cama e surgem os pensamentos,
um filme todo dia, milhares de tormentos,
insônia é o protagonista das madrugadas,
acordo e lembro, eu não tenho nada,
Conquistei poucas amizades e muitas perdi,
tristezas eu sempre vou sentir,
alegrias são momentos inusitados,
vivo a vida com coração machucado.
Coisas simples me atraem de um jeito inacreditável. Gosto de coisas comuns. Como surpresas em dias normais. Passear de carro até um lugar desconhecido. Andar de mãos dadas na praia. Fazer loucuras. Correr atrás de ti feito uma demente. Rir contigo. Assistir filmes debaixo do cobertor, comendo besteiras. Prestigiar o pôr do Sol no local mais alto da cidade, e depois tomar um café. Caminhar debaixo da chuva. Tudo que se resume à algo clichê me convence de que o habitual é mais gostoso de se aproveitar do que as coisas alteradas e desfiguradas. É complicado de se explicar. Mas costumo dizer que o normal, me prende à felicidade. Mas também gosto de coisas radicais. Como escalar a montanha. Surfar. Tudo o que é extremamente delirante, diferente, divertido me chama a atenção.
Infância: ALEGRIA, DESEJOS INTENSOS DE COISAS SIMPLES, DO PRAZER DE SIMPLESMENTE SER...
Infãncia: AMOR SEM COBRANÇAS, PUREZA, SABORES E CHEIROS, SORRIR SEM TER PORQUE...
Infância: BRINCAR, CORRER, PULAR, CHORAR E ATÉ CALAR, VIVER, IMAGINAR, SONHAR...
ADULTO: Lembrar da INFÂNCIA e embolar na cama sentindo o sabor da lembrança!
Você é uma flôr selvagem
Que tem o perfume das coisas simples
Te amo
Não posso passar sem você
Por mais diferente que sejas de mim, e do meu mundo
jamais te deixarei
jamais te deixarei
Você é a maior, e a melhor flôr do meu jardim
O teu perfume me poe tonto
Sua beleza me poe louco
Sem saber o que fazer
Sem saber o que dizer
Porque minhas palavras, são todas simples
E não são suficientes, para manifestar
A verdadeira luz, que trago no coração
Apenas sei dizer, que eu te adoro
Apenas sei dizer, que eu te estimo
Apenas sei dizer, que eu te amo
Nunca se é tão velho e tão experiente que não se possa aprender coisas simples, com pessoas mais simples ainda.
"Como queria estar do seu lado, vivendo coisas simples, dentro dessa vontade tão grande de nunca mais te soltar."
-Aline Lopes
A felicidade não está nas coisas materiais, mas sim nas coisas simples da vida. Ela pode ser encontrada em uma refeição deliciosa, uma conversa com um amigo querido ou um momento de paz e tranquilidade na natureza. Se você está procurando a felicidade, não procure em lugares errados. Olhe para dentro de si mesmo e encontre a felicidade nas coisas simples da vida.
Enxergar além do que se ver
É verdadeiramente sentir
As coisas simples tem o seu valor
Os bons momentos de fato!
Fazem bastante diferença sim.
SIMPLESMENTE COMPLEXO
Não raras vezes, busca-se a solução de coisas simples alegando complexidade.
Onde está a complexidade afinal?
O homem, bem como seus inevitáveis relacionamentos – afinal seres gregários - adquire complexidade com o passar do tempo...
Quando crianças: sentem, falam, brigam e choram abertamente e, dificilmente, se ressentem.
Acredita-se que complexidade é um somatório de coisas simples que vão se acumulando.
Acumulando, por deixar de fazer ou fazer outras tantas...
Quando se deixa de fazer coisas ruins é sinal positivo. Quando se faz coisas boas a mão de direção é a mesma.
Entretanto, quando se deixa de lado a simplicidade e passa-se para uma complexidade com mão de direção contrária, comissiva ou omissivamente, aliás, um caminho natural na atual “modernidade”, envolve-se num emaranhado de situações que tornam pessoas produtos de um meio que nem sempre é o ideal.
Forjado mais pela matéria e menos pela alma.
As relações de família, de amor, de alegria, de tristeza, são “estados de espírito” que devem ultrapassar os chamados 5 (cinco) sentidos.
Devem ser “simplesmente” sentidas. Muito melhor que discutidas... Quem ama: sente...
A chamada “intuição”, já cantada pelo poeta Osvaldo Montenegro, é algo que supera os limites dos vulgares sentidos...
