Pensamentos filosóficos de Sócrates
Se todos os nossos infortúnios fossem colocados juntos e, posteriormente, repartidos em partes iguais por cada um de nós, ficaríamos muito felizes se pudéssemos ter apenas, de novo, só os nossos.
Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, exceto os deuses.
O amor é o impulso apaixonado de uma alma para a sabedoria e esta é ao mesmo tempo conhecimento e virtude.
[...]antes de querer conhecer a natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer-se a si mesmo.
Ninguém sabe, na verdade, se por acaso a
morte não é o maior de todos os bens para o homem, e
entretanto todos a temem, como se soubessem, com certeza,
que é o maior dos males.
O mais provável é que nenhum de nós saiba coisa alguma; mas alguns pensam saber, enquanto eu tenho consciência de que nada sei (…).
Pensar um pensamento pensante não é redundância é apenas um pensamento que difere do impensante pela transcendência do saber e pensar.
O que irrita na ignorância é precisamente isto: há pessoas que não são distintas nem sensatas, e se declaram satisfeitas. Ora, quem ignora que lhe falta algo, não sente necessidade de nada.
Havia coisas acerca das quais eu antes possuía um conhecimento certo, ao menos na minha opinião, e na dos outros. Pois bem, essa espécie de estudo chegou a produzir em mim uma tal cegueira que desaprendi até aquelas coisas que antes eu imaginava saber.
Achei que já sabia, já conhecia amplamente a mente humana, porém, a realidade mostra que a mente humana é um labirinto de emoções positivas sobrepostas por invariáveis emoções negativas, fazendo do homem um monstro envolto nas neblinas a vida.
"Se não sou escravo do ventre, do sono, da volúpia, é porque conheço prazeres mais doces que não deleitam apenas no momento, mas fazem esperar vantagens contínuas."
Casa-te: se tua mulher for bondosa, serás feliz; se for má, far-te-ás filósofo, o que não deixará de ser útil ao teu destino.
O tempo é inimigo do acomodado
e daqueles que deixam a sua felicidade para o depois, mesmo sabendo que o depois pode não chegar.
(Sócrates Di Lima)