Pensava
É fazer oq se vc chegou do nada e mudou td que eu pensava,vc hj e a pessoa mais especial de td minha vida msm vc sabendo disso continua só na amizade. Infelizmente e isso melhor amiga😪😪
Eu pensava que não moviamos montanhas por falta de fé, quando na verdade, não obedecemos os seus mandamentos. Que da quase no mesmo.
Traído e traidor
Afinal de contas, pensava ele, aquele coração, tão volúvel e estouvado, não devia ser meu; a traição mais tarde seria mais funesta. Machado de Assis.
A busca das emoções traz consigo algumas armadilhas traiçoeiras. Um dia conhecemos um príncipe encantado. Charmoso. Bonito e pleno de uma verborragia capaz de ludibriar o mais treinado dos corações. Entregues à solidão - que como um corvo sorrateiro nos espreita. Acabamos envoltos numa cama solitária ou nos deitamos com o ardiloso inimigo.
Embebidos nas névoas de um enlace. Cintilamos sorrisos e alegrias que imaginamos reais. Fotografamos os momentos e revivemos as emoções dos pequenos prazeres. Revisitando os retratos na estante, no celular e no computador. A felicidade precisa de um estandarte pomposo e de uma casa arrumada. Uma visita que é desejada ansiosamente em todos os momentos da vida.
No entanto esse sabor magnífico não pertence à eternidade. Repentinamente o céu azul toma contorno de tempestade. Revisamos as palavras românticas convertidas em ironias e ofensas inimagináveis. Somos dilacerados pela nossa confiança refutada. A plenitude de amor e esperança é espicaçada por um abismo que engole as almas sem socorro.
Digladiados pela realidade é hora de desmistificar os sonhos conjuntos. As paredes de mentira esmagam as meias verdades. A lucidez adentra a garganta e o sussurro do afeto cede aos gritos da dor. Uma alucinação pérfida que converte o mais tranquilo dos animais numa fera voraz. A identidade de quem oferta sinceridade resta transmutada numa tolice digna de nota.
Equivocados pelo algoz as pessoas passam administrar as culpas. Agregam na memória turva as imposições mesquinhas. Uma conversa ao celular se torna uma traição irremediável. A discussão se perfaz para acobertar os desmandos daquele que engana sobre o frágil enganado. Horas de debate infértil sobre responsabilidades inexistentes e quando exauridas as hipóteses falaciosas o traidor pede desculpas convincentes.
O coração e a alma ficam habilitados na ocultação de amores e ódios. A vida não permite asilo dos fantasmas particulares. A amargura surge nos olhos. O temor brota nas atitudes. A vergonha burila os comportamentos. Os danos da traição se alastram no sangue, na fé e nos sonhos – agora convertidos em pesadelos. Cicatrizem que mitigam a fé não se pagam no correr dos tempos. Ficam incrustadas como prova de aprendizado.
A herança da perfídia assola a confiança e agride o espelho. A imagem real não corresponde ao reflexo. Condenado pelos olhos e submisso aos pensamentos. O corpo agoniza a dor infeliz que precisa manter a serenidade. Tudo nos olhos é vago e oco é como uma flor murta que aguarda o sol do estio, mas a impossibilidade da fé recai nas pétalas emocionais como uma tempestade de granizo.
A aura da felicidade é dispersada. Há um desconforto nas veias onde o sangue fervilha entre as memórias. As imagens passam diante do espelho e dos olhos. A elegância comentada entre os amigos. A gentileza destinada aos familiares. O carinho construído para as fotos e eventos sociais não passava de um engodo. No intuito de amealhar novas vítimas e oportunidades de um prestígio que nunca seria alcançado.
Na última manhã ainda privada da lucidez houve a preparação do café. A angústia das perguntas sem respostas. O silêncio que revelava um abismo de mentiras. Quem poderia imaginar o desfecho cruel daquela cena. Onde o agressor quer ser a vítima e sacrifica a história do outro para o seu deleite e para compensar os seus fracassos. Como Lúcifer que condenava os demais anjos para conquistar sozinho o paraíso...
O desejo primitivo de manter e propugnar a mentira culmina pelo transbordamento das histórias veladas. Das construções absurdas que levam uma pessoa honesta e digna a ser pintada como um demônio. Numa ideia de autoflagelação a vítima pensa que é o algoz numa confusão de informações sem lucidez. Todas as vantagens recaem nos dedos do traidor que humilha, ameaça e agride covardemente o traído.