Aquela que grita, vê, ouve, é oxigenada pelo silêncio e degustada pela alma.
“Metade de mim é o que eu grito e a outra metade é o silêncio” (“Metade” – Osvaldo Montenegro).
A complexidade, criada por nós mesmos, é tão dissimulada que implica em buscar culpas quando os sons, paisagens e os ventos não são aprazíveis a todos.
Dentre essas culpas, temos “n” motivos para as dificuldades de trabalho, de família, de relacionamento, de tudo...
De comum, é que quase nunca conseguimos, socraticamente, voltarmos para nós mesmos e assumirmos algumas responsabilidades.
Abaixem-se ou aumentem-se os volumes, busquem-se novas paisagens, sintam-se o prazer da brisa e descubram-se belezas, até mesmo, das tempestades...
Os ritmos são vários: samba, pagode, mpb, funk, hip-hop, eletrônica, rock etc. Sem hipocrisia, busque-se algum sentido em todos, com raras exceções que aqui se permitem ao autor destas palavras, com relação aos ritmos que provém menos do homem e mais da máquina...
Ainda assim, respeite-se quem os “curte”...
Esse é o tempero da vida!
“Eu vou no ritmo da vida, eu vou no ritmo que a vida me levar”... (“No Ritmo da Vida” - Wander Wildner).
Isso mesmo, “ritmo”, do grego “Rhytmos”, que designa aquilo que flui, que se move...
Viva o camarão, viva o bife de fígado... Viva o respeito aos mais diversos gostos... É na diversidade e no respeito a ela que se pode crescer...
Sem disfarces: fluam-se as alegrias e também as tristezas... Busque-se mais aquelas, sem deixar de tentar compreender estas... Que graça teria se tivéssemos sempre o mesmo ritmo...
Embora não seja muito adepto das ciências frias, sempre é bom aferir em que mão de direção se está seguindo... Quais são nossos saldos?
Que “patrimônio”, verdadeiramente, temos? Dinheiro, carros, viagens, imóveis?
Tudo isso é salutar, nunca esquecendo que a segurança econômica está longe de ser a segurança de felicidade. O que, repita-se, não quer dizer que sejam “seguranças” contraditórias.
A solidariedade seria uma boa resposta, fazer mais ao outro do que se faz a si próprio... Pensamento interessante, mas, também, necessariamente, complexo! Fazer aos filhos, fazer à família, fazer ao trabalho, fazer...
Todos os “fazeres” são assertivas positivas, se é que se possa imaginar o contrário...
Porém, mantenha-se, constantemente, buscando racionalizar um pouco dessa complexidade e volte-se para os segredos da simplicidade. Nem que isso signifique a “árdua” tarefa de voltar-se a si mesmo e, não raramente, assumir uma vulgar pecha de egoísta.
Pode-se deslocar, rapidamente, para qualquer lugar do mundo sem que se vislumbre as suas belezas, caso se esteja, como diz a moda, com a visão monocromática sob “mesmo tom de cinza”!
Assim como culpamos, também seremos, constantemente, culpados...
Que isso não sirva de motivos para mitigar qualidades ou supervalorizar os defeitos – de quem quer que seja - mas que sirva de uma sincera reflexão...
Voltando às ciências frias, com seus resultados exatos, poder-se-ia ponderar que, em vários itens, as operações resultem no vermelho, mas, nunca, nunquinha, deixar dúvidas ou saldo negativo sobre a sinceridade de propósitos, especialmente, na busca de aperfeiçoamento humanístico.
Para isso, todavia, não, necessariamente, tenha-se que trilhar num sentido indicado por alguém, nem mesmo por aqueles que mais amamos.
As sentenças já devem estar prontas! Especialmente, as condenatórias, às quais, se acaba, paradoxal e indissociavelmente, como cúmplices, vez que somos sujeitos ativos e passivos de nossas próprias condenações.
Para encerramento, vai-se parafraseando, triplamente, o mestre Osvaldo Montenegro: “Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos, de rostos serenos, de palavras soltas eu quero a rua toda parecendo louca, com gente gritando e se abraçando ao sol (“Sem Mandamentos”), “sem o compromisso estreito de falar perfeito, coerente ou não... sem o verso estilizado, o verso emocionado, bate o pé no chão...” (“Intuição”); “e que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade também” (“Metade”)!!!
" Ela é tão simples que isso o torna mais incrível, Deus usa as coisas simples para confundir os complicados."
- Tenho aprendido tanto.