Pensamentos sobre a Pipa
"Feito a pipa colorida que corta o céu, eu me sinto livre e voo no vento. É para o céu que confesso meus sentimentos, busco palavras, misturo as tintas e nelas eu perco meus pensamentos. Dias vão e vem, a única certeza que tenho é que é preciso fazer com que a vida valha a pena."
Denise Portes
- Que saudades..., Xanxerê; soltar a pipa lá pro céu; rodar o pião e jogar bolita no chão da Praça; e, que bom, pés descalços pisar a terra, andar de bicicleta, pescar lambaris com minha mãe; e nadar no rio, inda verde-azul...; namorando a vida e matutando a sorte.
Adi J.C. Musskoff. (Caminhos e Destinos..., No tempo dos Pinhais).
"Na minha infância fui quase um moleque; empinava pipa, jogava pião, bolinha de gude e andava de carrinho de rolimã.
Hoje sou quase uma mulher que empina a procura pelo ser amado, jogo minha cara a tapa, tento ganhar algumas bolinhas de carinho e tenho meu coração riscado pelo rolimã da vida".
O homem cujos sonhos dominam sua razão, é como uma criança à empinar uma pipa, no começo o sorriso descreve a alegria que domina o coração, mas isto só dura enquanto a pipa está no alto, se algo à derruba cai junto com ela a criança, do coração foge a alegria e o choro sobrescreve sorriso do começo.
Perdeu-se
Sumiu-se
Foi
Que nem
Que se era vento
Não viu-se
Se era pipa de papel
Ou
Se pedaço de papel
de catavento
Voou-se de repente
Perdeu-se, lentamente
Fez um traço lá no céu
do espaço lento
Quando inteira
Era eternidade
Em pedaço
Chamou-se momento
Num momento se passou
Se foi no vento.
Edson Ricardo Paiva.
Um empinador de pipa, da corda pra pipa so pra depois desbicar ela, cai que n cai, dai depois, sobe ela de novo até ela quase que desaparecer, eu principalmente me colocava no lugar dela, tao alta, tão ao leu em meio o universo, Ha sei la, é tudo tão assim, Mas como me disse um velho amigo: O Céu é o limite!
Vi carro pipa passando
Com água para matar
A sede que é de lascar
Vi muita gente chorando
Eu vi a seca acabando
Com o pasto dos animais
Deixando o povo incapaz
Isto num tempo moderno
No ano que falta inverno
O pobre sofre demais.
Mote: Crispiniano Neto
Glosa: Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Eu sou um vidro,
Eu me quebro,
Mas, também eu corto,
Corações feitos de mosaico,
Mas, não são todos que são capazes de reconfigurar,
São tão pequenos os pedaços,
Quase invisíveis,
Se tornam cerol de pipa...
Ao invés de lindas artes,
Se ouve o alarde,
De grande dor, que por não saber ele causou.
Bons pais e responsáveis, assim como bons professores (aqueles que não desanimaram e não desistiram) são bússola, farol, às vezes arco e às vezes flecha, cais e vela ao vento, chuva no deserto, sol na tempestade. São amor e aconchego no caos da humanidade! Seu impacto é profundo. Em seu viver cabe um mundo !