Pensmentos Modernos
Falta de respeito, falta de consideração,
dois dos maiores pecados dos tempos modernos...
A urgencia, a pressa, servem de "justificativa" para
o injustificável...
Ósculos e amplexos,
Marcial
PARA EVITAR A FALTA DE RESPEITO
Marcial Salaverry
Respeite, para ser respeitado...
Meus direitos terminam onde começam os seus,
e os seus, onde começam os meus,
algo que sempre deve ser observado
e muito bem respeitado...
Certas atitudes impensadas,
por desrespeitosas, devem ser evitadas,
Por respeito, manter a elegância de atitude,
será certamente sinal de virtude...
Respeito, calma e ponderação,
fazem bem ao coração...
Sempre é bom pensar,
antes de agir ou falar...
Saber o espaço alheio respeitar,
certamente poderá fazer
com que o seu o seja tambem...
Existem certas atitudes,
que quebram completamente o encanto,
por serem totalmente deselegantes,
desrespeitosas e magoam bastante...
E fica difícil, muito difícil consertar,
algo que fez um encanto se quebrar...
A alma fica ferida,
e as feridas da alma
custam mais a cicatrizar...
Por isso devemos pensar bem,
e ponderar antes de atacar alguém...
Paz e Compreensão,
fazem bem ao coração...
Devemos usar nossa energia interior,
apenas com paz e amor...
Para que brigar,
por algo que a nada vai levar?
Apenas pelo prazer de polemizar?
Se aos outros desrespeitar,
não poderá querer que o respeitem...
Se cada um de sua vida cuidar,
deixando outrem viver,
a propria vida vai melhorar...
Marcial Salaverry
uma palavrinha sobre os fazedores de poemas rápidos e modernos
(Tradução: Jorge Wanderley)
é muito fácil parecer moderno
enquanto se é o maior idiota jamais nascido;
eu sei; eu joguei fora um material horrível
mas não tão horrível como o que leio nas revistas;
eu tenho uma honestidade interior nascida de putas e hospitais
que não me deixará fingir que sou
uma coisa que não sou —
o que seria um duplo fracasso: o fracasso de uma pessoa
na poesia
e o fracasso de uma pessoa
na vida.
e quando você falha na poesia
você erra a vida,
e quando você falha na vida
você nunca nasceu
não importa o nome que sua mãe lhe deu.
as arquibancadas estão cheias de mortos
aclamando um vencedor
esperando um número que os carregue de volta
para a vida,
mas não é tão fácil assim—
tal como no poema
se você está morto
você podia também ser enterrado
e jogar fora a máquina de escrever
e parar de se enganar com
poemas cavalos mulheres a vida:
você está entulhando a saída — portanto saia logo
e desista das
poucas preciosas
páginas.
Não é de admirar que esses pobres pré-modernos fossem loucos, perversos e desventurados. Seu mundo não lhes permitia aceitar as coisas naturalmente, não os deixava ser sãos de espírito, virtuosos, felizes.
Vivemos de mentiras, guerras contra a paz, idiotas que tentam ser Adolf Hitlers modernos, mas entenda, o mundo vai mudar, estamos mudando o nosso jeito de ser, somos modificadores de histórias, iremos reescrever nosso universo, seremos diferentes do que vocês, políticos, presidentes, apoiadores das guerras, o mundo agora é nosso, quem somos nós ? Somos a população, aquela que vocês humilham todos dias, exibindo seus carros de luxos, exibindo seu dinheiro, entenda ! Nós vamos mudar tudo que vocês fizeram, regras idiotas, histórias fantásticas para tentar cobrir a verdade, estamos fazendo a diferença, iremos mostrar a vocês, como o mundo deve ser, como o mundo será, daqui para frente, nós, a "população" estamos mostrando a vocês como nós queremos viver, não como vocês querem fazer da sua maldita forma, oque acha que somos ? Marionetes, se somos , enrole essa maldita linha que nos sustenta na tua boca, porque nunca iremos precisar de um político qualquer para mudar o mundo, iremos fazer da nossa forma, quando ? Hoje ! Para que ? Para sermos felizes , vivermos da nossa maneira , essa ... Essa vai ser nossa escolha daqui para frente !
[...] a autoconfiança dos cristãos modernos, a leviandade despreocupada presente em tantos de nossos eventos religiosos e o chocante desrespeito pela Pessoa de Deus são evidências conclusivas de uma profunda cegueira de coração. Muitos chamam a si próprios pelo nome de Cristo, falam constantemente sobre Deus e oram a ele de vez em quando, mas evidentemente não têm ideia de quem ele é. "O temor do Senhor é uma fonte de vida", mas este temor saudável é bastante raro entre os cristãos atuais.