Distante dos livros não há beleza em sentir solidão. Não há poesia no abandono. E tampouco prazer nesse aprendizado. Perder a confiança nas pessoas acolhidas com afeto é doloroso – há um confronto das convicções e da inteligência. Perceber os contorcionismos das verdades programadas meticulosamente elaboradas para promover um bem estar passageiro que derruba dos sonhos num pesadelo de lucidez sem escalas...
Nas sábias falas de Nelson Rodrigues: “Só o inimigo não trai nunca”. Contudo o caráter da alma do traído não está preparado para essa armadilha mortal. Esquecer a fisionomia, apagar as feições das promessas de eternidade. Revirar as sobras das emoções notando paulatinamente que as fantasias não passavam de ardis naquela figura ordinária. A descoberta se propala nos dias. Nos papéis esquecidos e nas revelações tardias.
A hesitação passa a ocupar os espaços. Todas as emoções precisam ser exauridas, pois é desconfortável e impossível manter a vida naquilo que está impregnado de morte. O patrimônio dilapidado não retorna. A atmosfera dos pensamentos é cada vez mais rarefeita. A vítima resta sufocada em seus temores presentes, passados e futuros. O algoz por sua vez transita livre e faz da desolação do traído a sua diversão permanente.
NA VIDA NÃO REPROVAMOS
Pensava... Era essa a hora? Será que não se arrependeria no futuro por voltar a escolher outro caminho?
Ela sempre foi sonhadora, buscava ser a Poliana esquecida. Ajudar a levantar pessoas era seu hobbie preferido. Santa? Não, nunca foi. Mas todo paraíso precisa de um lado oposto para pelo menos ser comparado. Causava inveja nas pessoas pela sua espontaneidade um tanto quanto imprópria ou diferente das outras pessoas. Tá, tá, excêntrica. Não escondia o que sentia. Mentira, escondia, mas só nos momentos que não podia ser frágil. Era um turbilhão de sei-lá-o-que.
Um dia a vida a obriga a enraizar seus pés na terra...
E ela aceita o desafio. Encara com coragem. Mas... para isso... ela precisava abrir mão de algo muito especial. Sua verdadeira verdade. Deixar de ser quem era e se tranformar em quem precisava, ou achava, que precisava ser. Não importava. Era o preço e ela estava disposta a pagar. Adorava desafios e ser outro alguém parecia legal, um personagem que ela nunca conseguiu interpretar, jamais ganharia o oscar, foi mera coadjuvante de uma história. A maturidade não havia chegado ali. Ela não imaginava que custaria caro demais deixar de ser quem era.
Que uma hora sua verdadeira verdade abriria a porta que estava entreaberta e chegaria chutando tudo. E a pessoa enraizada em terra firme. Firme? Não, desculpa derrei. Na areia, na do mar, naquela da beira que você pisa e vai afundando, e quando se dá conta já prendeu seus pés sem a sua permissão, ou melhor dizendo sem a sua verdadeira vontade.
E agora? Que caminho seguir? A implacável VIDA não perdoa, não te faz herói por se anular em detrimento à alguém ou algo. Sabe o que ela vai fazer?
Colocar a mochila nas costas e enfrentar esse novo velho caminho.
Voltar atrás, lá na bifurcação e fazer diferente. Ainda bem que a vida não nos reprova de ano. No máximo ficamos de recuperação.
Aquelas palavras ditas resumiram tudo aquilo que já sabia, que já pensava. Por alguns segundos mantive minha seriedade intacta e engoli o choro sem ninguém perceber.Sem você perceber. Sorri da forma mais pura que consegui.
Mas foi só lhe ver partindo, a cada passo mais distante que fez com que o meu coração apertado permitisse com que as lágrimas corroessem pelo meu rosto. Contínuo e sem cessar. Minha alma sufocava minha garganta como se quisesse me matar por acreditar mais um vez, por confiar, por não me amar o suficiente como lhe amava. Por não me valorizar.
E mais uma vez suas palavras me feriram. E de novo me deparei comigo ali, sozinha, parada absorvendo mais uma dor que este amor me causava.
Assim continuarei, com o sorriso no rosto quando for necessário e o coração abalado, ferido. Fique tranquilo…Ninguém irá saber o quanto me machuca, me faz sofrer. Fique tranquilo, meu bem, nem mesmo você irá saber o quanto tem o poder sobre mim. O quanto consegue me destruir dia-a-dia. Continuei até um dia desmoronar de vez. Cair e não conseguir mais levantar, fingir e nem sorrir. Neste dia talvez o amor, o seu amor, morrerá finalmente dentro de mim.
