Pensamentos Fortes
Pássaro na Janela
E o tempo cuida, o tempo domina e mantém, você rega e o tempo passa, ela toma sol e não toma tempo,o tempo a seca em meio à seca, mas, o tempo toma o tempo que ela não és minha.
A redondeza e o Olhar
No tanto,por mais que entre tantos e poucos muitos,entretanto, " a geologia entra pelos pés", nada mais correto que isso, lógico que a literatura é a ponte, mas os pés, são quase os olhos da geologia, parecem até que estão na sola.
Em Sua Homenagem
Só me abro com ninguém, e ninguém merece me ouvir, ninguém me ouve e ninguém reclama, ninguém está ali e fica sempre à minha sombra, desde que descobri ninguém, descobri que nele posso confiar.
Raio Solar numa Fresta
Nada
Do que
Agora é
Sempre
Foi
Como
Agora
É
Nada
Do
Que agora
É
Será
Sempre
Como
Agora
É
Na dinâmica
Do Eterno
O Divino!
No marasmo
Da mesmice
O Inferno!
Mistérios
De fé!
Na dinâmica
De estados
De desordens
Ordenações
Emergem!
Teoria do caos
Instigante!
Atividade Explosiva
Ordenar
O caos
Direis
Quando
Tudo aponta
Para o cinza
Assustadora
Subtrativa
Síntese
Que possa
Ainda
De cor
Existir
Mitos
Oportunismo
Místico
Audácias
Do intolerável
Insensatez
Obscurantismo
do retrocedente
Divino
Parece
Ter
Desistido
De nós
Distorção Temporal
Encontrar
Celeste
Encanto
Magia
De encantado
Sonho
Pureza
Primeva
Esperança
Suave
Divino
Afagar
Ardente
Chama
Quimera
Na trilha
Em que
Anda
Procurar
Espaço
No passo
A passo
Do tempo
Que anda
E passa
Absolutismo do Monárquico Democrático
Não tem
O que
Fazer?
Não faça!
Aonde ir?
Não vá!
Nenhum
Pensamento?
Não pense!
Nada
Como
Fartura
De coisas
Simples
Vi-vendo
O futuro
Vai sendo
Presente
O presente
Vai sendo
Passado
O passado
Sempre
Presente
Minha mente
No passado
Ausente
Quartzo, martelo e Janela
Uma contradição
Metade verdade
Metade ficção
Dias passando
Com sua
Regularidade
Monótona
E só
Esperando
Quando muito
O Sol
Brilhar
Toalha no Varal
Nem bom
Nem mau
Nem bem
Nem mal
Tal qual
O belo
Se basta
Por ser
O que é
Como é
Enquanto é
Na Porteira
Na conhecida
Fabulosa
Fábula
Da formiga e
A cigarra
Respeito
A formiga
Mas sou muito
A cigarra
Que canta
E encanta
No desencanto
De qualquer canto
Branco Ocular
Das sementes
De maçã
Nas pedras
Do insondável
Que
Sempre é
Amar
Turbilhão
De
Emoções
Lúdica
Doçura
Delcioso
Sentir
Que
Mais
Não fora
Tão pouca
A vida
Então
No átimo
De um instante
Eternamente
Existir
Binóculo e Hospício
Serenou
Saudades
Dos olhos
De sempre
Ver
Experimentou
Eternidade
No breve
Instante
De eterno
Ser
Anoitecendo
Não precisavam
Dele
Não precisava
Deles
Sentiu-se
Livre
Para ir
Seguir
Principalmente
Não ir
Seguir
Se assim
For
Marginal
Finalmente
Livre
Para
Ser útil
Não sendo
Inútil
Ele não era ateu: ele era antideus.
O talvez de Deus estar só dormindo, talvez Deus esteja só dormindo!
Puro Pensar
Donos do enredo e da dimensão de absolutamente nada.
Absolutamente tudo é o que pensamos ser.
Puro pensar.
Para que sofrer com Schopenhauer, se temos Fernando Pessoa, esmiuçando minha reles existência divina e interpretação delas.
Meu corpo deitado na realidade
Sem palavras-chave. A chave da vida, do bem viveremos, sabemos e pensamos demasiadamente, e sentimos muito pouco.