Dias sombrios...
Vivemos tempos difíceis. Tempos de superficialidade exagerada, ou, como definiu Bauman, de amores líquidos.
Nos dias de hoje, raros são os casos em que se observa uma amizade duradoura e sincera ou um relacionamento intenso e sólido ao mesmo tempo. São tempos de larga mudança nos valores sociais. A sociedade passa por uma de suas mais bruscas mudanças.
A velocidade com que a informação flui no mundo moderno, torna cada dia mais complexa a manutenção do que conhecemos por relações humanas. Pessoas são tratadas como objetos. Ao não terem mais serventia simplesmente descarta-se o supérfluo.
Valores éticos e morais que perduraram por séculos, cito como exemplo a ética kantiana – sintetizada em seu imperativo categórico -, tornam-se cada vez mais inviáveis de serem postos em prática.
Não vemos mais romantismo, o que vemos é a banalização da palavra amor em favor dos vários tipos de experiências superficiais praticadas pelos indivíduos hodiernamente.
Bauman fala de forma brilhante que:
"Para ser feliz há dois valores essenciais que são absolutamente indispensáveis [...] um é segurança e o outro é liberdade. Você não consegue ser feliz e ter uma vida digna na ausência de um deles. Segurança sem liberdade é escravidão. Liberdade sem segurança é um completo caos. Você precisa dos dois. [...]
Hoje, o que vemos na sociedade é a valoração excessiva do “o que você é”, no lugar do “quem você é”. Tempos de relações imediatas, pautadas no momento e no que podemos obter com isso. O imediato não existe mais, apenas o agora. Isso se aplica em toda sociedade. Seja no critério profissional, pessoal ou interpessoal.
A cobrança do que se tem ofusca a expectativa do que se poderá ser. O amanhã não mais existe nos dias de hoje, apenas o agora. A fluidez em que o mundo está embebido trouxe consigo uma mudança permanente no modo como a sociedade se desenvolve, e, na maneira como ela se desenvolverá. Um dia, a história lembrará deste momento, de uma época na qual o homem não mais é o lobo do próprio homem – citando Hobbes –, mas o homem tornou-se o fim em si mesmo. Estamos entrando na era do egocentrismo autofágico.
Quando você descobre o que gosta de fazer, faça, e, se não souber como se expressar seu verdadeiro eu, peça uma orientação pois, não se conquista algo desejado sem paz de espírito!
Amargo da boca é proveniente a não valorização de nenhuma importância quando esta é confundida com falácias de um “eco”!
Que significado tem o latido de um cão no canil? Acaso lhes serve para comunicar uns com os outros? Às vezes o eco de um latido, faz com que os demais latem sem saber o porquê estão latindo.
A reação só condiz com o latido, quando existe ação, caso contrário, a frivolidade e a falácia, são alimentadas através do “eco” por ser gratuito.
Não fazer dos obstáculos um problema para chegar onde desejamos
É moldar a vida de acordo com as dificuldades,recriar caminhos como a água sem medo de descobrir novos horizontes.
_Eliani Borges
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.
qual o segredo da paz interna?
é nao dar valor demasiadamente aos acontecimentos!
.
tá fazendo algo que te pressiona?
pare pense!
.
deixe pra depois!
faça algo diferente!
só depois retorne!
.
conheca a "traquilidade" que te traz a paz interna
conheça a "coisa" que tira a sua paz interna
comece a trabalhar a "coisa" que tira sua paz interna
.
retornemos:
.
qual o segredo da paz interna?
é nao dar valor demasiadamente a "coisa"!
.
tá fazendo algo a "coisa" que te pressiona?
pare pense!
.
deixe pra depois!
faça a "traquilidade"!
só depois retorne a "coisa"!
.
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Nos tempos modernos, o amor já não tem seu valor e abraços e beijos são dados a qualquer um a todo momento.
Nos tempos modernos as pessoas são apenas números que contam estatísticas, é com grande pesar que digo; a tecnologia é o câncer que se mútua na sociedade muda.
Tempos modernos.
Acerca de um plágio. (Moacyr Scliar sendo plagiado)
Poeta engajado refém de estranho rito,
Pode ser que se lembre que alguém tenha dito
Não ser nada bom se iludir por presságio,
Muito menos tentar triunfar com um plágio.
Presenciamos de fato escassez de idéias.
Muitos tentam, então, se valer das alheias.
Desempenho papéis que ainda não tive.
