Pensamentos Filosóficos de Amor

Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.

Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele.

Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem.

O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são.

O amor não se define; sente-se.

Até Deus tem um inferno: é o seu amor pelos homens.

Dos amores humanos, o menos egoísta, o mais puro e desinteressado é o amor da amizade.

Só pelo amor o homem se realiza plenamente.

Quanto mais amor temos, tanto mais fácil fazemos a nossa passagem pelo mundo.

O amor revela as qualidades sublimes e ocultas do que ama, - o que nele há de raro, de excepcional: nesse aspecto facilmente engana quanto ao que nele há de habitual.

Renunciar ao amor parecia-me tão insensato como desinteressarmo-nos da saúde porque acreditamos na eternidade.

O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios.

A sensualidade ultrapassa muitas vezes o crescimento do amor, de forma que a raiz permanece fraca e arranca-se facilmente.

Onde não intervém o amor ou o ódio, a mulher sai-se mediocremente.

Não há nada que não se consiga com a força de vontade, a bondade e, principalmente, com o amor.

O falar incessantemente por hipérboles só se adapta bem ao amor.

Os prazeres do amor jamais nos serviram. Devemos nos considerar felizes se não nos aborrecerem.

Onde amor e ódio não concorrem ao jogo, o jogo da mulher torna-se medíocre.

Atroz contradição a da cólera; nasce do amor e mata o amor.

O amor por um só é uma barbaridade: porque se exerce à custa de todos os outros. O mesmo quanto ao amor por Deus.