Pensamentos Românticos

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Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o.

William Shakespeare

Nota: Trecho da peça "Romeu e Julieta" (Ato I, Cena V)

Da vida, não quero muito. Quero apenas saber que tentei tudo o que quis. Tive tudo o que pude. Amei tudo o que valia. E perdi apenas o que, no fundo, nunca foi meu.

Amei e fui amado; tal basta para o meu túmulo.

Tarde demais a conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-la, amei-a profundamente. [Adaptado]

Eu vos direi
Amei para entendê-las
Pois só quem ama pode ter ouvidos
Capaz de ouvir e entender as estrelas.

Olavo Bilac
Via Láctea

Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.

Te amei
como nunca amei nessa vida
e do final desse amor restou uma mulher tão fria
que nem por ti mesmo
conseguiria sentir
o amor que senti um dia

E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso.

Quando te vi amei-te já muito antes
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje eu sei que isso tem nome: Auto-estima.

Kim e Alison McMillen

Nota: Trecho adaptado do livro "Quando me amei de verdade", de Kim e Alison McMillen. Link

Tudo o que amei, amei sozinho.

Quanto amei ou deixei de amar, é a mesma saudade em mim.

Quando te vi, amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há coisa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que não o fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro.

Fernando Pessoa
Fausto – Tragédia Subjectiva. Lisboa: Presença, 1988.

Nota: Trecho do poema MARIA: Amo como o amor ama.

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Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra liberdade e por ela briguei.

Oswald de Andrade
Andrade, Oswald, Um Homem Sem Profissão, Editora Globo, 2000

Só não se esqueça, que eu lutei mesmo sem forças. Que eu sorri mesmo sem motivo e que eu te amei, mesmo que você não tenha me amado de volta.

Eu amei contra a razão, contra a promessa, contra a paz, contra a esperança, contra a felicidade, contra todo o desencorajamento que existe.

....Ó Beleza tão antiga e tão nova, quão tarde Te amei...

Santo Agostinho

Nota: Autoria atribuída a Santo Agostinho.

Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri.

Abri a mente, fiz preces, fantasiei um mundo. Amei teu corpo, teu jeito, teu cheiro, tua sombra, abri meu peito, acreditei na gente.

Como fazer se não te enterneces com meus defeitos,
enquanto amei os teus.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.