Pensamentos de Franz Kafka

“...Não há necessidade de sair da sala. É suficiente sentar-se à mesa e escutar. Nem sequer é necessário escutar, é só esperar. Nem sequer é preciso esperar, é só aprender a ficar em silêncio. O mundo se oferecerá a você livremente para ser descoberto..!”

Toda crença é pesada e ligeira como uma guilhotina.

Se eu fosse existir eternamente, como existiria amanhã?

"Agora que já vi tudo, vou-me embora."
"O senhor ainda não viu tudo"- respondeu-lhe o homem inocentemente
"Não tenho interesse em ver tudo"

⁠Há muita esperança, só não para nós.

⁠Reflexões calmas, inclusive as mais calmas, são melhores que as desesperadas.

Minha atividade de escritor tratava de ti, nela eu apenas me queixava daquilo que não podia me queixar junto ao teu peito.

Desde que te amo, amo o mundo inteiro.
(Carta a Milena Jesenká)

Anyone who keeps the ability to see beauty never grows old.

A verdade é tudo aquilo que o homem precisa para viver, não pode ganhar nem comprar dos outros. Todo homem deve produzí-la sempre no seu íntimo, se não ele se arruína. Viver sem a verdade é impossível, mas não exagere o culto da verdade. Não há um único homem no mundo, que não tenha mentido muitas vezes e com razão.

O amor tem frequentemente o rosto da violência.

Não se pode dizer que nos falte fé. O simples fato de viver constitui uma fonte de fé inesgotável.

O livro deve ser o machado que rompe o nosso mar congelado.

O verdadeiro inimigo lhe transmite uma coragem sem limites.

Comece pelo que é correto, não pelo que é aceitável.

Todo o conhecimento, todas as perguntas e todas as respostas se encontram no cão.

Foi por causa da impaciência que o ser humano foi expulso do paraíso, ao qual não pode voltar por culpa da indolência. Embora, talvez, o único pecado capital seja a impaciência. A impaciência fez com que o expulsassem, e é por causa dela que ele não regressa.

Crer no progresso não significa que ele tenha chegado.

Não há nada mais feliz do que crer num deus do lar.

Somente tremor e palpitação foram sua resposta à afirmação de que talvez “possuísse”, mas não “era”.