Eu que era escritor, me tornei detetive...
Veja bem, aprecie esse meu desconforto.
Outro dia, vagando pelos cais do porto,
Eis que chega um barco com dois tripulantes,
Mas lembrei, sem querer, ter já visto isso “antes”.
Lá no bote avistei um rapaz e uma fera.
Só que ainda distante não sabia o que era.
Meu olhar atreveu-se a flanar até lá
E notou na coleira: “made in Canadá”
Fato estranho, comum nesses tempos que correm.
As idéias circulam. Quem disse que morrem?
Ter escrito primeiro nem vale a pena,
Eis que chega um outro e rouba-lhe a cena.
Não contente com esse pequeno estrago,
Esse outro, que pesca nas ondas do vago,
Pai adotivo dessa bela história,
Reivindica direitos à fama e à glória.
Discutamos se aquilo era uma pantera,
Qual seria de fato a raça da fera,
Se o outro sairia a pé ou de maca,
Ou pior, se a pantera no fundo era vaca?
Se era mesmo um felino, então como fica?
Se era onça, pantera ou jaguatirica.
Se o palco era um barco, um bote ou jangada,
Caso haja barulho será ele por nada?
No meio de tantas refregas pungentes,
Defendemos os frangos, quebramos patentes.
A OMC se alça, sublime guerreira.
Para , enfim, decidir de quem é a coleira.
Moral
Para as fábulas sabemos, só importa a moral
Para autores, se lhes falta, o estrago é parcial.
Lauréis se conseguem, é mais fácil hoje em dia,
Pois se falta a primeira, mostram a segunda via.
Jesus andava com prostitutas e pecadores.
Os pastores modernos querem andar com políticos e patrocinadores.
A crucificação, nos tempos modernos, grande parte das vezes é feita SIMBOLICAMENTE, não com madeira e cravos, todavia com palavras ásperas, dedos apontados, acusações injustas, infundadas e incompreensão.
Sei que os tempos são modernos, mas você pode entender?
Eu acreditei em amor à primeira vista no instante em que olhei nos seus olhos. Depois no amor à segunda vista, quando me deu bom dia e eu pude ouvir sua voz. À terceira vista, quando abriu aquele seu sorriso único, esse teu gargalhar que me fascina e teus olhos que se fecham como se fossem orientais. Depois disto foi só amor. Me apaixonei à décima vista quando teus amigos nos apresentaram. À quinquagésima terceira vista quando percebi que você era mais que apenas uma garota extremamente linda. À septuagésima oitava vista quando conversamos até realmente precisarmos ir embora, já era tarde. Eu acreditei em amor à centésima vista quando eu disse pela primeira vez que gostava de você. Ah, meu amor, e na centésima octogésima quinta vista - e agora solto risos - quando então me declarei e descobri que era recíproco. Você se lembra da ducentésima terceira vez que eu te beijei? Talvez não, eu me lembro. Me lembro de todas as vezes que me apaixonei por você. Está naqueles cadernos velhos que digo serem do tempo de escola. Nossos anos de namoro, o noivado e o casamento. Tem anotado todos os dias em que você carregou nossos filhos. Está escrito nossos risos, nosso choros, alegrias e tristezas. As viagens, as bobagens, os tédios e outras besteiras. Meu bem maior, tantos anos escrito e termino por resumir nesta única folha. Não há nada que defina tantos capítulos de nossa história que dizer que todas as manhãs eu ainda me apaixono como se fosse a primeira vez. E agora, vendo os netos correrem pela casa e temendo minha visão se tornar ainda mais fraca, pretendo pela última vez escrever. Bem agora, que minhas mãos trêmulas garrancham as letras, que minha memória ousa me trair ao querer lembrar da oito milésima nonagésima sétima vez que me apaixonei por você. Nossa juventude à muito foi embora, mas saiba que em hora, não há nada mais lindo que em um dia de domingo lembrar que eu tenho você. Ah filha, busque um disco do Fressato, traga algo do Chico Buarque para que eu possa escutar mais uma vez. Há uns cadernos embaixo da penteadeira, traga-os também. Agora, neste quarto de hospital preciso que você leia. Não tenho sua bisa aqui comigo, mas me lembro do seu rosto e o mentalizo o tempo inteiro. Me apaixono tanto quanto da primeira vez. Sei que os tempos são modernos, mas você pode entender?
Uma das poucas coisas boas sobre os tempos modernos: se você morrer horrivelmente na televisão, você não terá morrido em vão.
O grande problema dos relacionamentos modernos é que as pessoas terminam quando descobrem que ficou sério.
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