Com 12 anos ouvia país e filhos de Renato Russo e pensava , que música louca hoje ela faz todo sentido!
Memórias do cárcere
Sempre que ela pensava na obra dele ela dizia: ele não devia estar aqui. Nunca deveria ter saído da estante do apartamento do Porto na delicia da juventude que respira e inspira de Asprela. Toda vez que passa por ele e seus olhos param nos cinco volumes na antiga e gasta estante branca diz com seus botões: Oh céus! Ainda esperam, sequer abriu um volume e ainda esta menos da metade de suas memórias do cárcere.
O que ela vê é uma mesa de cozinha antiga com um jogo americano, um copo e um prato e mais a frente uma pia verde água com algumas louças esperando serem lavadas. Quando e por quem? Não sabe, não sente um pingo de vontade. Deseja apenas que o dia esteja menos quente, ou se é para estar assim que o mormaço a leve ate a praia da amorosa e deixe seu corpo flutuar nas águas e nas algas geladas do belo e terno oceano.atlântico onde tudo se eleva numa profunda calma.
Assim como se deu ontem quando estava esperando que a malta começasse o debate neste mundo desprezível, uma lufada de vento frio entrou pela janela e ela se transformou nela mesma e foi levada em espiral até sua rua preferida Miguel Bombarda... Emergiu pela calçada estreita com quase ninguém e seu horizonte parecia ilimitado e minutos mais tarde estaria abrindo as portas da igreja românica de cedofeita. Ainda teria tempo de ver Ana Plácido colando o ouvido à porta do quarto do amante, para lhe ouvir a respiração, e então entrar exclamando:
- Estamos livres! Estamos perdoados!
Quando a gente era criança
Pensava que os jovens
Eram bem mais espertos
E conheciam melhor que a gente
Os passos de cada dança
Mas passam-se alguns dias somente
E quando a gente vê
Já os alcançou também
Mas ninguém, absolutamente ninguém
Ninguém nos avisa
de que a gente não precisa
Conhecer os melhores passos
Pra poder saber viver
Pois o mais culto nem sempre dá certo
O tempo faz os melhores laços
E os lança sobre todo mundo
Pois a vida não é à toa
E a vida boa é ilusão que se vai
E quando eu era adulto que nem meu pai
Pensava que os velhos sabiam de tudo
E os mais velhos, a seu momento
Faziam cara de sérios
Levantando a aba do casaco
A esconder o rosto ao vento
E diziam que cada idade
Tem seu tempo e tudo mais
Mas a mais pura verdade
É que a gente jamais cresce
Porque não dá tempo pra isso
A vida corre depressa demais
E a gente, compromissado
Não vê que deixou de lado
A coisa mais importante da vida
Que era dançar sem saber o passo
E era prender para sempre
Pertinho de nós
A um único abraço
Aquele que a gente queria
O importante é saber
Que por mais tempo se viva
Não se sabe ou se vive o bastante, jamais
Pois o tempo, sim; joga seus laços
Mas cada um tem seu tempo
E todo nó se desfaz.
Edson Ricardo Paiva
Eu pensava que era nós!
E doeu tanto quando eu me dei conta de que era só eu!
Eu com o meu querer
Eu com as minhas "invenções"
Eu com as minhas ilusões
Ilusão achar que você me entendia e compreendia. Que queria caminhar junto comigo no meu mundo. Que enxergava o meu melhor.
Não!!! Você enxerga é as minhas "implicâncias", a minha "arrogância" e tantos outros defeitos que vê em mim.
E por favor, não me peça pra sorrir!
Não, eu não vou sorrir pra quem não acredita em mim.
DESARMANDO
Desarmei -me de tudo que pensava ser, que não sou.
Atinei para as coisas que penso em ser...
Parece confuso?
A certeza de pensar que sou o que não sou,
priva-me de lutar pelo que desejo ser.
Detesto enganar-me.
Então, estou certo em saber que não sou o que penso que sou.
Assim, fico mais perto do que quero ser.
Ainda confuso?
É que acerta-se em tudo,
quando aceita-se ser apenas o que se é...
Certeza de se ser um ser humano.
TODO POLÍTICO ANTES DE EXERCER CARGO POLÍTICO.
"FOI JOVEM E PENSAVA EM MUDAR O PAÍS COM SUAS IDEIAS"
MAS A REALIDADE É QUE CORROMPEM-SE AO SISTEMA E AS IDEIAS BOAS SE TORNAM NADA.
Pensava que a vida daria tempo para tudo fazer ; hoje vejo que o tempo tornou-se escravo da vida e a vida escoa pela janela !
