Pensamos Falamos e Agimos
Quem anda pelas lágrimas perdido,
Sonâmbulo dos trágicos flagelos,
é quem deixou para sempre esquecido
o mundo e os fúteis ouropéis mais belos!
É quem ficou do mundo redimido,
expurgado dos vícios mais singelos
e disse a tudo o adeus indefinido
e desprendeu-se daí carnais anelos!
É quem entrou por todas as batalhas
às mãos e os pés e o flanco ensanguentado,
amortalhado em todas as mortalhas,
Quem florestas e mares foi rasgando
e entre raios, pedradas e metralhas,
ficou gemendo, mas ficou sonhando!
A Morte
Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem…
De que âncoras profundas se socorrem
Os que penetram nessa noite escura!
Da vida aos frios véus da sepultura
Vagos momentos trêmulos decorrem…
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.
Descem então aos golfos congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalizados.
Tudo negro e sinistro vai rolando
Báratro abaixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando…
Lisbela: Eu sabia que era você.
Leléu: A melhor parte foi sumir com todo mundo.
Lisbela: Como é que faz a transformação?
Leléu: Eu vou lhe mostrar. A gente monta essa caixa preta em forma de L com esse vidro aqui no meio. Agora a senhora fique bem paradinha aí do seu lado que eu vou pro meu aqui vestido de macaco. Se eu apago a luz da senhora, e deixo só a minha aqui acesa, o povo só vê o macaco refletido ali no vidro, mas quando é ao contrário, só se vê a senhora. Conforme eu vou apagando a luz do seu lado, e aumentando aqui o meu, a minha imagem vai refletindo por cima da sua, que agora já vai sumindo assim bem devagarzinho. É como se a senhora se transformasse em gorila.
Lisbela: Como uma máquina do tempo. Fazendo a gente virar o que foi a milhares de anos atrás.
Leléu: Mas pode funcionar também como uma máquina do amor.
Lisbela: E existe lá máquina pra isso?
Leléu: Quando a gente ama uma pessoa, o que a gente mais quer nesse mundo?
Lisbela: Ah, é ficar bem juntinho.
Leléu: Pronto. Tão juntinho, tão juntinho, que como diz o poeta: 'Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude do muito imaginar, não tem o algo mais que desejar, pois já tenho em mim a parte desejada. '
Lisbela: Achei mais bonita ainda essa máquina do amor.
Leléu: Pois então fique bem quietinha, e feche os olhos, que vou lhe mostrar como funciona a máquina do desejo. Eita cadê?
Lisbela: É que eu liguei a máquina da ilusão.
O homem que bebe
Não guarda segredo
Dorme tarde, acorda cedo
Com a boca amargando
E cuspindo azedo...
DILACERAÇÕES
Ó carnes que eu amei sangrentamente,
ó volúpias letais e dolorosas,
essências de heliotropos e de rosas
de essência morna, tropical, dolente...
Carnes, virgens e tépidas do Oriente
do Sonho e das Estrelas fabulosas,
carnes acerbas e maravilhosas,
tentadoras do sol intensamente...
Passai, dilaceradas pelos zelos,
através dos profundos pesadelos
que me apunhalam de mortais horrores...
Passai, passai, desfeitas em tormentos,
em lágrimas, em prantos, em lamentos
em ais, em luto, em convulsões, em dores...
Nós somos como um espelho perante Deus, porque se agimos com amor em nosso coração, estaremos refletindo sua própria imagem de bondade, mas estaremos refletindo o mal se a nossa conduta for outra e neste caso, estaremos perdendo nosso brilho
Os dias são lindos, a vida é bela, depende de nós a forma com que enxergamos e agimos diante dos desafios diários.
Aconteça o que acontecer, nunca perca a esperança, fé e alegria de viver!
Jesus nunca dorme, pois quer ver como agimos mediante aquilo que aprendemos de acordo com a Palavra.
Os canalhas me revoltam, agem feito lobos a espreita nos montes, aprisionam seres de tolice tênue e perspicaz.
Iludem com o ``qualquer coisa´´ e incitam a acreditar em frases de efeito, e citam:
`` é melhor pingar do que secar´´.
Quando o menos pior seria a escassez nos forçando a buscar algo novo, e jamais a plenitude do conformismo,
Não chore o VENENO DERRAMADO!
Parece que damos uma grande decepção quando falamos tudo o que ocorre ao nosso redor e que nos inocenta de um mal julgamento...Parece que quem nos julgou mal não sabe o que fazer com tanto veneno, e fica bem mal tentando provar que seu mal juízo estava certo...
Quando falamos em manter a fé ativa estamos falando em acreditar que sabemos o fim da história e para o cristão o fim da história está além da dor, sofrimentos e morte, o fim de nossa história é o céu e saber disso fortalece-nos diante os desafios diários.
Todos nós falamos muito sobre liberdade. Não é? Mas não acho que alguma vez cheguei a entendê-la. O sacrifício disso. Não até agora.
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