Pensamentos Fortes
De
Insegurança
Da
ONU
Bem
Nutridos
Parlapatões
Trocando
Parlapatices
Vidas
Escoando
Pelo
Ralo
Quando
Tudo for pedra
Atire
A primeira flor
Quisera Tanto
Não é querendo
Me gabar
Mas
Hoje eu chorei
Numa explosão
Milhões de vezes
Maior que a força
Contida no ato
Agitam docemente
Os cabelos da rocha
Entre a linha móvel
Do horizonte
Em Riachão do Dantas
Trilha
Em
Que trilha
Paradinha
Pra
Fôlego
Mente
Viaja
Ao longo
Do
Que ficou
Emoções
Vividas
Lá estão
Fraturadas estão
A golpe
De martelo
Permanecem
Apaisanar
Não precisavam
Deles
Sentiu-se
Livre
Para ir
Seguir
Principalmente
Não ir
Seguir
Se assim
For
Marginal
Finalmente
Livre
Para
Ser útil
Não sendo
Inútil
Menos mal
Demiurgo
Palpitando na matéria
Anjo
Desatento
Se
Outro
Mérito
Não teve
Pelo menos
O
De não ter
Perdido
Tempo
Sua Maneira
Intrigante
Instigante
Maravilhoso
Mistério
E ainda
Não nos demos
Conta disso
Um pouco à tua maneira
Que não revia desde o tempo
Em que lia e te relia
Como de cera
E por acaso
Fria no vaso
A entardecer
A Estante Armário
Em sua
Singularidade
Vive
Seu universo
Glamouriza
Segundo
Seu viés
Pilares mágicos
Da
Imaginação
Sossego
De vida
Cotidiana
Serenidade
Amálgama
De
Irresistível
Fascínio
Vez Por Outra
Tinha disso
Sacudir
Poeiras
Do existir
Reativar
Emoções
De
Seu tempo
Até então
Não mais
Que
Muito menos
Não menos
Que
Qualquer direção
Gosto de Sol
Sempre vem
Cada vez
Mais volumoso
Mais intenso
Sem prazo
De validade
Qualquer dia
A gente se vê
Carinhosamente
De presente
O passado
O Princípio e a Incerteza
Energia
Vital
Exaltada
Alegria
De viver
Um gesto
De
Gentileza
De
Fraternidade
Desinteressada
Estrela
Da manhã
E
Da noite
Destino
Incerto
Senso
Lúdico
Tropical
Nostalgia e a Saudade
Ausência
Eternamente
Presente
Sabe
A nostalgia
Contagia
Saudade
Riqueza
Que se junta
Saudade
Não
Se mata
Não
Se cura
Saudade
Dádiva
Divina
É coisa boa
Quanto mais
Melhor que
Nostalgia
Estilhaços
Andar
Por sobre
Onde
Se
Emocionar
De lembranças
Caminhando
Por sobre
Onde
Nem mais
Existe
O quê
Só
Nas lembranças
Resiste
Envelhecência
Emoção
Do que foi
Permanece
Num tempo
Que
Já não mais permaneceria
No silêncio
Como
Se nem fosse
Envelhecer
Refém
De momentos
Confere
Sentido próprio
Condensa
Memoráveis
Significados
Eternos
Voltando
Ausências
Em cada
Rua
Ausências
Em cada
Esquina
Ausências
Por onde
Passa
Ausências
A cada
Instante
Ausências
Por toda
Parte
Presenças
Que
Permaneçem
Nas lembranças
Que sempre
Ficam
Imaginando
Na pedra
De
Assuntá
Dominio
Pastoril
De Pan
De Vênus
Deusa
Da Beleza
Da graça
Universo
De alegorias
Dionísíaco
Exuberante
Em
Leveza
Suavidade
Do
Simples
SAUDADE!
Sentiu
Tristeza
Ouvindo
Acordes
De
Indefinida
Saudade
Saudade
De
Não sabe
O quê
Saudade
Do que
Ainda
Nem é
Saudade
Melancolia
Sempre
À espreita
O Choro e o Cheiro
Olha
Em frente
Para
Um lado
Para
O outro
Olha
Acima
Olha
Em baixo
Olha
Pra tudo
Quanto há
Olha
Mesmo
Até quando
Não
Há nada
Pra olhá
Olha sempre
Na esperança
De ter algo
Pra olhá
A Perda
Sentir
Harmonia
Do mundo
Força
Elemental
Hipnótica
Fruto
Do
Silêncio
Silêncio
Constrangedor
Olhar da janela
Matutina
Olhar pela varanda
Vespertina
A vida
Não para
É o sentimento
Ali está
Ele
Presente
Preservado