Pensava que o tempo era meu amigo
que amigo era o tempo
depois o tempo inimigo
inimigo o tempo que eu tinha...
o tempo caminhava oculto
e usava de falácias
e fazia subterfúgios
e meu amigo
que tempo era ?
SE
E se você tivesse ido?
Como teria sido?
Se tivesse falado tudo àquilo que pensava? Na lata!
O que teria acontecido?
Se estivesse causando em vez de escondido?
Como seria?
Se naquele bom dia, tivesse sorrido?
Se não tivesse ficado calada?
E se tivesse corrido, em vez de deitado?
Se o seu foda-se tivesse ligado?
O que teria feito? O que teria dito?
Se pudesse decidir ser você,
desde o princípio, seria o quê?
Se pudesse ser o que quisesse?
Tipo, Homem-Aranha, astronauta, comissária de bordo,
professor de artes, vendedor de tapete em Angra dos Reis,
seria feliz?
Se pudesse desenhar seu próprio caminho a lápis, errando e acertando,
sem que ninguém lhe apontasse o dedo,
pra fazer o que de bom acordaria mais cedo?
Se tivesse coragem de chegar sem medo,
em quem chegaria?
Se você descobrir, do dia para noite, que pode fazer um monte de coisa
que antes você não podia? Faria o que tem de ser feito?
Se descobrisse que você, por mais conhecido que seja, não é o centro das atenções? Ainda sim, se preocuparia?
Se descobrir que, se você pintar seu cabelo de verde, as pessoas vão até olhar, mas o mundo vai continuar sendo mundo. Que se você cometer uma gafe, o mundo vai continuar sendo Mundo. Que se você fizer sucesso, alguns irão gostar de você, outros vão te xingar, e o mundo vai continuar sendo mundo. Se te esquecerem, o mundo vai continuar sendo mundo.
Se descobrisse, que independente do que você faça, dos seus medos e das suas escolhas, o mundo iria continuar sendo mundo, faria o quê?
Dessa vez eu queria que desse certo... Sério!
Olhava pra ele e pensava,ah,tem que dar... Vai dar...
Eu cruzei os dedos...
Eu imaginei coisas bobas mas que faziam total sentido.
Ah,como eu queria que desse certo.
Que fosse você
Pq pra mim era você... Entende? Não,acho que não entende...
As pessoas nunca entendem ...
Juro,eu to lamentando...
Um lamento triste,melancólico...
Não é você... Não foi dessa vez...
Alguém um dia será...
Que esse dia chegue brevemente.
Ensaiei esse discurso há algum tempo. Você e essa mania de me subjugar. Pensava realmente que eu nunca falaria a respeito? Por que sua vergonha? Não me recordo de momentos ruins entre nós, pelo contrário. Sua euforia pode ser passageira, mas lembro-me dela. Sempre.
Não adianta desviar o pensamento, fingir desentendimento. Conheço suas intenções. Nossa partilha íntima não será revelada a ninguém, despreocupe-se. Meu único anseio é percepção. Reconhecimento pode ser demais para você. Portanto notar-me é um grande avanço.
Cansei dos seus pronomes de presente. Nunca pedi qualquer um deles. Essa indiferença também me incomoda. Quanta presunção. Lavei todas as suas roupas. Expurguei as manchas da culpa, ensaboei as fibras do medo. Separei os tecidos por cor: pardos, brancos e escuros. Inundei minhas ondas na sua pilha têxtil. Ajustei o tempo, adequei-me às suas necessidades higiênicas.
Satisfiz sua rotação com meu movimento duplo. Alvejei seus desejos. Deixei nosso êxtase de molho, aguardei o momento certo. Repeti o processo. Seus fios de algodão arrepiaram. Seda, lã, poliéster. Viramos um só. Misturamos as texturas, permanecemos em timing. Enxaguamos nossas amarras. Expeli meu jato d’água.
Atendi sua vontade de centrifugação. Giramos no imaginário, perdemos os sentidos. Secamos nossos prazeres, retiramos o excesso de líquido. Minha fragrância amaciada perfumou seu suor. Programamos mais duas horas. Fizemos de novo. Você enfiou suas mãos em minhas entranhas, retirou meu conteúdo. Armazenou no seu balaio, dirigiu-se ao varal da vergonha. Fechou minha tampa, ignorou minha presença. Desligou-me. Descobri, então, ser apenas o alívio da sua atribulada rotina. Desculpe, precisava falar.
Com amor, sua Máquina de Lavar.