Pensamentos Góticos

Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida

A despedida é um momento de tristeza, em que corações se preparam para viver uma saudade.

Quando a tristeza vier ao seu encontro,
Deixe sair dos olhos uma lágrima,
Da boca um sorriso e do coração uma prece,
Pois não são covardes os que choram por amor,
Mas sim aqueles que não amam por medo de chorar...

Sorria, mesmo que seja um sorriso triste, pois mais triste que um sorriso é a tristeza de não saber sorrir.

Tomara que a tristeza te convença, que a saudade não compensa e que a ausência não dá paz.

Tiras do fundo de tua alma. A tristeza que teus inimigos querem ver no teu rosto.

A tristeza no coração é como a traça no pano.

E quando a tristeza ligar, será engano.

Apague com um sorriso, toda a tristeza que lhe invade a alma. Assim não dará os que te odeiam a alegria de te ver chorando, mas dará aos que te amam a alegria de te ver sorrindo.

Na despedida, podem existir 3 tipos de tristeza: o arrependimento, o remorso e as saudades. Depende...
Arrependimento de quem deveria ter feito mais, o remorso de quem nada fez e as saudades de quem só tem boas lembranças.

Acelerar faz bem; Que mal tem ?
De tristeza não se morre, sem medo não vive.
Morto já estava , quando sorria para você sentindo sua fria presença, isso me acalma,
Só quero sentir o medo novamente,
Só espero voltar a viver lentamente.

Não poderás vencer a morte. Mas impõe-lhe a vida como um bandarilheiro e verás que muitas vezes ela marra no vazio.

A morte nunca se aprende, mas pode-se saber-se de cor. As guerras sabem-no. E as epidemias. E um simples agente funerário.

A morte / conta-se / vivendo.

A velhice não se me afigura, de modo algum, (...) o melancólico vestíbulo da morte, mas antes como as verdadeiras férias grandes, depois do esgotamento dos sentidos, do coração e do espírito que foi a vida.

Aos generosos / a morte justa dispensa glórias.

A morte, que há-de vir para todos, chegará nobremente se dermos as nossas posses e a nossa vida para ajudar os homens a viverem.

Ó morte, por que não és negada aos vis, / por que não és prémio apenas para os fortes?

A morte destrói um homem: a ideia da morte salva-o.

Numa epidemia a morte é desvalorizada. Porque se não desvaloriza no nosso quotidiano, que é como se houvesse também uma epidemia, embora ao retardador?