Pensamentos Góticos

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A morte sorri para todos e só o que podemos fazer é sorrir de volta.

Se não houver recompensa após a morte, então o mundo é apenas uma brincadeira cruel.

A vida nada mais é do que a sala de espera para a morte

Os homens são perturbados não pelas coisas, mas pelas opiniões que eles têm delas. A morte, por exemplo, nada tem de terrível, senão tê-lo-ia parecido assim a Sócrates. Mas a opinião que reina em relação à morte, eis o que a faz parecer terrível a nossos olhos.

O único remédio para o nascimento e para a morte é o de gozar o que os separa.

Quer saber se existe vida após a morte? Mexa com a minha moto...

⁠Alguns de nós escritores góticos, somos apenas à caneta, e a depressão é a tinta.

Assim como os góticos atingiram magnificência em sua arquitectura, podemos ter um mundo melhor se plantarmos sorriso no rosto das crianças

Inserida por D2J

Num hipotético reino de hipocrisia, as pessoas se incomodariam mais com a felicidade dos outros que com sua própria infelicidade.

A desgraça de Dom Quixote não era suas fantasias, mas o ceticismo de Sancho Pança.

Infelizmente é reação humana, sentir falta de alguém, que um dia, te fez feliz.

Na desgraça descobrimos os inimigos e colocamos a prova os amigos.

Cumpro com meus deveres, mas não com minhas obrigações íntimas – e cada obrigação íntima não cumprida se transforma em uma infelicidade duradoura.

Quase sempre, quando estamos bloqueados em alguma área de nossa vida, é porque assim nos sentimos mais seguros. Talvez não sejamos felizes, mas ao menos sabemos o que somos – pessoas infelizes. Muito do medo de nossa criatividade tem a ver com o medo do desconhecido.

⁠Pôr ordem em nosso interior é vital, quando se deseja mudar o curso de uma infeliz existência.

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

João de Barro
Songbook Braguinha. São Paulo: Irmãos Vidale, 2009.

Nota: Versão brasileira da música "Smile", escrita por João de Barro (Braguinha) e gravada, entre outros, por Djavan. A melodia foi composta por Charles Chaplin em 1936, tendo John Turner e Geoffrey Parsons adicionado posteriormente a letra original.

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Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto.

Caio Fernando Abreu
ABREU, C., Inventário do Irremediável

Quando você nasceu todos sorriam e só você chorava. Faça de tudo, pois quando você morrer todos irão chorar e você sorrirá.

Morrer é duro. Sempre senti que a única recompensa dos mortos é não morrer nunca mais.

⁠Você quer me matar? Você não seria capaz nem de matar meu tédio!